O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) cumpre agenda em Pernambuco nesta quinta-feira (10) um dia após ter recebido uma boa notícia da Câmara Federal. É que o Conselho de Ética daquela Casa Legislativa decidiu arquivar uma representação feita contra ele por suposta “apologia à tortura”.
Foram 11 votos pelo arquivamento e apenas um a favor do parecer do relator, deputado Odorico Monteiro (PROS-CE), que pedia o prosseguimento das investigações. Bolsonaro foi denunciado ao Conselho de Ética porque no dia da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, em abril deste ano, prestou uma homenagem ao coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra (já falecido), único militar condenado no Brasil pela prática de tortura.
Ele disse que o Conselho de Ética lhe fez justiça porque deputado tem imunidade parlamentar, isto é, tem direito de externar livremente suas opiniões. O coronel Brilhante Ustra que comandou o DOI-CODI de São Paulo entre 1970 e 1974 durante o regime militar. Ele foi acusado de tortura, desaparecimento e morte de pelo menos 60 presos políticos. A representação contra ele foi protocolada pelo PV.