Nesta sexta-feira (26), a Federação PSOL-Rede de Pernambuco estabeleceu a política de alianças para as eleições deste ano. A Federação não irá compor coligações ou subir no palanque da direita, do bolsonarismo e das candidaturas da governadora Raquel Lyra (PSDB)
A deliberação foi realizada após longo processo de debate entre ambas agremiações. A decisão seguiu a política nacional de alianças da Federação.
“O PSOL tem um papel fundamental de apresentar uma opção à esquerda para o eleitor pernambucano. É necessário que o partido construa alternativas populares nos municípios do estado”, disse o presidente estadual do PSOL, Samuel Herculano, que completou: “temos trabalhado com muito zelo para construir essa ferramenta chamada PSOL junto à Federação. Nosso horizonte é definido pelos nossos princípios”.
O presidente estadual da Federação PSOL/ Rede Sustentabilidade, Jerônimo Galvão, afirma que a deliberação é necessária para garantir unidade e coesão às alianças políticas em todo o estado. Além disso, ele condena qualquer movimento político contrário aos princípios nacionais da Federação PSOL / Rede Sustentabilidade.
“Nesta Federação, primamos por seguir os ritos cristalizados no nosso Estatuto. Se até os partidos, com toda sua capilaridade, não podem descumprir as deliberações estabelecidas, um dirigente, de forma individual, muito menos poderá. A Federação condena qualquer coligação fora do arco deliberado e não aceitará insubordinação. Por exemplo, em Salgueiro, a Federação PSOL/Rede não subirá no mesmo palanque de Miguel Coelho (UB) e Mendonça Filho (UB), quadros tradicionais da direita pernambucana.” afirmou Jerônimo.
Na deliberação sobre a política de alianças, apenas foi permitida uma maior flexibilidade nos municípios em que a Rede Sustentabilidade é maioria na Federação e tem polarização no contexto político municipal.