A Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) foi apresentada e discutida, nesta quarta-feira (17), no plenário da Casa Legislativa. A Lei que tramita na Câmara de Vereadores de Caruaru, estabelece quais serão as metas e prioridades orçamentárias para o ano seguinte (2023) e tem até o dia 30 de agosto para ser devolvida ao Poder Executivo. A propositura da audiência é do vereador Anderson Correia (PP). Estiveram presentes, parlamentares, representantes do Poder Executivo e lideranças comunitárias.
Na tribuna, o consultor do Centro de Estudos, Pesquisa e Assessoria em Administração Municipal (CESPAM), Gilvan George Galvão, apresentou as metas e prioridades da administração em quatro eixos: desenvolvimento humano, inclusão e direitos; desenvolvimento rural, econômico e economia criativa; desenvolvimento urbano, sustentabilidade e gestão do território da cidade; planejamento e governança, gestão participativa e transporte.
Entre os questionamentos e temas trazidos pelos participantes da audiência estavam: a falta de políticas públicas para a pessoa idosa; a situação dos comerciantes do calçadão Beira Rio, que estão reivindicando um local para continuar trabalhando, visto que há uma determinação judicial para que os mesmos sejam realocados; a falta de saneamento e manutenção nas estradas que dão acesso ao Loteamento Novo Mundo, bem como nas estradas da zona rural; a manutenção da estrutura das bandas escolares e a falta de investimento na cultura local.
O representante da Comunidade do Araçá, Rozano José de Jesus, falou do impacto que a falta de manutenção nas estradas da zona rural causam no turismo local e no transporte de alimentos para a cidade. De acordo com ele, um trecho de 35m² é o grande gargalo que impede a mobilidade entre a zona rural e a urbana. O representante da Associação dos Artistas de Caruaru, Cláudio Soares, falou sobre a falta de investimento na promoção da cultura local e suas produções, com destaque a precária infraestrutura do Teatro João Lyra Filho.
A secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Aline Portela, disse que foram feitas 5 plenárias de escuta à população, no âmbito rural e urbano e que as metas e prioridades estão dentro das demandas da população. Além disso, a gestora se colocou à disposição da população para mais esclarecimentos.