Com 646 novas mortes em 24 h, Brasil ultrapassa 126 mil óbitos por Covid-19

Mais de 126 mil pessoas já morreram por causa da Covid-19 no Brasil. Os dados do consórcio de veículos de imprensa apontam que, nas últimas 24 horas, foram registrados 646 óbitos relacionados ao novo coronavírus — o total é de 126.230 mortes.

Entre sexta e ontem, foram registrados 33.420 testes positivos de Covid-19. No total, 4.121.203 pessoas já se contaminaram no país desde o início da pandemia.

Fonte: Uol

Caruaru: mais duas mortes por Covid-19

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até este sábado (5) 93,45% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 19.971 dos quais 7.073 foram através do teste molecular e 12.898 do teste rápido, com 7.353 confirmações para a Covid-19, incluindo dois óbitos, no período de 27 de agosto a 4 de setembro, sendo eles: Homem, 39 anos, sem comorbidades e um homem, 81 anos, com comorbidades.

O número de casos descartados subiu para 12.117.

Também já foram registrados 28.898 casos de síndrome gripal, dos quais 1.684 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

Capitão da PM dança em live, vídeo viraliza e doações disparam

O vídeo em que um capitão da Polícia Militar de Araçatuba (SP) aparece dançando em uma live para arrecadar doações viralizou nas redes sociais. Depois da repercussão, a corporação já conseguiu arrecadar 13 toneladas de mantimentos para três instituições da cidade.

No vídeo, o capitão Vander Duarte aparece dançando ao som da Banda Regimental de Música da Polícia Militar de Araçatuba para pedir doações. “Faça sua doação. Tô aqui dançando para você”, diz militar, dançando animado. A live ocorreu na noite de sexta-feira (28/8) e vários perfis compartilharam o vídeo, inclusive o do do padre Fábio de Melo.

“Meta de vida: ter a malemolência do Capitão Duarte. Aliás, fico muito feliz toda vez que vejo um profissional demonstrando que a alegria não se opõe à autoridade”, escreveu o padre.

Em entrevista ao G1, o capitão disse que não esperava a repercussão e que tem recebido diversas ligações na corporação com pessoas querendo ajudar as instituições.

Correio Braziliense

Bolsonaro critica governos e prefeituras por ‘projetos ditadores’ contra Covid

Ao visitar obras da pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou as medidas de prefeitos e governadores contra o coronavírus, chamando de “projetos ditadores nanicos que apareceram pelo Brasil afora”.

Bolsonaro afirmou que foi chamado de ditador, mas que “alguns governadores fecharam rodovias federais, como o Pará, e tiraram o poder de eu resolver as questões como eu achava que deveria”.

O presidente também criticou os que, segundo ele, não priorizaram a economia. “Aquele pessoal que dizia no passado, que não era eu, ‘a economia recupera depois’, está na hora de botar a cabeça pra fora e dizer como é que se recupera rapidamente a economia. Sempre falei que era vida e economia. Fui muito criticado. Mas não posso pensar de forma imediata, tenho que pensar lá na frente.”

O presidente afirmou ainda esperar que o país retome a normalidade “não digo o mais rápido, que não tem como ser rápido, mas não tão demorado também”. Depois do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Márcio França (PSB), foi a vez de outro pré-candidato, Celso Russomanno (Republicanos), aparecer em compromisso de Bolsonaro.

O presidente visitou obras da pista do aeroporto de Congonhas antes de embarcar para Brasília na manhã deste sábado (5). Durante a demonstração de impermeabilização da pista, em que o local foi molhado com jatos d’água, Bolsonaro fez piadas sobre “pegar na mangueira”.

Bolsonaro já disse que não apoiará candidatos nas eleições municipais deste ano, mas tem considerado rever a posição para alavancar nomes considerados aliados ao menos no segundo turno das principais cidades.

Bolsonaro chegou ao aeroporto por volta de 9h, desceu do carro e conversou com cerca de 40 apoiadores no portão de autoridades. O presidente tirou fotos e assinou uma bandeira do Brasil, mas não falou com a imprensa, que tampouco pôde acompanhar a visita da pista.

Neste sábado, na avenida Washington Luís, em frente ao aeroporto, houve buzinas e apoio e crítica ao presidente. Um motociclista perguntou aos apoiadores sobre os R$ 89 mil depositados por Fabrício Queiroz a Michelle Bolsonaro e ouviu gritos de “comunista”, “petista” e “maconheiro”.

A aeronave presidencial decolou de Congonhas às 10h30 rumo a Brasília.

Folha Press

SUS é única opção para quase 90% dos moradores do Norte e Nordeste, diz IBGE

Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que sete em cada dez brasileiros dependem exclusivamente do sistema público de saúde para tratamento. São mais de 150 milhões de pessoas que não têm acesso a planos de saúde privados.

Os dados são de 2019 e não incluem eventuais efeitos da crise econômica gerada pela pandemia na capacidade dos brasileiros a pagar por saúde privada -apenas entre março e julho, 327 mil brasileiros ficaram sem plano de saúde, de acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde).

A Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE reforça ainda a existência de grandes desigualdades no acesso a planos privados, que são mais comuns no Sul e no Sudeste e entre pessoas brancas e com maior renda, e no uso da rede pública, mais concentrado na população de baixa renda.

De acordo com o 28,5% da população, ou 59,7 milhões de pessoas, possuíam algum tipo de plano de saúde médico ou odontológico no país em 2019. Considerando apenas a cobertura médica, são 26% da população, o que indica que 74% dependiam apenas da saúde pública.

No Norte e Nordeste, a proporção de pessoas sem planos de saúde médico chega perto de 90% -isto é, quase nove entre dez pessoas dependem do sistema público quando estão doentes. No Maranhão, apenas 5% da população tem plano de saúde médico. Em Roraima, são 7,4%.

Os responsáveis pelo estudo dizem que os dados mostram que havia “uma grande desigualdade” entre as grandes regiões e as unidades da federação. No Sudeste, por exemplo, 34,9% dos habitantes são cobertos por plano de saúde médico. Estado com maior cobertura, São Paulo tem 38,4%.

Na média nacional, 26% das pessoas tinham algum plano de saúde médico. Entre os brancos, o índice é duas vezes superior aos de pretos e pardos: 36,5% contra 18,4% e 17,6%, respectivamente. Dos três grupos, diz o IBGE, apenas os pardos mostraram evolução nesse indicador entre 2013 e 2019, com acréscimo de 1,4 ponto percentual.

O resultado reflete a desigualdade de renda entre brancos e negros no país. Dados divulgados em maio pelo IBGE mostra que, em 2019, a diferença de rendimento médio entre brancos e pretos atingiu o maior patamar desde 2016: enquanto os primeiros viviam com R$ 2.999 por mês, os últimos tiveram rendimento médio de R$ 1.673.

Para o IBGE, a diferença na cobertura de planos de saúde entre classes de rendimento apresenta “profundas desproporcionalidades”. “A gente viu que [o acesso a plano de saúde] está diretamente relacionado com o rendimento das pessoas”, disse a pesquisadora do IBGE, Maria Lúcia Vieira.

Na população com rendimento superior a cinco salários mínimos, 86,8% tinham plano de saúde médico e 32,8%, cobertura odontológica. Já entre aqueles com rendimento inferior a um quarto do salário mínimo, apenas 5,9% tinham o primeiro e 1,4%, o segundo.

“O plano de saúde é um serviço de luxo, um serviço caro. E, quando a gente tem o SUS [Serviço Único de Saúde], o plano não é prioridade na hora de fazer escolha”, afirmou Vieira.

Os resultados indicam ainda que, em 2019, a cobertura do plano de saúde odontológico era bem menos frequente do que a do tipo médico: 12,9% contra 26%”. “Mesmo nas faixas de rendimento mais elevadas, o plano de saúde odontológico foi adquirido por, aproximadamente, um terço das pessoas”. diz o estudo.

O IBGE mediu também a avaliação dos brasileiros sobre os planos de saúde. Entre aqueles que possuem cobertura, 77,4% consideraram o serviço bom ou muito bom. A região Nordeste traz o menor indicador de satisfação: 72%. Na outra, ponta, 80,4% os habitantes da região Sul se consideram satisfeitos.

“A diferença de 8,4 pontos percentuais pode sugerir diferenças na qualidade dos serviços prestados nessas duas grandes regiões, logo traduzidas na avaliação de seus clientes”, avaliam os responsáveis pelo estudo.

Das pessoas que tinham plano de saúde médico em 2019, 46,2% pagavam seus custos diretamente ao plano. Outros 30,9% arcavam parcialmente com os custos. Em 14,5% dos casos, o plano era custeado apenas pelo empregador.

Segundo o IBGE, a maior parcela das pessoas (46,8%) indicou a Unidade Básica de Saúde como o estabelecimento que costumava procurar ao precisar de atendimento de saúde. Consultório particular ou clínica privada foram indicados por 22,9% das pessoas, e as Unidades de Pronto Atendimento Público (UPAs), pronto socorro ou emergência de hospital público, por 14,1%.

A pesquisa detectou que 13,7 milhões de pessoas das pessoas, ou 6,6% da população, ficaram internadas em hospitais por 24 horas ou mais nos 12 meses anteriores à data da entrevista. A proporção de internação em hospitais foi maior entre as pessoas idosas, isto é, de 60 anos ou mais de idade (10,6%), e as mulheres (7,6%).

Entre as que ficaram internadas, 8,9 milhões recorreram ao SUS. A proporção de internação em hospitais do SUS foi maior entre os homens (65,4%), as pessoas jovens de 18 a 29 anos de idade (72,0%), bem como entre as pessoas pretas e pardas (75,9% e 73,6%, respectivamente).

“As disparidades são expressivas quando considerado o rendimento domiciliar per capita das pessoas que ficaram internadas em hospitais por 24 horas ou mais”, diz o instituto. “Esse indicador revela uma clara dependência das pessoas economicamente vulneráveis em relação ao SUS.”

Entre os brasileiro com rendimento de até um quarto do salário mínimo, 95% dos que se internaram o fizerma no sistema público de saúde. Já entre os com renda per capita superior a cinco salários mínimos, o número cai para 6,8%.

Folhapress

Governo contempla atletas do Bolsa Atleta e Time PE com curso de inglês

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco divulgou, nesta sexta-feira (4), que os 398 contemplados dos programas Bolsa Atleta Pernambuco e Time Pernambuco 2020/2021 vão receber curso de inglês totalmente gratuito. A ação é uma parceria da pasta com a empresa Traumen/Mundo Zung. Além do secretário executivo de Esportes, Diego Pérez, estiveram presentes na divulgação o cofundador da plataforma Mundo Zung, Sildomar Júnior, e os atletas Júlio Gomes (paranatação), Ana Cláudia Silva (paratletismo), Matheus Teleco (beach soccer), além do técnico de atletismo, Ismael Marques.

Os beneficiados vão ter direito a 100 horas/aula durante seis meses, sendo 80 horas de acesso à plataforma de aprendizagem Zung e 20 horas/aula ao vivo. Vale destacar que o vocabulário do curso será específico e voltado para a comunidade esportiva. Ao final do período de aprendizagem, os alunos receberão um certificado de conclusão indicando o nível de proficiência com base no Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (Common European Framework of Reference for Languages).

Os atletas e treinadores vão encontrar na plataforma digital diversas vídeo aulas, atividades e correção de exercícios. Cumprindo corretamente esse processo, ele terá acesso às aulas virtuais ao vivo. Caso o participante apresente alguma dúvida, ele ainda poderá entrar em contato com os professores e nativos da língua, por meio de um sistema de comunicação interno, solicitando esclarecimentos sobre o conteúdo.

“Para mim terá uma grande importância. No meio em que vivemos, disputando diversas competições mundo afora, ter o conhecimento de outra língua é de extrema importância. É naquele momento, em contato com outras pessoas, que criamos novos ciclos. Já estava me organizando para iniciar um curso de idiomas e fiquei muito feliz com o anúncio da Secretaria de Educação e Esportes. É mais uma parceria que vem para somar nas nossas vidas”, comemorou Ana Cláudia Silva, que representou Pernambuco nos Jogos Paralímpicos do Rio/2016.

Quem também comemorou o feito foi Júlio Gomes. Do esporte escolar e detentor de duas medalhas de ouro nas Paralimpíadas Escolares de 2019, esta é a primeira vez que o pernambucano entra na lista do Bolsa Atleta Pernambuco. “Vai ser muito bom para o meu futuro. Tenho certeza que saber inglês irá me servir muito. Estamos sempre competindo e há muita gente nos observando. Às vezes as oportunidades surgem e acabamos perdendo por não dominar outro idioma. Agora isso será possível”, contou.

O método Zung, adotado pela empresa Traumën, tem o objetivo de inovar no ensino do inglês. Com ele, o aluno terá uma aprendizagem virtual diferenciada, com foco na oralidade, mas sem perder de vista a importância da leitura e escrita. Além da oportunidade de aprender um novo idioma, o participante desenvolverá um comportamento digital positivo, em um ambiente interativo e que favorece a cultura do estudo e da autoaprendizagem, por meio das mais diversas tecnologias educacionais.

“Todas essas inovações são um sinal de que a gente tem pensado cada vez mais nos atletas e técnicos, buscando sempre benefícios e incentivos que complementem os nossos programas. Aliar educação e esporte sempre terá um poder transformador, e esse sempre será o nosso objetivo: transformar vidas”, arrematou o secretário executivo, Diego Pérez.

Folhape

Índia supera 4 milhões de casos; OMS prudente sobre vacinação

A Índia se tornou o terceiro país do mundo a ultrapassar quatro milhões de casos de coronavírus, estabelecendo um novo recorde neste sábado (5), enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que não espera uma vacinação generalizada antes de meados de 2021.

Com 86.432 novos casos registrados neste sábado, a Índia contabiliza 4.023.179 infecções, logo atrás dos Estados Unidos (mais de 6,3 milhões) e do Brasil (4,1 milhões).

Enquanto o governo flexibiliza as restrições, a Índia é atualmente o país com o balanço de casos que mais cresce, com mais de 80.000 por dia, e o maior número de mortes diárias, mais de mil.

No Iraque, o aumento de novos casos levou as autoridades a alertar que os hospitais podem não ser mais capazes de lidar com o crescente número de hospitalizações.

O país registrou 5.036 novos casos na sexta-feira, elevando o total para 252.075, incluindo 7.359 mortes e 191.368 recuperações, de acordo com o ministério da Saúde.

O ministério atribuiu o aumento aos recentes “grandes encontros” que ocorreram sem o devido respeito às medidas de precaução, como uso de máscara e distanciamento físico, especialmente durante a Ashura, um dos mais importantes encontros religiosos do Islã xiita.

Na sexta-feira, 5.693 novas mortes e 305.583 novos casos foram registrados em todo o mundo.

Atualmente, os países com os piores balanços de mortes são Índia, com 1.089 novas mortes, Estados Unidos (998) e Brasil (888).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 187.777 mortes para 6.202.053 casos, de acordo com contagem da Universidade Johns Hopkins.

Neste contexto, a OMS anunciou na sexta-feira que não espera uma vacinação generalizada contra a covid-19 antes de meados de 2021.

“Um número considerável de vacinas candidatas já entrou na fase 3 de testes. Sabemos de pelo menos 6 a 9 que já percorreram um longo caminho em termos de pesquisa”, disse uma porta-voz da OMS, Margaret Harris.

“Mas em termos de um cronograma realista, realmente não esperamos uma vacinação generalizada até meados do próximo ano”, acrescentou ela, à medida que os preparativos para a distribuição de uma vacina se aceleram, especialmente nos Estados Unidos.

A OMS “não endossará” uma vacina contra o coronavírus se ela não for segura e eficaz, enfatizou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, quando questionado sobre as preocupações levantadas pelo movimento antivacina.

– “Uso sistemático de corticoides” –
A organização recomendou, porém, “o uso sistemático de corticoides em pacientes com uma forma grave ou crítica da covid-19”, à luz de estudos que mostram que esses medicamentos reduzem a mortalidade, de acordo com diretrizes publicadas na sexta-feira no periódico médico BMJ.

Na Rússia, quase um mês após seu anúncio com grande alarde pelas autoridades, os pesquisadores publicaram um primeiro estudo que mostra que sua vacina contra o coronavírus, a Sputnik V, está apresentando resultados preliminares encorajadores.

A vacina em desenvolvimento pelo instituto de pesquisas Gamaleïa desencadeia uma resposta imunológica e não causou efeitos adversos graves, conclui o artigo de pesquisadores russos publicado pela prestigiosa revista britânica The Lancet, após avaliação por um comitê revisor composto por cientistas independentes.

Esses resultados ainda não comprovam que a vacina protege efetivamente contra a infecção pelo novo coronavírus, o que será demonstrado em estudos maiores, apontam os especialistas.

A Suíça, por sua vez, registrou na sexta-feira mais de 400 novos casos em 24 horas pela primeira vez desde meados de abril, contaminações que agora afetam principalmente pessoas com menos de 40 anos.

– Aplicativo na Amazônia –
No Brasil, organizações de defesa dos povos indígenas e do meio ambiente lançaram na sexta-feira um aplicativo para informar sobre a disseminação do coronavírus em terras indígenas, com o objetivo de proteger seus habitantes.

“Este aplicativo permite monitorar em tempo real a situação da pandemia em cidades localizadas em um raio de 100 km do entorno de cada terra indígena”, explicou em nota à imprensa a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), autores do projeto.

O objetivo é reduzir o risco de contaminação, permitindo que os povos indígenas identifiquem as áreas mais afetadas e evitem deslocar-se até lá quando se deslocam pela cidade.

Um dos líderes indígenas mais conhecidos do Brasil, o cacique Raoni Metuktire, com idade estimada de 90 anos, recebeu alta do hospital de Sinop na sexta-feira, onde foi internado no final de agosto após ser infectado com covid-19.

Governo de Pernambuco firma parceria na área de tecnologia com a Fiat

O governador Paulo Câmara recebeu, nesta sexta-feira (04), no Palácio do Campo das Princesas, a gestora do Polo Automotivo Jeep, Juliana Coelho, para a assinatura de uma parceria com a Fiat Chrysler Automóveis (FCA) que permitirá a realização de um Programa de Residência Tecnológica em Ciência de Dados para o Setor Automotivo. Por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Pernambuco (Facepe) e da Universidade de Pernambuco (UPE), o projeto vai atender demandas específicas da planta da Jeep, localizada em Goiana, tendo como objetivo o desenvolvimento de soluções inovadoras obtidas a partir de análises de dados coletados da fábrica.

“A fábrica da FCA, da Jeep, em Pernambuco, é referência no mundo e nos orgulha muito saber que a mão de obra, as pessoas e a produtividade são compostas por pernambucanos. As parcerias estão avançando, e agora a gente cumpre uma nova etapa importante. Com o apoio da Universidade de Pernambuco e do grupo Fiat Chrysler, vamos formar pessoas, e ter um olhar para a pesquisa, para a inovação e para a sustentabilidade de uma indústria que chegou em Pernambuco e hoje é referência no mundo”, afirmou o governador.

O programa terá duração de oito meses e pretende formar oito residentes, que terão bolsas pagas pela Facepe, além de quatro colaboradores da FCA, que serão, ao mesmo tempo, alunos do curso e mentores dos residentes. O projeto vai mesclar atividades acadêmicas, gerenciadas pela UPE, e atividades práticas, desenvolvidas dentro da fábrica da Jeep, com desafios reais da manufatura.

“É uma parceria muito importante, em que a gente vai qualificar e desenvolver os profissionais que estão na Universidade e também os profissionais da FCA, para que juntos a gente possa criar soluções criativas e disruptivas, e cada vez mais consigamos desenvolver a indústria automotiva aqui em Pernambuco”, enfatizou a gestora do Polo Automotivo Jeep, Juliana Coelho.

O curso já está na sexta turma regular e é capitaneado pela UPE. A iniciativa é multi-institucional, envolvendo professores de outras universidades (UFPE, UFRPE e UNIVASF), além de profissionais de empresas (Fábrica de Negócios e Accenture). As aulas já foram ofertadas à Receita Federal do Brasil, Tribunal de Justiça de Pernambuco e Secretaria da Controladoria Geral Estado de Pernambuco.

O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucas Ramos, destacou a importância do trabalho conjunto das instituições para o fortalecimento do setor. “É um momento histórico. Essa iniciativa inédita do Governo do Estado de aproximar a academia e a empresa, fortalecendo o setor produtivo, tem se mostrado uma maneira bastante eficaz de apoiar, por meio da pesquisa e da inovação, a atuação das empresas, objetivando o crescimento econômico”, afirmou.

As aulas teóricas serão ministradas de forma virtual. Para as atividades presenciais, além da planta Jeep, o grupo vai contar com a estrutura do Instituto de Inovação Tecnológica da UPE, localizado no Parqtel. Será disponibilizada uma sala exclusiva para a FCA no qual as soluções serão desenvolvidas com o suporte do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento em Ciência de Dados, Visão Computacional e Sistemas Ciberfísicos. As inscrições para a seleção dos residentes estão abertas até 16 de outubro. A aula inaugural está prevista para o início de dezembro. Todos receberão certificado de Especialista em Ciências de Dados (lato sensu) pela Universidade de Pernambuco.

Folhape

Confira as principais alterações da reforma administrativa

Depois de quase um ano de promessas, o governo finalmente encaminhou, ontem, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê mudanças no funcionalismo público do país. A proposição proíbe progressões automáticas de carreira, como as gratificações por tempo de serviço, e abre caminho para o fim da estabilidade em grande parte dos cargos, maior rigidez nas avaliações de desempenho e redução do número de carreiras. Sem efeito sobre os atuais servidores e dependente de futuras regulamentações para mudar regras consideradas sensíveis, a medida não deve gerar economia aos cofres públicos no curto prazo.

Blog da Folha

Em uma semana, operação da PRF apreende 23 veículos e detém 38 pessoas nas BRs em Pernambuco

Em uma semana, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 23 veículos e deteve 38 pessoas por diversos crimes nas rodovias federais de Pernambuco, resultando em um prejuízo de mais de R$ 1,5 milhão para o crime organizado. Esses são os resultados da quinta edição da Operação Tamoio, realizada entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro.

Durante esse período, também foram apreendidos 74,8 mil maços de cigarro paraguaio, 26 kg de maconha, 20 comprimidos de ecstasy, quatro armas de fogo, 74 munições, 23 animais silvestres e 46m³ de madeira irregular. Dos 23 veículos recuperados, 13 eram roubados e 10 adulterados.

A operação foi realização em âmbito nacional, de forma que em Pernambuco contou com o auxílio de policiais de todas as delegacias da PRF. De acordo com a PRF, as cinco edições da operação Tamoio causaram um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão às organizaçôes criminosas.

Folhape