Desemprego cai para 12,1%, aponta última pesquisa do IBGE

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta terça-feira (28/12) pelo Instituto Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a taxa de desocupação caiu para 12,1% no trimestre encerrado em outubro. Na comparação com o trimestre anterior, a queda é de 1,6 ponto percentual.

“O Rendimento Médio Real Habitual está no pior nível da série iniciada em março de 2012, em R$ 2.449. Mais emblemático que isso é quando observamos a massa salarial, ou seja, a quantidade de “dinheiro na mesa” por assim dizer. Estamos no mesmo patamar do pior momento da crise da pandemia e neste sentido de pouco adiantou o esforço feito pelo governo uma vez que o que foi dado com uma mão foi retirado com a outra via inflação”, observa André Perfeito.

A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, afirma que a queda na taxa de desocupação está relacionada ao crescimento da ocupação, como já vinha acontecendo nos meses anteriores. “O aumento no número de ocupados ocorreu em seis dos 10 grupamentos de atividades, a exemplo do comércio, da indústria e dos serviços de alojamento e alimentação.”

Segundo Beringuy, com esse crescimento, o nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, subiu para 54,6%, o maior desde o trimestre encerrado em abril do ano passado.

Os dados mostram também um aumento na ocupação foi impactado pelo número de empregados com carteira de trabalho no setor privado, que chegou a 33,9 milhões, crescimento de 4,1% frente ao trimestre anterior. A coordenadora explica que isso significa 1,3 milhão de pessoas a mais.

“Do aumento de 3,3 milhões de pessoas na ocupação, 40% são trabalhadores com carteira assinada no setor privado. Essa recuperação do trabalho formal já vem ocorrendo nos meses anteriores, desde o trimestre encerrado em julho. Então, embora o emprego com carteira no setor privado ainda esteja em um nível abaixo do que era antes da pandemia, vem traçando uma trajetória de crescimento”, explica a coordenadora.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), na ultima semana, mostrou que o Brasil gerou 324.112 empregos com carteira assinada em novembro. Ao todo, segundo a pasta, o país registrou em novembro 1.772.766 de contratações e 1.448.654 de demissões. O resultado mostra piora na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram abertas 376.265 vagas formais. Contudo, foi o melhor resultado mensal desde agosto deste ano, quando foram criados 275.284 empregos com carteira assinada.

Setor privado

O levantamento apresenta que no setor privado, o contingente de empregados sem carteira subiu 9,5% (ou 1,0 milhão de pessoas). Essa categoria, no trimestre encerrado em outubro, somava 12 milhões de trabalhadores. No mesmo período, o número de trabalhadores domésticos sem carteira cresceu 8,0%, e o de empregadores sem CNPJ, 7,4%. Com isso, a taxa de informalidade chegou a 40,7%, o que corresponde a 38,2 milhões de trabalhadores informais no país.

Com o crescimento da ocupação sendo influenciado pelo trabalho informal, o rendimento real habitual caiu 4,6% e chegou a R$ 2.449. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a queda foi de 11,1%. Já a massa de rendimento foi de R$ 225 bilhões e permaneceu estável frente aos dois trimestres anteriores.

“Apesar de haver um crescimento significativo da ocupação, a massa de rendimento permanece estável. Isso acontece porque o rendimento do trabalhador tem sido cada vez menor — seja porque a expansão do trabalho ocorre em ocupações de menor rendimento, seja pelo avanço da inflação nos últimos meses”, diz a coordenadora.

Os trabalhadores por conta própria aumentaram em 2,6%, chegando ao contingente de 25,6 milhões. São 638 mil pessoas a mais nesta categoria. Já o aumento dos trabalhadores domésticos foi de 7,8% também no confronto com o trimestre encerrado em julho, o que representa uma adição de 400 mil pessoas. A maior parte desse aumento também veio do trabalho informal: 308 mil foram contratados sem carteira de trabalho assinada.

Aumento na ocupação é influenciado pelo comércio

O número de ocupados no comércio cresceu 6,4%, o que representa 1,1 milhão de pessoas a mais trabalhando no setor. Já o aumento da indústria foi de 4,6%, ou mais 535 mil pessoas. No mesmo período, mais 500 mil pessoas passaram a trabalhar no segmento de alojamento e alimentação (11,0%). Na construção, houve crescimento de 6,5% na ocupação (ou 456 mil pessoas).

“Na comparação com o trimestre anterior, dos dez grupamentos de atividades, seis tiveram crescimento na ocupação e os demais ficaram estáveis. Quando comparamos com o mesmo trimestre do ano anterior, nove apontaram crescimento significativo. Isso indica que a conjuntura econômica do trimestre encerrado em outubro é muito diferente do mesmo período do ano passado. A recuperação já mostra um cenário muito mais favorável para a ocupação”, afirma Beringuy.

Correio Braziliense

Centro de Inclusão é inaugurado em Agrestina

Foi inaugurado na manhã de ontem (27), em Agrestina, o Centro de Inclusão da Secretaria de Educação e Esportes, um núcleo criado para atender as escolas e os estudantes da Rede Pública de Ensino com dificuldades no processo de aprendizagem.

Agrestina já possui um importante trabalho voltado para a inclusão social e referência na região, através da Associação dos Pais e Alunos dos Excepcionais (APAE), e agora ganha mais um aliado na construção de uma sociedade mais inclusiva.

O equipamento funcionará como uma casa de apoio e atendimento ao aluno com dificuldades de aprendizagem, seus pais e professores. Contará com uma equipe multidisciplinar composta de profissionais nas seguintes especialidades: psicopedagogia, neuropsicopedagogia, psicanálise, psicologia, e em breve contará também com acompanhamento em Assistência Social. “O Centro de Inclusão é para fortalecer os alunos, pais e educadores, identificar os que estão com déficit de aprendizagem, e trazer para cá (o centro) os que precisam de um atendimento específico”, disse a secretária de Educação de Agrestina, Fátima Lira.

O Centro de Inclusão de Agrestina fica localizado na Avenida Severino Pimentel Magalhães, centro, ao lado do Colégio Constantino.

Prefeitura de Caruaru recebe doação de mil cestas básicas

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH), recebeu, na última segunda-feira (27), mil cestas básicas da rede Assaí Atacadista.

As cestas reforçarão os benefícios eventuais já destinados às famílias em situação de vulnerabilidade social, que são acompanhadas pelos serviços socioassistenciais do município.

“Diante do crítico momento social que estamos enfrentando, essa é uma importante parceria. Somadas aos esforços já adotados pela Prefeitura, essas cestas básicas contribuem para a solidificação das intervenções junto às famílias. Nossas equipes não medirão esforços para que os beneficiários recebam as cestas o mais rápido possível”, disse o Secretário da SDSDH, Carlos Braga.

Wolney Queiroz entrega ambulâncias para Caruaru

Em solenidade no Palácio das Princesas, sede do Governo de Pernambuco, o deputado federal Wolney Queiroz entregou, na manhã desta terça-feira (28), duas ambulâncias para Caruaru.

Os veículos foram adquiridos através de emendas parlamentares e devem reforçar a assistência emergencial do município. As chaves foram entregues à secretária executiva da Atenção Especializada de Caruaru, Domany Cavalcanti.

O ato também contou com as presenças do Governador Paulo Câmara e de André Longo, Secretário Estadual de Saúde. “Estamos felizes porque essas ambulâncias são equipamentos importantes e servirão à população de Caruaru. Com essa doação apoiamos a gestão municipal para fortalecer a rede de saúde”, destacou o parlamentar.

Laura Gomes realiza retrospectiva do mandato em 2021

 

A deputada estadual Laura Gomes, PSB, faz um balanço das ações realizadas através do mandato no ano de 2021, destacando resultados alcançados por meio de emendas, projetos de lei e indicações. Ela destaca que politicamente, o ano foi muito difícil, com várias crises assolando nosso estado e País e principalmente geradas pelo governo federal, conforme disse.

A parlamentar acredita que mesmo diante do cenário adverso com tanto desemprego, fome, violência, corrupção, está sendo aberto um caminho de mudança e afirma: “É hora de preparar nossos pés e sair de porta em porta, beco a beco, rua a rua, cidade a cidade e rejeitar o presidente Bolsonaro, recordista em notícias crime, assim como quem o apoia”.

 

Líder do PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco, assumindo o mandato como suplente, neste ano de 2021, a deputada explica que buscou com a equipe e parceiros, otimizar a entrega de resultados. Procuramos fazer quatro anos em um, atuando com garra, força e determinação para lutar e continuar na luta pelos pernambucanos e pernambucanas, esclareceu. Coerente com seu histórico navida pública, Laura Gomes reforçou compromisso com a inclusão, defesa de direitos das mulheres, pessoas idosas, com deficiência, população LGBTQIA+, enfrentamento à discriminação racial, além de ações no campo ambiental e da sustentabilidade. O detalhamento das ações estarãodisponíveis a partir de hoje, nas redes sociais e no site da parlamentar. Confira uma síntese do balanço de ações realizada pelo mandato da deputada Laura Gomes em 2021:

 

Emendas: 07 entre elas destaca-se o investimento de R$ 500 mil para equipagem do Hospital da Mulher do Agreste.

 

Projetos de Lei: 12 indicações de projetos de lei, como o que garante a doação a estudantes da rede pública de ensino, de tablets e smartphones apreendidos pela polícia.

 

Indicações: Foram 35 indicações entre elas destacam-se acriação do auxílio para órfãos da Covid, pavimentação da PE 78 que liga Passira a Gravatá, e a construção de Escola Estadual no Alto do Moura em Caruaru.

 

Finalizando a retrospectiva, Laura declara: “Foi um ano que pudemos mostrar o que diz o ensinamento do Papa Francisco: Os rios não bebem sua própria água, as árvores não comem seu próprio fruto, o sol não brilha para si mesmo e as flores não espalham sua fragrância para si. Viver para os outros é uma regra da natureza, a vida é boa quando valorizamos a felicidade, sendo muito melhor quando temos pessoas felizes pelos nosso feitos”, finalizou

Rodrigo Pinheiro participa da 1° prestação de contas das ações voltadas para a zona rural

O vice-prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, esteve na manhã desta terça-feira (28), no Bacos Recepções em uma ação inédita: a prestação de contas das ações desenvolvidas pela administração municipal na Zona Rural de Caruaru.

Acompanhado por vereadores, secretários e lideranças, Rodrigo fez um balanço das iniciativas promovidas pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) desde janeiro de 2017 até dezembro de 2021. “A gestão da prefeita Raquel Lyra saiu de dentro do gabinete e inovou, dando à Zona Rural a atenção que sempre mereceu! A qualidade e o cuidado de uma obra feita na cidade é a mesma na zona rural!”, ressaltou.

Cerca de 3 mil km de estradas passaram por manutenção ou foram calçadas e foram executadas diversas obras na saúde e educação, como a entrega e requalificação de escolas e unidades de saúde espalhadas nos 4 distritos. Já com relação ao problema do abastecimento de água, a Prefeitura de Caruaru disponibilizou carros-pipa para mais de 33 mil famílias. “Nós tivemos a coragem de colocar a máquina da prefeitura para trabalhar em prol da zona rural.”

Rodrigo Pinheiro e o secretário de Desenvolvimento Rural, Bruno França, também destacaram o incentivo à produção no campo, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que juntos, investiram mais de R$ 1 milhão de reais aos produtores rurais de Caruaru, beneficiando mais de 45 mil estudantes. Além do cuidado com os rebanhos como ações contra a febre aftosa e a brucelose, e a implantação do Centro de Apoio ao Pequeno Produtor Rural e a Feira da Agricultura Familiar.

Rodrigo Pinheiro, ainda lembrou a construção de mais de 400 casas para a população da Zona Rural. “Foram muitos os avanços no campo nos últimos 5 anos. Mas é certo que ainda há muito a ser feito. E o trabalho continua para levar mais dignidade e desenvolvimento aos 4 distritos da nossa zona rural”, enfatizou.

Censo 2022: IBGE abre mais de 200 mil vagas em todo o Brasil

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) faz primeiro teste preparatório do Censo Demográfico 2022, na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu mais de 200 mil vagas para trabalhar no Censo 2022. A maioria (183.021) são para recenseadores que vão trabalhar na coleta de informações. As inscrições vão até dia 29 de dezembro.

Quem pretende se candidatar a recenseador precisa ter nível fundamental completo e, no ato da inscrição, o candidato deverá escolher a área de trabalho e em qual cidade realizará a prova. A taxa para participar da seleção é de R$ 57,50 e pode ser paga até 25 de janeiro. A prova será aplicada na manhã do dia 27 de março de 2022. 

A ideia da autarquia é que os moradores se inscrevam no processo seletivo para poderem atuar nas imediações de sua própria área. Por exemplo, para a cidade do Rio de Janeiro, há 6.480 vagas em 70 áreas de trabalho, inclusive em comunidades como Complexo da Maré (120 vagas), Vigário Geral (113), Rocinha (65), Complexo do Alemão (60), Cidade de Deus (35), morro do Borel (8) e Vidigal (6).

Como os recenseadores são remunerados por produtividade, o IBGE preparou um simulador online, que calcula quanto o profissional vai receber de acordo com a quantidade de residências visitadas e pessoas recenseadas, considerando ainda a taxa de remuneração de cada setor censitário, o tipo de questionário preenchido (básico ou amostra) e o registro no controle da coleta de dados. A jornada de trabalho recomendável para os recenseadores é de, no mínimo, 25 horas semanais.

Outras oportunidades

Também estão abertas 18.420 oportunidades para agente censitário supervisor (ACS) e 5.450 para agente censitário municipal (ACM), ambas de nível médio. Para essas funções, a taxa de inscrição é de R$ 60,50, que deverá ser paga até 25 de janeiro. A prova também será realizada em 27 de março, mas na parte da tarde.

Os salários são de R$ 1.700 para agente censitário supervisor e R$ 2.100 para agente censitário municipal. Também terão direito a auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio pré-escola, férias e 13º salário proporcionais, de acordo com a legislação em vigor e conforme o estabelecido no edital. A taxa de inscrição é de R$ 60,50 e pode ser paga até 25 de janeiro. 

Outros dois editais disponibilizaram 1.781 vagas de nível médio para agente censitário de administração e informática (ACAI) e 31 para coordenador censitário de área (CCA). As inscrições custam R$ 44 para ACAI e de R$ 66 para CCA, e podem ser feitas até 10 de janeiro de 2022 no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC). 

Os salários são de R$ 1.700 para ACAI e de R$ 3.677,27 para CCA, com jornada de 40 horas semanais, sendo oito horas diárias para ambas as funções. 

Inscrições 

As inscrições para recenseador e agentes censitários podem ser feitas no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Vale ressaltar que os processos seletivos permitem a solicitação da isenção do pagamento da taxa de inscrição para pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico.

Para recenseador, o pedido deverá ser feito até o dia 29 de dezembro. Após o envio dos dados e documentação necessária, a solicitação passará por uma análise da organizadora. O resultado preliminar dos pedidos de isenção de taxa sairá no dia 11 de janeiro, cabendo recursos nos dias 12 e 13 de janeiro. No dia 24 de janeiro, sai o resultado definitivo. Caso o pedido de isenção seja indeferido, o candidato poderá pagar a taxa total até o dia 25 de janeiro.

Diante de um cenário de instabilidade, o que empreendedores devem projetar para 2022?

Em meio a um cenário de instabilidade – decorrente das situações geradas pela pandemia da Covid-19 e suas variantes – é preciso que os micro e pequenos empreendedores fiquem atentos e utilizem a experiência adquirida com o período de fechamento parcial ou total do comércio, a depender do ramo de atuação e modalidade de trabalho, para traçar um planejamento estratégico para 2022 e evitar possíveis surpresas negativas. Levando isso em conta, o especialista em Gerência Regional de Vendas, Kenys Bonatti – também diretor da Unidade Caruaru da Faculdade Nova Roma (FNR) – orienta os empreendedores a se anteciparem a qualquer situação.

Segundo Kenys Bonatti, é comum os empreendedores, principalmente os pequenos, deixarem de lado algumas ferramentas importantes, a exemplo do que aconteceu com os comerciantes com a repentina chegada da pandemia. Ele afirma que, por mais que esses tivessem um controle de cadastro, a maior parte não tinha dados completos dos clientes e quando se tem um sistema ou uma planilha com nome, telefone, endereço, e-mail e data de nascimento do cliente, por exemplo, há a possibilidade de se montar estratégias. “A empresa pode usar essas informações para gerar o seu conteúdo e a sua comunicação. Pode utilizar as datas de aniversários para o desenvolvimento de uma campanha especial de concessão de voucher de compras para o mês relacionado ao aniversário do cliente”, explica o especialista ao acrescentar que essa é uma das ferramentas que os micro e pequenos empreendedores podem utilizar.

Trazendo isso para a parte do planejamento estratégico, Bonatti diz que o empreendedor deve se perguntar quais são as ferramentas que pode utilizar e quais informações precisa para garantir o fluxo de vendas, independente de se estar em um cenário de recuperação ou em um panorama no qual possa voltar a ser atingido (por algum tipo de fechamento ou redução de acesso das pessoas às empresas). Assim, o ideal é que o empreendedor se reúna com a equipe e trace estratégias. “Vamos supor que seja uma equipe familiar – na qual trabalhem o casal e os filhos. É importante que se pense em conjunto, se realize um brainstorming, um turbilhão de ideias, colocando todas na mesa. Lembrando que todas são válidas e, às vezes, a mais simples é a melhor. Então, todas devem ser consideradas e levados em consideração os pontos positivos e negativos”, pondera também o especialista em Gerência Regional de Vendas.

Para 2022, como planejamento estratégico, Bonatti aconselha que os empreendedores façam um levantamento de tudo o que sentiram falta e do que tiveram maior dificuldade durante as restrições decorrentes da pandemia da Covid-19. “Ou seja, eu estava trabalhando e a minha empresa fechou. Quais foram os pontos de tensão que eu tive? Foi contato com o meu cliente? Foi entrega? Foi logística? Foi produção? Coloque esses pontos na mesa e relacione o que poderia ter sido feito para evitar cada ponto”, pontua. Ele segue detalhando: “por exemplo, logística: eu não tinha entregador; tive que contratar. Não tinha os meus produtos no marketplace. Não tinha cadastro em uma plataforma. É preciso projetar isso. Pensar grande e pensar pequeno dá o mesmo trabalho. Então, é importante que as pequenas empresas pensem grande. Pensem em estar em marketplaces, para que possam ampliar o escopo de produção ou o escopo de venda e/ou de produção”, considera.

Ministério da Saúde destina R$ 243 mi a Estados e DF para cirurgias eletivas

Portaria do Ministério da Saúde estabeleceu o repasse de R$ 243 milhões a Estados e ao DF para a retomada das cirurgias eletivas nos hospitais da rede pública. 

Cirurgias eletivas são aquelas agendadas em data facultada pelo paciente ou cirurgião.

Os recursos serão em parcela única para o Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde – Grupo de Atenção Especializada (MAC). O ministério utilizou o critério de proporcionalidade populacional. 

São Paulo (R$ 53 milhões), Minas Gerais (R$ 24,4 milhões), Rio de Janeiro (R$ 19,9 milhões) e Bahia (R$ 17,2 milhões) receberão as maiores quantias. A distribuição desses recursos para os municípios ficará a cargo de deliberação de cada Comissão Intergestores Bipartite.

Segundo representantes dos secretários estaduais e municipais de saúde, esse dinheiro irá “fortalecer” as secretarias no reestabelecimento desse tipo de procedimento, prejudicado pela pandemia de Covid-19. Em nota conjunta, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) afirmaram que o cenário “demandou a organização da rede voltada para a pandemia, assim como pela escassez na oferta de insumos e medicamentos para atendimentos aos procedimentos eletivos”. 

Apenas em Minas Gerais, Secretaria de Estado de Saúde estima que cerca de 370 mil cirurgias eletivas estejam na fila.

Dados do Conselho Federal de Medicina (CFM) apontam que a pandemia inviabilizou ou adiou 2,8 milhões de cirurgias eletivas em 2020. Procedimentos como a cirurgia de catarata, hérnia, vesícula, varizes e postectomia estão entre os mais afetados. 

Para o vice-presidente do CFM, Donizetti Giamberardino, ainda vai levar tempo para que os atendimentos eletivos sejam normalizados. “Vai ser necessário, além de 2022, para nós recuperarmos todos esses atendimentos, todo acompanhamento e monitoramento das doenças prevalentes, toda realização de diagnósticos em câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial”.
 

Fonte: Brasil 61