Do Blog do Magno
O banqueiro Roberto Setubal, dono do Itaú Unibanco, banco que se engajou, primeiro, na campanha de Marina Silva e, depois, na de Aécio Neves, além de ter fomentado um discurso alarmista contra o Brasil em publicações internacionais, agora é Dilma. Multado em R$ 18 bilhões pela Receita Federal no primeiro governo Dilma e um dos principais agentes da oposição, o Itaú Unibanco, apoia a presidente, pelo que sinaliza seu presidente Roberto Setubal, irmão de Neca Setubal, que se engajou diretamente na campanha de Marina Silva.
O banqueiro é empregador de economistas como Ilan Goldfajn, que fez campanha sistemática contra a política econômica, e Pedro Malan, que ajudou a articular críticas internacionais ao País, em publicações como Financial Times e The Economist.
Eis o que disse Setubal, à revista Istoé Dinheiro, após a vitória de Dilma:
”A campanha eleitoral que culminou com a reeleição da presidenta Dilma Rousseff foi um extraordinário momento na vida política do País, que fez a democracia sair fortalecida das urnas. O pronunciamento da presidenta foi muito positivo e a proposta de dialogar na busca de alinhamento para aprovação das reformas necessárias é extremamente importante para o futuro do País. O compromisso com o combate à corrupção e à impunidade reenfatizado por ela é muito bem recebido por todos os brasileiros. A importância da parceria com o setor produtivo e financeiro declarada pela presidenta também traz confiança e tranquilidade aos agentes econômicos, empresários e investidores. Finalizada a disputa eleitoral, acredito que todos devem trabalhar e colaborar com objetivo de melhorar o País. Este também é o compromisso do Itaú Unibanco, que reafirma sua confiança no Brasil, reforçado pela nossa crença num futuro melhor para a nação, sempre em torno da união e do diálogo, dos investimentos e de mais cidadania.”