Bancos não se animam a salvar Americanas e estremecem negociações

A recusa dos bancos credores em se transformarem em acionistas da Americanas estremeceu as negociações para a rolagem da dívida da companhia com as instituições financeiras. A percepção dos negociadores foi a de que a empresa tenta “dividir a conta”.

Uma das propostas colocadas à mesa era a de que os sócios injetassem R$ 6 bilhões na companhia e que os bancos credores entrassem com outros R$ 6 bilhões — a dívida da Americanas está estimada em R$ 40 bilhões. As ações da empresa fecharam, ontem, com baixa de 38,41%, a R$ 1,94. Só neste mês, os papéis da rede de varejo tiveram desvalorização de quase 80%.

A injeção do montante daria aos bancos uma fatia acionária da companhia, numa conversão proporcional às dívidas com cada instituição. Em termos nominais, os mais expostos são Bradesco, Santander, Itaú, Safra e BTG, que, na semana passada, tentou congelar um depósito de R$ 1,2 bilhão da Americanas.

Os bancos querem que os acionistas de referência — Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira — desembolsem algo entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões. Menos que isso, “nem pensar”, disse um banqueiro ouvido sob a condição de anonimato.

Uma das mostras de que as conversas entre bancos e a varejista subiu de tom desde a última sexta-feira foi a petição do BTG, na qual o banco de André Esteves argumenta que a Americanas é uma “empresa que tem fraude contábil em seu modelo de negócio” e assim, “não há função social subjacente que se possa preservar”.

Cautelar
No mesmo dia, a rede obteve no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) uma medida cautelar para evitar a execução de dívidas por 30 dias, inclusive o movimento do BTG. Parte dos envolvidos nas negociações soube da liminar da companhia pela imprensa, isso em meio a uma reunião tensa que acontecia entre os banqueiros e Sergio Rial, ex-presidente da empresa que agora atua como assessor dos acionistas, e terminou sem acordo.

O BTG, porém, voltou a se movimentar e fez mais uma petição à 4ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro — e levou o caso para a arbitragem em São Paulo. No novo pedido, os advogados do banco argumentam que o juiz do Rio bloqueou o pagamento de dívidas “induzido a erro pela narrativa simplória da Americanas”. Além disso, novamente usa o termo “fraude” para definir os problemas no balanço da companhia.

A avaliação de operadores do mercado é de que a empresa precisa sentar-se à mesa nas tratativas. Rial não tem mandato para tomar decisões pelos acionistas, e a visão dos bancos é a de que as negociação precisam se dar de forma mais direta. Por isso, há uma pressão para que alguém com esse poder de tomar decisões assuma as conversas.

Correio Braziliense

Lula dispensa 40 militares que atuavam no Palácio do Alvorada uma semana após atos terroristas

Após demonstrar desconfiança com os militares que atuam no governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dispensou 40 integrantes das Forças Armadas que atuavam na Coordenação de Administração do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. Lula e a primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, planejam se mudar para o local depois da viagem para a Argentina, no dia 25 de janeiro.

Também foram dispensados mais três militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que atuam na Coordenação-Geral de Operações de Segurança Presidencial.

As dispensas foram publicadas nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU). Além dos 40 militares do Palácio da Alvorada, foram dispensados o 2º tenente do Exército Brasileiro, Luciano Cerqueira de Araújo, e o cabo da Força Aérea Brasileira, Jasian Pereira Cardoso, que atuavam na Coordenação-geral da Administração das residências oficiais.

O segundo trabalhava na Granja do Torto, uma das residências oficiais, mas que era ocupada pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes no fim do governo de Jair Bolsonaro.

Na última semana, ao falar sobre os atos terroristas de 8 de janeiro, Lula acusou “gente das Forças Armadas” de ter sido conivente com a invasão do Palácio do Planalto e afirmou estar convencido de que as portas da sede do Executivo foram abertas para os golpistas. Ele disse ainda que não pode ficar “nenhum suspeito de ser bolsonarista raiz” no Palácio.

— Eu ainda não conversei com as pessoas a respeito disso. Eu estou esperando a poeira baixar. Quero ver todas as fitas gravadas dentro da Suprema Corte, dentro do palácio. Teve muito gente conivente. Teve muita gente da PM conivente. Muita gente das Forças Armadas aqui dentro conivente. Eu estou convencido que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar porque não tem porta quebrada. Ou seja, alguém facilitou a entrada deles aqui — disse Lula, durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, na quinta-feira.

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou em entrevista ao GLOBO no domingo que o GSI, responsável pela segurança dos prédios, será quase 100% renovado para “ter uma oxigenação”.

— O GSI está sendo mudado. Quase 100% dele será renovado para ter uma oxigenação, para botar pessoas com maior treinamento, com maior capacidade de ação e de reação. Temos que garantir um padrão de treinamento que permita proteger os três Palácios, símbolos das três instituições do Brasil.

Como o Globo mostrou, dos 80 integrantes de cargos de confiança que compõem o órgão, apenas sete foram exonerados desde a posse do petista — menos de 10% do total.

Hoje, o GSI é composto por cerca de 1.100 servidores — incluindo o pessoal da área administrativa —, sendo 80 integrantes de cargos de confiança. As mudanças promovidas até agora ocorreram de forma pontual na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial e em departamentos ligados à logística e à capacitação.

A maioria do efetivo do GSI é composta por militares das Forças Armadas, principalmente em áreas sensíveis como na segurança de autoridades e instalações. Mas também há civis que integram, em especial, as áreas administrativa e de planejamento.

Lula e Janja visitaram o Alvorada pela primeira vez em 3 de janeiro, quando avaliaram as condições do local. De acordo com a primeira-dama, havia infiltrações, janelas quebradas, danos em tapetes e sofás rasgados.

Em 4 de janeiro, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, visitou a residência oficial e afirmou ao GLOBO ter ficado “assustado” com o estado de conservação do palácio que, na descrição dele, mais “parecia um bunker”.

— Ao visitar a casa do presidente, fiquei assustado, porque parecia que não era uma residência presidencial. A sensação era de que parecia um bunker, várias salas com uma bateria de computadores, onde parece que trabalhavam várias pessoas. O ambiente todo estava arrumado não como uma residência do presidente da República, mas sim como se fosse um local de trabalho de combate — disse Costa na ocasião.

Ex-cunhada de Carla Zambelli é uma das golpistas identificadas nos atos terroristas de Brasília

Ex-namorada do deputado estadual eleito por São Paulo, Bruno Zambelli (PL), Daniela de Oliveira Manzoni foi identificada entre os golpistas que participaram dos atos terroristas em Brasília que culminaram na depredação das sedes dos Três Poderes no domingo (8).

No Instagram, ela compartilhou registros e fez uma live na área interna do Congresso Nacional. Posteriormente, Manzoni apagou suas contas, mas perfis do Twitter resgataram as imagens.

A advogada de Mogi Guaçu é sócia da Construvenda, uma empresa de construção. Em dezembro do ano passado, ela terminou o namoro com o irmão da deputada federal Carla Zambelli (PL). Bruno foi eleito deputado estadual em outubro com mais de 235 mil votos.

O Globo procurou o deputado Bruno Zambelli e aguarda posicionamento. A assessoria da deputada federal Carla Zambelli disse que a parlamentar não irá se pronunciar sobre o tema.

O Globo

Paulo Câmara e Geraldo Júlio voltam para o Tribunal de Contas de Pernambuco

Depois de dois mandatos consecutivos à frente do governo do Estado, Paulo Câmara (PSB) volta a atuar no Tribunal de Contas de Pernambuco, assim como o ex-prefeito do Recife e ex-secretário estadual de Desenvolvimeno Econômico Geraldo Júlio. Ambos são funcionários concursado do órgão.

Nos bastidores do PSB, no entanto, acredita-se que Câmara e Júlio irão sair em breve para novas atividades. Especula-se, já há algum tempo, que o ex-governador poderá assumir, ainda no primeiro bimestre, algum cargo no segundo ou terceiro escalão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Já Geraldo Júlio, pela proximidade que tem com o prefeito do Recife, João Campos (PSB), pode ser convidado para comandar alguma secretaria do executivo municipal.

Assessor de deputado estadual do PL é alvo de operação no RJ por financiar atos terroristas

Apontado como um dos financiadores dos ônibus que levaram golpistas até Brasília para os atos terroristas que culminaram na depredação da sede dos Três Poderes no último dia 8, o fundador da Associação Direita Campos, Carlos Victor Carvalho, de 34 anos, é alvo da operação da Polícia Federal em Campos dos Goytacazes.

Nomeado para o gabinete do deputado estadual Felippe Poubel (PL) em junho do ano passado, o fundador Campos é administrador de perfis de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais e ex-candidato a vereador, Carvalho ainda não foi preso. Nas eleições de 2020, ele concorreu ao pleito pelo Republicanos, mas obteve 2.292 votos e não foi eleito.

O perfil pessoal de Victor nas redes sociais tem mais de 50 mil seguidores e conta com postagens de apoio ao ex-presidente, assim como críticas a Lula (PT). No Instagram, ele tem como foto de perfil uma imagem em que faz o gesto de “arminha” com as mãos e se apresenta como “cristão, conservador, anticomunista e contra o aborto”. A conta é privada, mas seguida pelo deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).

Nesta segunda-feira, a Polícia Federal decretou a Operação Ulysses no intuito de cumprir três mandados de prisão e cinco de busca e apreensão contra suspeitos acusados de organizar e financiar os atos golpistas. A ação teve origem na investigação sobre lideranças envolvidas nos atos que bloquearam rodovias no Norte Fluminense.

O bombeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, de 52 anos, e Elizângela Cunha Pimentel Braga, de 48 anos, foram detidos. Carlos Victor Carvalho ainda não foi localizado. Os mandados de prisão de Júnior estão sob sigilo.

Candidato a deputado federal e fã de Daciolo
Preso na Operação Ulysses, o subtenente do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Roberto Henrique de Souza Júnior, de 52 anos, foi candidato a deputado federal nas eleições de 2018. Lotado em Guarus, no Norte Fluminense, ele disputou o pleito pelo Patriota, partido ligado à base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sob a alcunha de “Júnior Bombeiro” e obteve 1.260 votos.

Em agosto do ano passado, ele foi condenado pela Justiça Eleitoral por mau uso do fundo partidário. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio, o então candidato não prestou suas contas de campanha, motivo pelo qual foi obrigado a devolver R$ 4 mil.

Em 2011, o subtenente chegou a ser preso por participar de uma manifestação liderada por Cabo Daciolo. Na ocasião, o então 1° sargento e seus 429 colegas quebraram 12 viaturas e os portões do Quartel Central do Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) enquanto pediam melhores salários. Júnior tem 33 anos de corporação.

Ao Globo, o Corpo de Bombeiros do Rio informou que acompanha de perto a Operação. De acordo com a corporação, Roberto Henrique de Souza Júnior será conduzido ainda hoje ao Grupamento Especial Prisional da (GEP), em São Cristóvão, onde ficará à disposição da Justiça.

— O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro repudia veementemente quaisquer atos que ameacem o Estado Democrático de Direito. Será instaurado, ainda hoje, um Inquérito Policial Militar para apurar a participação do bombeiro da corporação em ataques contra o patrimônio público e em associações criminosas visando à incitação contra os poderes institucionais estabelecidos, o que é inadmissível — afirmou o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ, coronel Leandro Monteiro.

O Globo

Líder do Cidadania no Congresso diz que sigla será independente em relação ao governo Lula

A bancada do Cidadania na Câmara Federal, depois de uma reunião entre os atuais parlamentares e os novos deputados federais, decidiu declarar independência em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O líder do partido no Congresso, deputado federal Alex Manente, acredita que o caminho escolhido tem relação direta com os princípios da legenda.

“Temos obrigação com o nosso eleitor. O que defendemos é independência ao governo para poder votar de maneira adequada ao que a sociedade espera”, disse o parlamentar, afirmou Manente ao Diário do Diário do Grande ABC.

Segundo o parlamentar, o programa partidário do Cidadania é claro em defender justiça social, defesa da democracia, economia liberal e um estado mais enxuto, o que, no ponto de vista econômico, segundo o deputado, é diferente do que pensa Lula.

Atos Antidemocráticos
Na visão de Manente, os atos antidemocráticos do último dia 8, em Brasília, representam uma falta de responsabilidade com o processo democrático brasileiro. “A democracia é fazer valer a vontade da maioria, mesmo que não seja a sua, e respeitar isso. E aqueles atos demonstraram tentativa de golpe contra a vontade da maioria”, analisou.

O deputado acredita que defender a democracia não significa necessariamente apoiar o governo petista. “Não é o governo que sai fortalecido, e sim a democracia que está sólida. As pessoas estão confundindo. Vamos debater com o governo o que acreditamos e ele pensa contra, mas isso não significa que vamos impedir que o presidente Lula governe. São coisas diferentes”, acrescentou.

Para o deputado federal, o PSDB, que integra a federação partidária, também deverá definir pela independência na Câmara, tendo em vista também que as siglas apostam em um projeto nacional para 2026, que tem hoje como principal nome o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

Folhape

Aumento da expectativa de vida leva mercado a criar políticas de inclusão de idosos

A expectativa de vida da população brasileira segue em crescimento. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o tempo médio de vida chega aos 77 anos. Ainda de acordo com o órgão, em 2021, o grupo de pessoas com mais de 60 anos é de aproximadamente 14% da sociedade.

Pensar nessa parcela da população, que soma mais de 21 milhões de idosos e idosas, vai além das políticas de saúde e assistência. “Percebemos que a maioria das pessoas dessa faixa está ativa fisicamente e psicologicamente, tem condições de produtividade e é potencial consumidora de produtos e serviços”, avalia Juliana Pinheiro, especialista em Gestão de Pessoas, diretora da consultoria JP e coordenadora do Núcleo de Apoio Psicológico da Faculdade Nova Roma.

Isso significa dizer que são também profissionais que podem continuar atuando no mercado de trabalho, seja na mesma área ou migrando para uma nova. “É uma geração com competências riquíssimas. São pessoas maduras, com maior capacidade de gestão emocional, alto nível de comprometimento e senso de acabativa, além de poderem se dedicar mais ao trabalho sem sacrificar o acompanhamento dos filhos que já devem estar adultos”, comenta.

Pensando nisso, a MRV, empresa do Grupo MRV&CO, criou o Programa 60+ para credenciar esse grupo etário que deseja atuar como corretor imobiliário autônomo. A iniciativa tem o apoio da Maturi, plataforma pioneira no Brasil, que reúne oportunidades de parcerias, desenvolvimento pessoal, capacitação profissional, empreendedorismo e networking, com o objetivo de conectar pessoas maduras e experientes em busca de atividade e ocupação entre si e com empresas.

Nesta primeira etapa do programa o foco é o credenciamento de profissionais autônomos. “A MRV oferece suporte, com treinamentos gratuitos on-line e presenciais, além de auxílio no processo de habilitação para o exercício da profissional, caso ainda não tenha. O trabalho de corretor de imóveis tem uma conexão muito grande com o público 60+. Isso porque permite autonomia e o equilíbrio com outras atividades, além de gerar renda”, enfatiza Thiago Ely, diretor comercial da MRV. A meta da empresa é triplicar o número de corretores autônomos com idade superior a 60 anos para parcerias de venda.

Em Pernambuco, o credenciamento acontece para atuação na Região Metropolitana do Recife e em Caruaru, onde a MRV possui empreendimentos. Para se inscrever, é preciso acessar o link https://mrv.vc/cadastro60mais, realizar o cadastro e escolher a cidade de interesse.

A contratação de longevos também virou política na Martorelli Advogados. Em iniciativa pioneira no mercado advocatício brasileiro, o escritório criou o Programa Longevidade, que tem por objetivo a contratação de estudantes de Direito com mais de 55 anos que ingressarão como estagiários.

“O programa não celebra apenas a nossa tradição em desenvolver os profissionais, mas traz consigo também uma resposta de inclusão e de respeito às pessoas nos seus mais diversos ciclos de vida”, explica a advogada Ana Vasconcelos, líder do Comitê de Diversidade e sócia da área de Direito de Família de Martorelli Advogados.

Além de promover a inclusão, possibilitar a autoestima e independência dos idosos e idosas, o engajamento das companhias pode impactar também no ganho da diversidade interna e desempenho no mercado. “As empresas que investirem em mapear posições que requeiram essas competências e também componham times intergeracionais, possibilitando essa troca e estimulando a diversidade também nesse quesito, tendem a ganhar maior equilíbrio e ambientes mais saudáveis”, defende Juliana.

Ingressos da partida Porto x Santa Cruz

A diretoria do Clube Atlético do Porto definiu os valores dos ingressos para o confronto contra o Santa Cruz, nesta quarta-feira (18), a partir das 21h, no estádio Luiz Lacerda, pela quarta rodada da primeira fase do Campeonato Pernambucano Série A1 2023.

Para a torcida do Porto serão oferecidos 1.100 ingressos para arquibancada pelo valor promocional de R$ 30. Após o esgotamento dessa carga, o bilhete custará: R$ 60. Já para a torcida do Santa Cruz serão disponibilizados 2.900 ingressos também pelo preço promocional de R$ 30 para a arquibancada (tobogã) e 700 para o setor de cadeiras no valor de R$ 50.

Idosos com idades a partir dos 65 anos e crianças a partir dos 10 anos não pagam ingressos, ou seja, terão entrada gratuita.

As vendas serão iniciadas a partir das 14h30, no dia do jogo, nas bilheterias do Central. A entrada ao Lacerdão pela torcida do Porto ocorrerá, através do portão 8, na Rua Campo Sales. Já a torcida do Santa entrará pelos portões 4 e 5, na Rua José Leão, sendo para o tobogã, e na Avenida Agamenon Magalhães, portão 2, para as cadeiras.

Brasil registra 12,6 mil novos casos de covid-19 em 24 horas

Pedestres na Avenida Paulista durante frente fria.

O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (16) novos números da pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 12,6 mil novos casos da doença e 67 óbitos.

Desde o início da pandemia, o país acumula 36,6 milhões de casos confirmados da covid-19 e 695,4 mil mortes registradas. O número de pacientes recuperados soma 35,5 milhões.

O estado de São Paulo tem o maior número de registros de covid-19 e de mortes em consequência da doença – 6,3 milhões de casos e 177,7 mil óbitos. Em seguida, aparecem Minas Gerais (4,1 milhões de casos e 64,6 mil óbitos); Rio Grande do Sul (2,9 milhões de casos e 41,6 mil óbitos) e Paraná (2,8 milhões de casos e 45,8 mil óbitos).

Boletim covid-19 de 16 de janeiro
Boletim covid-19 de 16 de janeiro, por Ministério da Saúde

Vacinação

Segundo o vacinômetro do Ministério da Saúde, 500 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas no país, sendo 181,7 milhões da primeira dose e 164,2 milhões da segunda, além de 103 milhões da primeira dose de reforço e 40,9 milhões do segundo reforço.

ABI pede à PGR apuração de ataques a jornalistas durante atos golpistas em Brasília

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) pediu ao procurador-geral da República, Augusto Aras, a abertura de investigação para identificar responsáveis por agressões a jornalistas durante os atos golpistas em Brasília no domingo (8).

A entidade apresentou o pedido na última sexta-feira (13), cinco dias após a invasão e os atos de vandalismos no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de pedir empenho na identificação de agressores, a ABI pede a Aras que, após o período inicial de apuração, abra inquérito para “estabelecer mecanismos de responsabilização” dos suspeitos. O inquérito serviria como base para o pedido de abertura de uma ação civil pública contra os acusados.

Os ataques, na avaliação da associação, “não só violaram o Estado Democrático de Direito, mas também outras garantias constitucionais, como a liberdade de imprensa”.

“É por meio da imprensa que a população tem acesso a uma informação verdadeira, sem qualquer tipo de censura ou restrição. Este direito à liberdade de imprensa é um dos maiores pilares da sociedade, sendo um dos direitos e garantias fundamentais da nossa Carta Magna”, afirma a ABI, em documento assinado pelo presidente da ABI, Octávio Costa, e pelos advogados Carlos Nicodemos e Andréa Pinto.