Alunos do 2º ano retornam às aulas presenciais na rede privada nesta terça-feira (13)

Após o impasse jurídico que permeou o retorno das aulas nas unidades educacionais em Pernambuco na última semana, escolas da rede privada de ensino retornam nesta terça-feira (13) às aulas presenciais. Além do terceiro ano do ensino médio, que havia tido retorno marcado para a última terça-feira (6), agora os alunos do segundo ano poderão voltar para a sala de aula.

Na sexta-feira (9), cerca de seis escolas já haviam voltado às atividades presenciais para o 3º ano após o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) cassar uma liminar que proibia a reabertura de escolas particulares. Desta vez, a previsão é de que todas as unidades voltem a operar com as salas de aula respeitando os protocolos estabelecidos pelo Governo do Estado.

“A gente defendia desde o início o respeito a todos os protocolos. Queremos o retorno de quem estiver preparado. As escolas que estiverem preparadas vão retornar amanhã (hoje) e quem quiser permanecer no sistema online estará amparado para isso”, afirmou o tesoureiro do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (Sinepe), Arnaldo Mendonça.

Para os professores, a ação até o momento é de respeitar o que foi decidido pela Justiça. “Nós soubemos da decisão judicial e tivemos o entendimento de que teria que ser respeitada. Nosso corpo jurídico ainda irá avaliar e vamos ver a melhor ação, mas, por enquanto, vamos ampliar a fiscalização quanto ao cumprimento das medidas no retorno”, afirmou o presidente do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), Hemilton Bezerra. Com o retorno escalonado, os alunos do 1º ano têm retorno previsto para o dia 20 de outubro.

A rede pública, por sua vez, permanece com as aulas presenciais suspensas até o próximo dia 21 de outubro, por meio de um acordo com o Governo do Estado. Em Pernambuco, o terceiro ano do ensino médio conta com cerca de 91,7 mil estudantes, enquanto que o segundo ano possui 108,8 mil, tanto na rede pública quanto na privada.

Folhape

Liberdade: uma palavra excluída do dicionário

Qual preço você pagaria para viver em uma sociedade sem fome e violência? Em Aghaia, os moradores foram privados da liberdade. Eles trabalham 14 horas por dia e não podem ultrapassar os muros dos distritos.

A realidade, que se passa no pós-guerra, em um período marcado por tragédias ambientais e escassez de recursos naturais, forma a trama de A Rainha Perdida, primeiro volume da trilogia da escritora Ana Cristina Melo. A obra marca a estreia da Editora Opala no mercado.

Um dos países criados pela nova divisão mundial, Aghaia é governado por Petrus, um rei que mantém um controle cruel sobre todos a ele subordinados. Nesse cerco encontra-se Ellena, jovem nascida no distrito 7 que descobre o improvável: a palavra “liberdade” foi abolida do dicionário.

Foi a partir daí que não parei de pensar o que mais a Capital nos esconde. Hector diz que, por enquanto, podemos descobrir um pouco mais nos livros, mesmo que ele esteja se arriscando para isso. Uma loucura dele, sem dúvida. Ladrões são severamente punidos. Eles e, às vezes, suas famílias. (A Rainha Perdida, pág. 13)

Envolto em discussões políticas e sociais, a história também se prende em um triângulo amoroso entre Ellena, Lukhas e Reed, os príncipes herdeiros dessa sociedade distópica. Esta é, aliás, uma das principais marcas da autora, que cria metáforas a partir de vivências cotidianas para fazer o leitor repensar “verdades” enraizadas e há muito reproduzidas.

A Rainha Perdida toca em diferentes temas essenciais, como a perspectiva de crescimento pessoal dentro das favelas, as diferenças entre áreas nobres e subúrbios, passando pela sustentabilidade e as novas tecnologias para utilização dos recursos naturais. Uma ficção distante dos enredos fantasiosos, segundo a autora, “com personagens tão humanos quanto eu e você”.

FICHA TÉCNICA:
Título: A Rainha Perdida
Autora: Ana Cristina Melo
Editora: Opala
ISBN: 9786599136900
Páginas: 368
Formato: 13,5 x 20,5 cm
Preço: R$ 49,90
Links de venda: https://bit.ly/2E0JrBT
https://bit.ly/3gcSY6c

Justiça e sociedade unem forças para proteger as crianças

No mês em que se comemora o Dia das Crianças (12/10), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) inaugurou os trabalhos do Observatório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário. O objetivo é aproximar o Judiciário da sociedade, para poder propor ações de combate às violações de direitos humanos contra minorias e vulneráveis, entre elas, as crianças.

Assassinato, violência sexual, física, moral, abandono e evasão escolar atingem meninos e meninas, em todo o país, especialmente nos últimos meses, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Pesquisa do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, aponta que 56% das violações de direitos de crianças e adolescentes ocorreram, em 2019, na casa da vítima. Em quase 70% desses registros, foram relatadas violações diárias.

Esse ano, o número de registros foi menor. Mas, acreditam os especialistas, o motivo não está na redução da violência, mas na falta da presença dos professores e colegas. “Temos crianças vivendo em situações de muita vulnerabilidade, em casas de apenas um cômodo, convivendo com adultos agressores. E, dentro de casa, eles estão ainda mais suscetíveis. São muitos desafios simultaneamente”, afirma Cláudia Costin, diretora do Centro de Políticas Públicas em Educação da Fundação Getúlio Vargas, e uma das especialistas convidadas a participar do Observatório.

Abandono escolar

Na casa da baiana Mariene Costa da Silva, moradora de um bairro rural na cidade de Santo Antônio do Descoberto (GO), a 42 km de Brasília, ela e os dois filhos dividem a casa, de dois cômodos, com o avô e um tio. A mãe empresta seu telefone à caçula, de 9 anos, para que acompanhe as aulas virtuais que a rede pública do DF tem disponibilizado.

Não tem sido fácil para a menina acompanhar o ritmo. “Quando estou em casa, ela pode estudar por meio do meu celular. Mas quando saio pra trabalhar, levo ele comigo e ela fica sem aula”, conta Mariene, que não pode deixar de trabalhar presencialmente, pois é diarista.

Sem trabalhar, não há quem bote comida na mesa. O filho, de 17 anos, reclama da má qualidade do celular, da Internet sempre oscilante e do barulho que os parentes fazem. Assim como muitos adolescentes, Thiago luta com a falta de concentração e com as difíceis condições materiais para estudar on-line.

“Eu fico triste por eles, mas não consigo ajudar. Tentei ensinar, mas não consigo. Tenho pouco estudo. Meu medo é eles quererem largar os estudos, que nem eu fiz”, preocupa-se a mãe, revelando um medo bem real para os padrões brasileiros. Pesquisa recente feita pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) em parceria com a Conselho Nacional de Juventude revelou que jovens de 15 a 29 anos cogitam não continuar os estudos quando a pandemia da Covid-19 acabar.

Na primeira reunião do Observatório de Direitos Humanos, realizada na última terça-feira (6/10), o presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, abordou a relação da pobreza e da desigualdade de renda como fatores responsáveis pelas elevadas taxas de abandono e atraso escolar entre os jovens de 15 a 17 anos.

Fux citou pesquisa do IBGE, com dados de 2018 sobre o índice de abandono à escola. Enquanto 12% dos jovens pobres de 15 a 17 anos não concluíram o ensino médio, entre os jovens mais ricos esse percentual era de apenas 1,4%. “Apesar dos significativos avanços, os indicadores mostram que há ainda muito por fazer para que os direitos preconizados no Estatuto da Criança e do Adolescente sejam uma realidade para todas as crianças e adolescentes.”

Para Cláudia Costin, que também participou da reunião on-line, o abandono escolar pode ser uma das piores consequências da pandemia. “Não concluir o ensino médio é reduzir a chance de um bom emprego. É um preço muito alto a se pagar”, afirma a educadora. Ela cita um outro ponto fundamental da ida dos estudantes à escola: o acesso à rede de proteção social que os colégios públicos ativam, quando necessário. “Bons educadores reconhecem quando uma criança está em sofrimento. E, quando eles deixam a escola, ficam mais vulneráveis às violências externas.”

Trabalho Infantil

A especialista acredita no poder de ressonância do Observatório, ao repercutir casos e ajudar a propor saídas. “A sociedade precisa sair da apatia. É nosso dever criar, gerir, acompanhar a aplicação de políticas públicas sérias e urgentes, para que o impacto da pandemia não comprometa o futuro desses jovens e de todo o país. O combate à erradicação do trabalho infantil, por exemplo, é um dos pontos fundamentais desse trabalho. Dados oficiais revelam que há quase um milhão de crianças em condições de trabalho infantil.”

A erradicação do trabalho infantil é um compromisso assinado voluntariamente pelo governo brasileiro com as Nações Unidas e tem prazo para terminar: 2025. Esse também é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

O Observatório é um órgão consultivo, que conta com lideranças da sociedade civil e magistrados, com experiência na área de combate às violações de direitos. Ele promove a articulação do Poder Judiciário com instituições nacionais e internacionais que atuem na defesa dos direitos humanos, estabelecendo parcerias para intercâmbio de informações, experiências e projetos. Essa cooperação busca gerar propostas de medidas concretas para o aprimoramento da ação do Poder Judiciário.

Eleições 2020: Cresce o número de candidatos analfabetos concorrendo a vereador

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conclui a assinatura digital e lacração dos sistemas eleitorais que serão usados nas eleições de outubro (José Cruz/Agência Brasil)

As eleições deste ano registraram um número maior de candidatos que se declararam analfabetos se compararmos com a disputa eleitoral anterior. É isso o que revela um levantamento feito pelo portal Brasil61.com constando que, para estas eleições, foram registradas 20 candidaturas para o cargo de vereador com pessoas declaradas como analfabetas, enquanto em 2016 esse número foi de apenas seis candidatos.

Tanto agora em 2020 quanto na eleição anterior, não houve nenhum candidato registrado como analfabeto para concorrer ao cargo de prefeito. Todas as regiões do país apresentam candidatos nestas condições, mas duas regiões concentram o maior número, sendo o Norte e o Nordeste com sete pessoas que não sabem ler e nem escrever concorrendo à uma cadeira de vereador. O Sudeste vem logo depois com três candidatos, o Centro Oeste com dois e o Sul com apenas um candidato declarado analfabeto.

De acordo com o Artigo 14, referente aos Direitos Políticos, apresentado na Constituição Federal, esses aspirantes a um cargo público são inelegíveis. Como forma de agilizar o processo, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) exigem comprovante de escolaridade, mas se o candidato não tiver como apresentar, ele pode provar que sabe ler e escrever. Desta forma, caso tenham “capacidade mínima de escrita e leitura”, ficam aptos a disputar a vaga.

Segundo a advogada eleitoral, Carla Rodrigues, existem algumas formas de o candidato comprovar sua habilidade na leitura e na escrita, por meio de documentos, para que possa ser apto à participar das eleições como candidato.

“Os documentos que são apresentados são certificados de conclusão de curso em algum nível de escolaridade, ou seja, ensino fundamental, médio ou superior. Mas existe a Súmula do TSE, de número 55, afirmando que a CNH gera presunção da escolaridade necessária. De toda forma, isso vai caber ao juiz eleitoral considerar o comprovante de escolaridade apresentado e decidir pela exigência ou não de eventual complementação ou comprovação alternativa, prevista na Legislação Eleitoral, caso ele tenha alguma dúvida”, explicou a advogada.

De acordo com a cientista política e Articuladora Política Voluntária da ONG Elas no Poder, Noemi Lopes, é importante ter representatividade de todas as classes da sociedade no âmbito político, mas qualquer cargo de gestão pública precisa de alguns conhecimentos mínimos para que as políticas sociais sejam realizadas de maneira efetiva e para trazer benefício à população.   

“Infelizmente percebemos que isso traz uma defasagem educacional que pode, inclusive, ser perpetuada por falta de conhecimento, de informação técnica. Um gestor público que não teve acesso à educação e vai estar na linha de frente promovendo legislação para a sua comunidade é até incoerente”, destacou a cientista política.

Para as eleições deste ano, 70.443 candidatos afirmaram à Justiça Eleitoral que não concluíram os estudos do Ensino Fundamental. Essa etapa é quando ocorre a alfabetização do aluno, que até os seis anos deve aprender a ler e escrever.   

Fonte: Brasil 61 – https://brasil61.com/noticias/eleicoes-2020-cresce-o-numero-de-candidatos-analfabetos-concorrendo-a-vereador-bras202178?email=pavcvieira@gmail.com&utm_source=newsletter&utm_medium=newsletter&utm_campaign=newsletter

UniFavip promove palestra com surfista Chloé Calmon para falar sobre superação de desafios

O Centro Universitário UniFavip realiza, no dia 14 de outubro, uma palestra motivacional com a surfista Chloé Calmon, com o tema “Superação de desafios”. O encontro da medalhista de ouro nos jogos Pan-Americanos de 2019 com estudantes, docentes e público em geral será promovido no canal da Instituição no Youtube, às 17h (horário de Brasília). Para acompanhar basta acessar https://www.youtube.com/user/favipedu.

“O esporte me trouxe muitas lições desde sempre, e valores imprescindíveis, como determinação, foco e disciplina, que são facilmente aplicados fora do esporte: no mercado de trabalho e na carreira acadêmica, por exemplo. Meus desafios são no mar e na competição, mas todos enfrentam desafios diariamente, e estamos em constante evolução sempre”, ressalta a atleta.

Chloé Calmon iniciou a carreira no surf aos 11 anos de idade, com o incentivo do pai, o também surfista Miguel Calmon. Em 2012 ela ganhou destaque por ser a primeira mulher brasileira a surfar a Pororoca Chinesa – esse considerado um dos maiores desafios da carreira da atleta.

Ainda muito jovem, aos 14 anos de idade, ela se consolidou como longboarder profissional, categoria dos famosos pranchões, na qual ela se consagrou medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2019. Antes disso, nas temporadas 2016 e 2017, ela foi vice-campeã do Circuito Mundial de Surf. Com muito talento, dedicação e profissionalismo, Chloé segue competindo em alto nível, ocupando as primeiras colocações nos campeonatos mundiais da ISA (International Surf Association) e da WSL (World Surf League). O intuito do evento é exatamente contar a história de sucesso, bem como de superação de Calmon, inspirando os espectadores.

Curso para Elaboração de TCC está com inscrições abertas

O Curso Preparatório para Elaboração de TCC realizado pela Planning Assessoria Pedagógica visa auxiliar na delimitação de tema de pesquisa; trabalhar os elementos estruturantes que devem compor o artigo científico e/ou sua monografia de acordo com as normas da ABNT e será realizado de forma online na plataforma Google Meet, nos dias 17, 24 e 31. Os inscritos ainda terão acesso a material de apoio, grupo Whatsapp exclusivo sobre o curso, certificação digital e dicas com especialistas.

Participarão da formação os professores Filipe Antônio (doutorando em Educação), Diana Cibele (mestre em Educação) e Willian Francisco (mestre em Educação) – que compõem a Equipe da Planning Assessoria Pedagógica.

O Curso Preparatório para Elaboração de TCC tem produção especial e assessoria da Cia Bacurau Cultural.

Serão 03 aulas com duração de 90 minutos cada. O investimento é de R$ 70,00 e as inscrições podem ser ser realizadas pelo
Whatsapp (81 99165-6380 | bit.ly/2FJHmI) ou pelo link (https://www.sympla.com.br/curso-preparatorio-para-elaboracao-de-tcc—passo-a-passo__1010345 ).

A Planning Assessoria Pedagógica é composta por professores mestres e doutores na área de Educação com vasta experiência na área. Realiza assessoria e orientação para produção de TCC, monografia, projetos de mestrado, relatórios de estágios, elaboração de resenhas críticas, documentos referenciais pedagógicos, PPP – Projetos Políticos Pedagógicos, criação e atualização de Currículo Lattes e formatação de trabalhos a ABNT. Além da produção de workshops/oficinas, curso, eventos e formações especializadas.

Maiores informações no site da Planning: https://planningassessoria.wordpress.com/

SERVIÇO
O quê: Curso Preparatório para Elaboração de TCC – passo-a-passo
Quando: 17,24 e 31 de outubro – 19h às 20h30
Onde: via plataforma Google Meet
Quanto: R$ 70,00
Público: Estudantes de graduação (todos as áreas)

Dia do Corretor: Parceiros DPVAT foram responsáveis por mais de 80 mil avisos de sinistros em 2020

Ontem, dia 12 de outubro, foi comemorado no Brasil o Dia do Corretor de Seguros e, para celebrar esta data, a Seguradora Líder apresentou os resultados alcançados pelo programa Parceiro DPVAT e reforça a importância desta parceria, que capacita corretores para que possam realizar o atendimento com todo suporte às vítimas de acidentes de trânsito e seus familiares.

Somente neste ano, de janeiro a agosto, os mais de 125 parceiros da seguradora foram responsáveis por conduzir mais de 80 mil avisos de sinistros, o que equivale a cerca de 30% de todos pedidos recebidos pela companhia no mesmo período. E, para tornar o serviço ainda mais simples e eficiente, a companhia tem investido constantemente em soluções tecnológicas e inovações.

Uma das facilidades é o aplicativo “Seguro DPVAT” que, ao longo dos últimos meses, ganhou novas funcionalidades, como um fluxo intuitivo para utilização. Além disso, passou a viabilizar upload de arquivos digitalizados em formato PDF, o que tornou a transmissão de documentos muito mais simples. Com o aplicativo, também é possível acompanhar o posicionamento do processo – pendências, adicionar complementos e prazo de pagamento de sinistro – pelo sistema. Para o parceiro DPVAT acessar o aplicativo, basta utilizar o mesmo login e senha do SIS DPVAT.

Na página inicial é necessário escolher a opção “sou corretor ou representante de seguradora consorciada”. Para participar do Parceiro DPVAT, basta que o corretor tenha o registro profissional emitido pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

Ingressando no programa, o corretor tem a oportunidade de ampliar seus contatos para a realização de outros seguros e aprimorar a divulgação do seu trabalho, passando a constar no rol de pontos de atendimento oficiais no site da Seguradora Líder (http://www.seguradoralider.com.br).

Para Coelho Neto, corretor especializado em seguros de vida e Parceiro DPVAT desde 2010, atuar com um seguro com este cunho social é uma tarefa que necessita de habilidade profissional e empatia.

Mas que também resulta em grande satisfação. “É muito gratificante porque as vítimas do trânsito que atendemos, geralmente, são cidadãos simples, de pouco recursos, que precisam de apoio neste momento difícil e demonstram grande agradecimento”, afirma ele. É importante ressaltar que o serviço prestado pelo Parceiro DPVAT é totalmente gratuito para as vítimas ou seus beneficiários.

Como fazer parte do programa

Para firmar parceria, basta ser um corretor de seguros pessoa jurídica, regularmente inscrito na Superintendência de Seguros Privados (Susep); ser habilitado para atuar em todos os ramos de seguros ou vida e fazer constar de contrato social dispositivo que preveja a possibilidade de prestar serviços, além da corretagem de seguros. Atendendo aos pré-requisitos, é necessário enviar um e-mail para relacionamento.canais@seguradoralider.com.br solicitando informações sobre o Programa Parceiro DPVAT. Após a aprovação do cadastro, o profissional passará a constar no site do Seguro DPVAT como ponto de atendimento.

Para saber mais sobre o programa, acesse http://www.seguradoralider.com.br/ParceiroDPVAT .

Sobre o Seguro DPVAT

O DPVAT é um seguro obrigatório de caráter social que protege os mais de 212 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa. Ele pode ser destinado a qualquer cidadão acidentado em território nacional, seja motorista, passageiro ou pedestre, e oferece três tipos de coberturas: morte (valor de R$13.500), invalidez permanente (de R$135 a R$13.500) e reembolso de despesas médicas e suplementares (até R$ 2.700). A proteção é assegurada por um período de até três anos.

Fonte de financiamento do Renda Cidadã será divulgada somente após eleições

Brasília – Indígenas de todo o Brasil chegam à Brasília para o Acampamento Terra Livre.

O relator do Orçamento para o próximo ano, senador Márcio Bittar (MDB-AC), afirmou que os detalhes do novo programa social do governo, o Renda Cidadã, só serão divulgados após as eleições municipais deste ano, marcadas para novembro. 

A previsão é de que o programa seja inserido na PEC Emergencial (PEC 186/2019). O Renda Cidadã deve substituir o Bolsa Família e o pagamento do auxílio emergencial. 

Segundo o senador, o Legislativo, junto com o Poder Executivo, está voltando esforços para chegar a um consenso. Ele disse que o Renda Cidadã “vai incomodar”, porque vai ser preciso tirar o recurso de algum lugar – ainda não definido. O senador afirmou, ainda, que a população pode ficar tranquila porque não será desamparada. 

Número de candidatos indígenas saltou 26,8% em relação ao pleito de 2016

Brasília – Indígenas de todo o Brasil chegam à Brasília para o Acampamento Terra Livre.

O número de candidatos indígenas para as Eleições Municipais de 2020 aumentou 26,8% na comparação com o pleito de 2016. O portal Brasil61.com fez o levantamento com base nas estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da sexta-feira (9). Há quatro anos, 1.715 autodeclarados índios se candidataram, ante os 2.176 registrados este ano.

A quantidade de candidaturas indígenas corresponde a 0,39% do total de candidatos registrados junto à Justiça Eleitoral, percentual bem próximo ao tamanho dessa população no país. De acordo com o último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 0,4% dos brasileiros — cerca de 817 mil pessoas à época — se declaravam índios. Enquanto a participação indígena na corrida eleitoral cresceu 26,8%, a de candidatos, em geral, subiu 10,7%. 

Márcio Santilli, sócio fundador do Instituto Socioambiental (ISA), destaca o engajamento cada vez expressivo das comunidades indígenas no cena política brasileira e ressalta que as eleições municipais são uma grande oportunidade para os povos tradicionais. 

“É crescente a participação dos índios nos processos político e eleitoral brasileiro nos últimos anos. Essa eleição é uma oportunidade de avanço significativa por parte dos índios na sua representação local, apesar das condições especiais do processo eleitoral em meio à pandemia da Covid-19”, avalia. 

A exemplo de 2016, todos os 26 estados do país têm indígenas concorrendo para os cargos de prefeito, vice-prefeito ou vereador. O Amazonas, estado que possui um terço das localidades indígenas no país, destaca-se com 492 candidaturas. Em 2016, foram 355. Em seguida, vêm Mato Grosso do Sul (216), Roraima (148), Bahia (134) e Rio Grande do Sul (130).  

Na lista dos cinco estados com mais candidatos, quatro regiões do país estão representadas. Santilli reforça que a maior participação de índios nas eleições não é exclusividade de alguns estados ou etnias. “Evidentemente, essa é uma presença tanto maior, quanto maior é a população indígena em cada local, como no Amazonas e em Mato Grosso do Sul. Mas vimos no Nordeste e no Sul do país, em várias regiões, esse movimento crescente de participação dos índios no processo eleitoral. Não é um privilégio de uma etnia, acontece em relação a todos.”

IBGE antecipa base de dados sobre indígenas e quilombolas para facilitar enfrentamento a Covid-19

Motivação

Para especialistas, a eleição de Joênia Wapichana para deputada federal, representando o estado de Roraima, tem um grande peso no crescimento de candidaturas indígenas neste ano. “É uma deputada federal que tem dado uma visibilidade muito grande a questão indígena e aos problemas enfrentados por eles em todas as regiões do país. O exemplo dela motiva a participação dos índios em vários estados brasileiros”, afirma Santilli. 

Levantamento do Instituto Socioambiental (ISA) aponta que em 2016, foram eleitos 169 vereadores, 10 vice-prefeitos e seis prefeitos. Com mais candidatos registrados, a expectativa é que um novo recorde se estabeleça. 

Além dos cases de sucesso recente, o maior número de registro de candidatos indígenas pode ser explicado pela atuação de lideranças e movimentos representativos. Em 31 de agosto, por exemplo, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) divulgou uma carta em que convidava os indígenas a se candidatarem. 

A Apib lançou, nesta sexta-feira, a plataforma Campanha Indígena, uma mobilização para viabilizar e fortalecer candidaturas de índios nas eleições 2020.

Pleito

Adiadas pelo Congresso Nacional por causa da pandemia da Covid-19, as eleições municipais deste ano vão ocorrer nos dias 15 e 29 de novembro, datas do primeiro e do segundo turno. Cidadãos de 5.568 municípios vão escolher os seus representantes para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. 

FNDE repassa mais R$ 376 mi a estados e municípios para alimentação escolar

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassou mais R$ 376,6 milhões do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para estados e municípios. Mesmo com o fechamento das escolas por conta da pandemia da Covid-19, a autarquia segue distribuindo os recursos, uma vez que o governo adaptou a legislação para permitir a entrega aos estudantes. 

O PNAE tem a finalidade de oferecer alimentação escolar e incentivar ações de educação alimentar e nutricional a estudantes da educação básica. O programa atende mais de 40 milhões de estudantes em 150 mil escolas. Neste ano, o FNDE já destinou R$ 3,4 bilhões do programa aos estados e municípios.