Vacinação contra a gripe chega a jovens privados de liberdade em Pernambuco

De forma paralela à vacinação contra a Covid-19, outra campanha nacional de imunização também está abrangendo o sistema socioeducativo: a da gripe. Desde o início de junho, cerca de 200 socioeducandos e socioeducandas já receberam o imunizante em Pernambuco, por meio de uma articulação entre o Eixo Saúde da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e as secretarias de Saúde do Estado e dos municípios onde a instituição tem unidades. A previsão é de que, gradativamente, a aplicação de doses alcance a totalidade desse público, que é composto por 772 adolescentes e jovens privados de liberdade.

A campanha já passou por unidades como os Centros de Internação Provisória (Cenip) Recife e Santa Luzia e os Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) Santa Luzia, Jaboatão dos Guararapes e Vitória de Santo Antão. Já os servidores dessas e de outras unidades da Funase, instituição vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) de Pernambuco, estão sendo orientados a procurar postos de vacinação em seus municípios de domicílio ou de trabalho. Vale lembrar que a vacina contra a gripe não protege contra o novo coronavírus, nem a da Covid-19 protege contra a gripe. Por isso, é importante receber os dois imunizantes, desde que respeitado o intervalo de, pelo menos, 14 dias entre a aplicação das doses.

A presidente da Funase, Nadja Alencar, ressalta as articulações e os esforços que têm sido feitos para garantir o acesso do público do sistema socioeducativo à imunização. “No caso da vacina contra a Covid-19, temos avançado em um bom ritmo e já atingimos servidores de todas as nossas unidades. Em algumas delas, os jovens maiores de 18 anos também já foram imunizados. Naquelas em que isso não ocorreu, a vacina aplicada tem sido a da gripe, que atende também os que são menores de 18 anos, que sempre estiveram entre os grupos da campanha. Acreditamos que o impacto dessas ações de cuidado serão muito positivos”, avalia.

Caso da suástica: A Democracia me permite fazer tudo?

O recente episódio do jovem utilizando suástica em um shopping center do Brasil gerou uma calorosa discussão acerca do Direito de Liberdade. A questão colocada tem sido: o direito à liberdade de expressão me permite defender e propagar todo tipo de conteúdo?

A resposta é “não”! Já está consolidado que todo direito é relativo. Ou seja, meu direito de liberdade tem um limite, qual seja, o direito de outra pessoa ou os valores defendidos pela Constituição de 1988. Se alguém se utilizar da liberdade de expressão para defender valores antidemocráticos ou ofender o direito de alguém está extrapolando o direito de liberdade de expressão. “Age de maneira que tuas ações possam se tornar universais”, dizia Kant. “O direito de liberdade de expressão tem como limite a ofensa aos direitos fundamentais”, diz nosso Direito.

Especificamente no caso da apologia ao nazismo, do episódio do fim de semana, existe uma vedação expressa na Lei n. 7.716/1989, artigo 20, § 1º: “Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa”.

Isso se deve ao fato de os países do Pós-Segunda Guerra, depois das desumanidades cometidas pelos Estados envolvidos no conflito, terem que criar mecanismos de defesa para as democracias e os direitos fundamentais.

Dessa maneira, o Estado Democrático tem a obrigação de criar e reforçar instituições e normas que impeçam o absurdo de acontecer. É o que Hannah Arendt traz: “Não podemos ser tolerantes com a intolerância”. Até porque os horrores de Auschwitz não começaram com as câmaras de gás, mas com as palavras e os símbolos, com a propagação de ideias.

Por Armando Melo – professor do curso de Direito da Faculdade UNINASSAU Caruaru, bacharel em Direito, especialista em Direito Público, licenciado em Letras e mestre em Direitos Humanos

Pandemia desacelera, mas EUA não se dispõe a abrir fronteiras como a UE

O presidente Joe Biden elogiou o progresso na vacinação, com a meta de 70% dos americanos receberem pelo menos uma dose até 4 de julho, e as autoridades de saúde relaxaram as recomendações sobre máscaras faciais, mas Washington mantém restrições às viagens.

“Esperamos a retomada das viagens transatlânticas assim que a ciência permitir”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, nesta segunda-feira.

“Não posso colocar um prazo específico porque vai depender muito do curso da epidemiologia, da resposta ao vírus no mundo e da evolução, incluindo o impacto e a presença de variantes”, disse.

Biden prometeu restaurar alianças após a turbulenta presidência de Donald Trump e, na semana passada, cortejou aliados europeus em sua primeira viagem ao exterior.

Mas ele deixou claro que não tem pressa quando se trata de viagens, e seu governo também renovou até 21 de julho o fechamento das fronteiras terrestres com o Canadá e o México.

Durante a pandemia, os Estados Unidos proibiram a maioria dos visitantes da União Europeia, assim como do Reino Unido, Brasil, China, Índia, Irã e África do Sul.

No entanto, Biden permitiu um número crescente de isenções, com jornalistas, estudantes e outros podendo viajar apesar das restrições impostas aos turistas comuns.

Já a União Europeia decidiu reabrir suas fronteiras para os americanos com a condição de que estejam vacinados ou apresentem testes negativos para o vírus.

Impulsionados pelo turismo
A União Europeia se abriu aos EUA sob pressão de Estados-membros que dependem do turismo, como Grécia, Itália e Espanha, ansiosos por reativar um setor devastado pela pandemia.

Nos Estados Unidos, não há força semelhante pedindo a entrada de estrangeiros, embora as companhias aéreas e outros setores da indústria do turismo tenham expressado apoio ao relaxamento das restrições. O The Wall Street Journal, em um editorial recente, afirmou que não há razão para não corresponder à decisão europeia.

O governo Biden anunciou no início de junho a formação de grupos de trabalho com a União Europeia, Reino Unido, Canadá e México sobre os próximos passos.

Milhares de expatriados pagam impostos nos Estados Unidos e podem receber familiares no país, mas não podem sair sem se preocupar se poderão voltar.

Celia Belin, uma acadêmica francesa da Brookings Institution de Washington, observa que Biden foi eleito com a promessa de enfrentar a luta contra a pandemia melhor do que Trump e “não quer correr nenhum risco” em meio a preocupações com a variante Delta do coronavírus.

Faixa de isenção do Imposto de Renda deve subir para R$ 2,4 mil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu propor a volta da tributação de dividendos com uma alíquota de 20%. A alíquota é maior do que os 15% inicialmente previstos para compensar a perda de arrecadação que o governo terá com o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de R$ 1,9 mil para R$ 2,4 mil.

A tributação de dividendos (parte do lucro da empresa distribuída entre acionistas) terá uma faixa de isenção de R$ 20 mil por mês. O governo também vai reduzir de 25% para 20% a alíquota de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). A ideia é fazer essa redução em dois anos, mas setores empresariais já pressionam para que a queda da alíquota ocorra de uma única vez.

Fonte da equipe econômica informou que a equação também prevê a necessidade do fim dos Juros sobre Capital Próprio, um instrumento que as empresas têm para remunerar os investidores.

As mudanças serão incluídas em projeto a ser enviado esta semana ao Congresso que faz mudanças no IR. O projeto está sob análise do Palácio do Planalto e ainda pode sofrer mudanças.

Essas medidas são necessárias para cobrir a perda de arrecadação com o aumento da faixa de isenção do IRPF e da redução do IRPF.

“É um programa tributário como se fosse um delta zero. Não vai ter aumento de imposto”, disse a fonte da equipe econômica. A ideia é desonerar as faixas mais pobres, reduzir o imposto de empresas e aumentar um pouco mais a carga dos que realmente têm condições de pagar.

Correio Braziliense

Novo lote da vacina Astrazeneca começa a ser distribuído para os municípios pernambucanos

O novo lote com 310.250 doses de vacinas da Astrazeneca/Fiocruz, recebido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) no último domingo (20), está sendo encaminhado para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), onde os 185 municípios pernambucanos poderão retirar seus quantitativos para reabastecer os estoques.

De acordo com a SES, os comboios com as vacinas, que chegaram ao estado na noite do último domingo (20), saíram, no início da manhã desta terça-feira (22), da sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), após checagem e divisão dos insumos. Essas vacinas serão utilizadas exclusivamente na aplicação das segundas doses de pessoas que iniciaram o esquema com este imunizante.

Ainda segundo a pasta, essa remessa deve ser destinada, primeiramente, para completar o esquema vacinal dos grupos de idosos de 60 a 64 anos, trabalhadores das forças de segurança e salvamento, além das pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente.

“É muito importante que os municípios se organizem para utilizar essas doses só como D2 e aproveitar esse momento para atualizar os esquemas vacinais, tanto para Astrazeneca como para Coronavac, fazendo uma grande busca ativa dos indivíduos que estão com essas doses em atraso”, informa a superintendente se Imunizações da SES-PE, Ana Catarina de Melo.

Na última sexta-feira (18), Pernambuco recebeu mais 65 mil doses da Coronavac/Butantan, além de 97.110 doses da Pfizer, destinadas às pessoas com comorbidades e deficiência.

Diario de Pernambuco

Fiocruz PE indica que medidas preventivas são eficientes no combate à letalidade da Covid-19

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz/Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz PE) realizaram uma investigação sobre a eficiência de medidas preventivas como uso de máscaras faciais, distanciamento social e quarentena. Os resultados indicaram que países proativos na implementação dessas normas apresentaram maior previsibilidade, menor entropia, à letalidade pela doença e ainda que essas medidas sanitárias são eficientes no combate à doença. O Brasil, apesar do alto número de mortes por Covid-19 registrado no intervalo pesquisado, situou-se numa posição intermediária nesse ranking, ficando na 16ª posição. O estudo foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o Instituto Federal da Paraíba (IFPB).

Os dados do estudo cobrem o período aproximado de um ano, entre 19 de fevereiro de 2020 e 6 de janeiro de 2021, e teve a evolução temporal dos números diários de óbitos pela Covid-19 considerando o panorama de 43 países. Segundo a pesquisa, utilizando abordagens Físicas e da Teoria da Informação, os investigadores chegaram a resultados que dão respaldo científico à eficiência de medidas como uso de máscaras faciais, distanciamento social, quarentena, uso massivo de testes na população e orientações higiênicas para limitar os impactos da doença.

“A utilização da entropia de permutação e da medida de informação de Fisher para quantificar a desordem em séries temporais de óbitos de COVID-19 é uma abordagem inovadora, aproximando a Física dos fenômenos biológicos e trazendo luz ao entendimento da pandemia em curso. Essa abordagem põe nosso grupo na vanguarda do entendimento da dinâmica da Covid-19”, explica o pesquisador da Fiocruz PE, Bartolomeu Acioli, coordenador do estudo. A metodologia adotada utilizou os quantificadores da teoria da informação, mais especificamente a entropia de permutação e a medida de informação de Fisher.

Em contraste, os países reativos na implementação dessas medidas tiveram menor previsibilidade (maior entropia). “Diante disso, nossos achados esclarecem que essas medidas preventivas são eficientes no combate à letalidade do COVID-19”, dizem os cientistas no artigo “Predictability of Covid-19 worldwide lethality using permutation information theory quantifiers”, publicado na revista Results in Physics da plataforma Elservier.

“A partir de uma perspectiva de saúde pública, nossa metodologia é uma abordagem robusta para subsidiar a tomada de decisão por agentes públicos sobre medidas eficientes para lidar com a presente pandemia”, declara o professor da UFRPE Leonardo Fernandes, parceiro na pesquisa e autor principal do artigo. Integram também o grupo da pesquisa os professores do IFPB Fernando Araújo e Angélica Silva.

Os nove países com melhores posições no ranking dessa pesquisa foram Taiwan, Vietnã, Nova Zelândia, Cingapura, Islândia, Tailândia, Chipre, Estônia e Noruega. Ao longo de todo o período analisado esses locais apresentaram algumas características em comum, como menos de 25 mortes acumuladas por 100 habitantes e nenhum momento de explosão de mortes, que se poderia caracterizar como uma onda, como ocorreu em outros países.

Os países que apresentaram maior entropia, ou seja, ficaram com as piores posições nesse ranking, foram Argentina, África do Sul, Bélgica, Irã, República Tcheca, Índia, Peru, Colômbia e Itália. Os autores explicam que todos esses países experimentaram algum momento de explosão do número de mortes, caracterizando-se por uma, duas ou até três ondas de contágio. No caso da Itália, primeiro país do ocidente a vivenciar a epidemia do novo coronavírus e última colocada nesse ranking, o crescimento do número de casos e mortes foi exponencial, logo nos primeiros meses. Os Estados Unidos situaram-se numa posição intermediária, ficando na 15ª.

Diario de Pernambuco

Copom: Inflação persiste, mas economia evolui mais que o esperado

Moeda Real

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) informou nesta terça-feira (22) que o aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, levou em consideração a “persistência da pressão inflacionária” maior que a esperada, sobretudo entre os bens industriais. Apesar da persistência, o comitê identifica tendência de melhora na economia do país. Na última quarta-feira (16), o Copom elevou a Selic de 3,5% ao ano para 4,25% ao ano.

“Adicionalmente, a lentidão da normalização nas condições de oferta, a resiliência da demanda e implicações da deterioração do cenário hídrico sobre as tarifas de energia elétrica contribuem para manter a inflação elevada no curto prazo, a despeito da recente apreciação do Real”, informou a autoridade monetária ao divulgar a ata da reunião realizada na semana passada pelo comitê.

Apesar da persistência inflacionária apontada, o BC prevê uma “evolução mais positiva do que o esperado” para a economia brasileira, conforme vem sendo identificado nos indicadores recentes que mostram “revisões relevantes” nas projeções de crescimento. Com isso, acrescenta a ata, “os riscos para a recuperação econômica reduziram-se significativamente”.

No cenário externo, a ata registra que estímulos fiscais e monetários em alguns países desenvolvidos têm promovido ”uma recuperação robusta da atividade econômica”, o que corrobora para um cenário mais otimista nesses países.

“No cenário básico, com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio partindo de US$ 5,052, e evoluindo segundo a paridade do poder de compra, as projeções de inflação do Copom situam-se em torno de 5,8% para 2021 e 3,5% para 2022”, diz a ata.

Levando em conta esse cenário, o Copom prevê uma trajetória de juros que se eleva para 6,25% ao ano em 2020 e para 6,5% ao ano, em 2022. “As projeções para a inflação de preços administrados são de 9,7% para 2021 e 5,1% para 2022. Adota-se uma hipótese neutra para a bandeira tarifária de energia elétrica, que se mantém em ‘vermelha patamar 1’ em dezembro de cada ano-calendário”, complementa.

Na avaliação do BC, manifestada semana passada pelo Copom, foi dito que o cenário indica ser apropriada a normalização da taxa de juros para patamar considerado neutro, de forma a mitigar a disseminação dos atuais choques temporários sobre a inflação. “Não há compromisso com essa posição e que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação”, complementa a nota.

Para a próxima reunião, a expectativa é de “continuação do processo de normalização monetária com outro ajuste da mesma magnitude”. O comitê, no entanto, ressalta que uma deterioração das expectativas de inflação para o horizonte “pode exigir uma redução mais tempestiva dos estímulos monetários”.

Trajetória
Com a decisão, a Selic continua em um ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano, em março de 2018.

Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse foi o menor nível da série histórica iniciada em 1986.

Inflação
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

O centro da meta inflacionária, definida pelo Conselho Monetário Nacional, está em 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Agência Brasil

Pernambuco sofrerá perdas econômicas durante o período junino

Devido à pandemia da Covid-19, as festividades juninas não serão realizadas mais uma vez em Pernambuco. Com isso, o estado sofrerá mais um ano com forte prejuízo econômico por conta do cancelamento. Porém, para reduzir os impactos negativos, as empresas podem realizar algumas ações estratégicas e criar um ambiente junino no mercado, mesmo que o São João não seja realizado.

“Esse é um cenário que preocupa, especificamente, com relação às festas juninas, porque a gente não vai ter aquela exacerbação popular, onde celebramos as nossas tradições, hábitos, costumes e consequentemente isso tem um impacto na produção e sobretudo na distribuição e no consumo. Então, é uma perda estimada, se pegarmos os dados de 2019, em torno de R$450 milhões que deixaram de circular na economia durante o período”, destaca o economista Horácio Forte, presidente da H. Forte Soluções Educacionais, associada à Fundação Dom Cabral.

“As organizações precisam ter criatividade para procurar criar produtos e serviços sazonais, desenvolver estratégias de promoções, fazendo alguns combos, usando a criatividade, fazendo algo diferente para poder minimizar o impacto disso no caixa das empresas. E sempre exaltando o que temos de bom, que são os hábitos, os costumes, as tradições, para que esse elo não se perca”, ressalta o economista.

De acordo com dados da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), o impedimento da realização de festas também prejudicou a geração de empregos durante o período junino em municípios pernambucanos. Antes da pandemia, cerca de 12 mil postos de trabalho diretos e indiretos eram criados em Caruaru, a maioria em virtude das comemorações do ‘Maior e Melhor São João do Mundo”, como é chamado o evento junino na cidade.

“Precisamos ter uma vacinação em massa, garantindo algo em torno de 80% ou 90% da população brasileira vacinada, independentemente de faixa etária. A partir do momento que a população estiver mais segura em relação a isso, a gente vai se sentir estimulado a fazer uma das coisas que o Nordestino mais gosta, que é estar junto com a família, com os amigos e celebrar as conquistas”, complementa Horácio.

Folhape

Cérebro preguiçoso na pandemia?

Levantar da cama quentinha e tomar um banho ou ficar dormindo até mais tarde? Aprender algo novo e desafiador, ou continuar fazendo o que eu sempre fiz muito bem sem esforço nenhum? Ficar no Tik Tok ou ler um livro?

Por meio de exemplos simples do dia a dia, é possível observar com clareza o quanto a superação está presente em nossa vida e como ela pode nos levar mais longe. Assim como nos exemplos citados, desafiar nosso cérebro e ajudá-lo a encontrar caminhos e soluções para as mais diversas situações da vida é a chave para o desenvolvimento humano saudável, um processo que pode ser facilitado com a prática de estimulação cognitiva ou ginástica para o cérebro.

Cérebro é preguiçoso, será mesmo?

Nosso cérebro não é exatamente preguiçoso, mas sim, poupa energia e se adequa a necessidade do momento. Ao iniciarmos as atividades depois de um tempo de recesso, como um final de semana, por exemplo, é como se este órgão não entendesse que nós já estamos na segunda-feira e que temos uma lista de resoluções para cumprir, ou, ao menos, pequenos objetivos que precisam dele para serem alcançados. “Em resumo, nosso cérebro poupa energia quando realiza atividades que já são rotineiras ou não proporcionam mais um grande desafio. Poupar energia é importante, mas se o cérebro não é estimulado em tarefas inovadoras e desafiadoras ao longo da vida, não cria e fortalece novas conexões neuronais, o que impede o desenvolvimento de uma reserva cognitiva efetiva”, lembrou Patrícia Lessa, Diretora Pedagógica do Supera, uma rede de escolas de ginástica para o cérebro.

Deixando a zona da preguiça

Ainda segundo a especialista, é preciso lembrar que nem tudo que tira o cérebro do “automático” é sacrificante. No caso da ginástica para o cérebro oferecida pelo Método Supera para milhares de alunos em todo o Brasil, é justamente o contrário. “Nosso cérebro precisa de novidade, variedade e grau de desafio crescente. Quando ele é estimulado da forma correta, consegue dar melhores respostas. No caso das crianças, a resposta é mais desempenho escolar, para adultos, uma aprovação em um concurso público e melhor desempenho no trabalho. Já para os idosos, a ginástica para o cérebro oferece ganhos significativos em memória, concentração, raciocínio e reserva cognitiva”, lembrou.

Estimulando o cérebro agora!

Exercitar o cérebro de forma que ele crie conexões não é algo tão simples quando nosso objetivo é adquirir mais reserva cognitiva.No entanto, é possível iniciar este caminho com alguns exercícios como:

Realizar cálculos por meio do ábaco em níveis gradativos crescentes
Caça-palavras (auxilia na potencialização da atenção)
Palavras-cruzadas (um ótimo exercício para estimular a expressão de palavras no dia-a-dia e o acesso semântico da informação)
Jogos das diferenças (auxiliam na potencializarão da atenção)
Leitura e escrita (estimulam a criatividade, a atenção, e a memória)
Aprendizagem de um novo idioma
Jogar xadrez
Aprender a tocar um instrumento musical e jogos utilizando estratégias.
Para Patrícia Lessa, o importante é fugir de estereótipos e estimular o cérebro, sempre que possível. “Nosso cérebro é o órgão mais importante do nosso corpo e o mais negligenciado. Quando estimulado muitas habilidades cognitivas, como: concentração, memória entre outras são desenvolvidas permitindo resultados de performance mais consistentes em todos os contextos. Não existe cérebro preguiçoso. Independentemente da idade, é possível sempre chegar mais longe”, concluiu.

Sistema Jucazinho volta a abastecer zona rural de Caruaru

A Compesa informa que a Estação Elevatória 2 de Jucazinho voltou a operar no domingo (20), após a substituição do transformador de grande porte que havia queimado. Com isso, voltaram a ser abastecidas ontem (21), por este Sistema, as cidades de Cumaru, Passira, Riacho das Almas, Bezerros e Gravatá, além das seguintes localidades da zona rural de Caruaru: Contendas (lado B), Rafael (lado B2), Cachoeira Seca, Riacho Doce, Veada Morta, Juá, Jacaré Grande e Lagoa Roçada.

“Nós instalamos um transformador provisório até que a aquisição de um novo equipamento esteja concluída, já permitindo retornamos com os 30% de incremento da vazão vinda de Jucazinho. Por medida de segurança, uma vez que precisamos aguardar o tempo de saturação da rede, vamos continuar até o final do mês com o calendário provisório, voltando a abastecer no esquema de 5 dias com X 5 dias agora em julho”, explica o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Denis Mendes.