O Brasil está com baixo número de doadoras de leite materno. Se forem comparados os três primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2019, verificamos uma redução de 5% na quantidade de mulheres que doaram o seu leite para os Bancos de Leite Humano, ajudando a salvar vidas de crianças que nasceram prematuras e/ou com baixo peso e estão em uma Unidade Neonatal. Um dos motivos que pode ter afetado o número de doações de leite materno diz respeito a atual situação da pandemia do coronavírus na qual o país se encontra. Apesar de ser extremamente importante receber doações de leite materno, é importante saber que se você está com suspeita ou confirmação de Covid-19 ou reside com alguém que também está na mesma situação, não poderá doar, como explica a coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Janini Selva Ginani.
“Infelizmente, não. A doação de leite materno é recomendada apenas para mulheres que estejam plenamente saudáveis. Se você já for doadora e estiver com suspeita ou confirmação de COVID-19 deve suspender a doação durante o período em que estiver doente.”
O leite materno é o único alimento recomendado para ser ofertado para uma criança nos primeiros seis meses de vida, uma vez que é um alimento completo, de fácil digestão, rico em anticorpos e ajuda a proteger de muitas doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de diabetes, hipertensão, colesterol alto e obesidade na vida adulta. Qualquer quantidade de leite materno pode ajudar. Para se ter uma ideia, 1 ml de leite já é uma quantidade suficiente para manter nutrido um recém-nascido a cada refeição, dependendo do peso.
“Doe leite materno. Nessa corrente pela vida, cada gota faz a diferença”. Para mais informações, ligue 136 ou acesse o site saude.gov.br/doacaodeleite.