Neste sábado (25) acontece o ato simbólico Hora do Planeta, onde monumentos turísticos, empresariais e residenciais de diversas cidades do mundo apagam as luzes por uma hora em prol da conscientização do aquecimento global.

Caruaru está entre as mais de 70 cidades que irão aderir à campanha mundial, com a inclusão da Igreja de Santa Luzia, do Monte Bom Jesus e a fachada do Bloco “A” da prefeitura no ato, que terão as luzes apagadas entre 20h30 e 21h30. A autorização partiu do secretário de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural do município, Diogo Cantarelli, que assinou o termo de adesão que inclui os pontos da cidade como participantes em nome da prefeita Raquel Lyra.

O evento organizado pela Rede WWF é um ato simbólico no qual o mundo sinaliza sua preocupação com aquecimento global e tem o objetivo de chamar a atenção para as mudanças climáticas que estão ocorrendo no Planeta, além de exigir solução urgente para essa questão.

Atualmente, o Brasil tem enfrentado sérios problemas relacionados às mudanças do clima, como a seca do Nordeste, a diminuição de produção de alimentos ou o racionamento de água em plena temporada de chuvas no Distrito Federal. No ano passado, os municípios brasileiros apagaram mais de 505 ícones (entre monumentos, espaços públicos e prédios históricos) e se juntaram a 7000 cidades participantes em centenas de países.

Sobre a Hora do Planeta

A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas. Desde sua primeira edição, em março de 2007, o evento não para de crescer. O que começou como um ato isolado, em uma única cidade, Sidney, na Austrália, tornou-se uma ação global, envolvendo um bilhão de pessoas em mais de 7 mil cidades de 162 países e territórios.

Alguns dos mais conhecidos monumentos mundiais, entre eles, as pirâmides do Egito; a Torre Eiffel, em Paris; a Acrópole de Atenas e até mesmo a cidade de Las Vegas, já ficaram no escuro durante sessenta minutos. No Brasil, a Hora do Planeta acontece oficialmente desde 2009. Promovido pelo WWF-Brasil, o movimento reúne cidades, empresas e pessoas em todas as regiões do país

Wagner Gil

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.