Lessa anuncia futura secretária caso seja eleito

No guia eleitoral veiculado ontem (06), o candidato a prefeito de Caruaru Delegado Lessa (Progressistas) anunciou uma possível componente de seu futuro quadro de secretários. O nome confirmado foi o da advogada Pollyana Queiroz, que é mestre em Políticas Públicas.

Durante o programa, Lessa destacou a competência da advogada, que se comprometeu a contribuir com a futura gestão de Lessa. O guia também contou com a participação da doutora em Ciências Farmacêuticas, Rosa Lúcia Carneiro da Silva.

Histórico

Advogada com área de atuação no Direito Penal, Processual Penal, Direito Administrativo Militar, Direito Penal Militar, Pollyana Queiroz também é especialista em Políticas e Gestão Prisional, bacharela em Direito e coordenadora do Núcleo de Direito Penal Militar da Escola Superior de Advocacia Professor Ruy Antunes.

Raffiê reforça a importância da segurança em Caruaru

O prefeiturável Raffiê Dellon (PSD) participou nesta sexta-feira (06) do debate realizado pela Rádio Liberdade em Caruaru. Ao longo da discussão, o candidato reforçou a necessidade do gestor público estar atento às várias realidades existentes e da parceria entre o gestor para com a população.

Raffiê acredita que não houve a devida atenção do poder público em relação à segurança da cidade. E, por isso planeja, a partir de janeiro de 2021, a ampliação de ações voltadas ao uso da tecnologia em parceria com a polícia militar e da guarda municipal a partir do treinamento especializado para a utilização de armamento através de convênios com a Polícia Federal, Polícia Militar, Batalhão de Operações Especiais Nacionais e Internacionais.

Além disso, deseja expandir a cobertura da guarda municipal para a Zona Rural de Caruaru e especializada em Meio Ambiente. O candidato também pensa na requalificação da autarquia municipal e acredita na chance de uma segurança comunitária, pensada com os caruaruenses. “Quero fazer uma segurança mais humana e capacitada, que possa estar qualificada para atender com as demandas da população. Juntos conseguimos tornar a cidade um lugar melhor”, afirmou.

Foto: Andreza Ferreira

II Simpósio de Contabilidade acontecerá online com inscrições gratuitas

Entre os dias 10 e 12 de novembro será realizado o II Simpósio de Contabilidade do Agreste Pernambucano, este ano o objetivo será discutir o novo cenário da contabilidade provocado pela Pandemia da Covid-19. As inscrições são gratuitas e abertas para estudantes e profissionais da área. As vagas serão limitadas, garanta a sua aqui

O Simpósio terá carga certificação de carga horária total de 30hs. O tema escolhido foi “A contabilidade em tempo de pandemia: Impactos e desafios do cenário atual.”

Programação:
10/11/2020
19h às 20h30
Palestra: O impacto do EU EMPREENDEDOR no ecossistema da Inovação.
Facilitador: Silvio Vital

20h30 às 22h
Palestra: A legislação trabalhista em tempos de Covid-19.
Facilitador: Darcio Holanda

11/11/2020
14h às 16h
Minicurso: Excel avançado.
Facilitador: Fernando César Lima

14h às 16h
Minicurso: Tecnologia e seus benefícios para contabilidade.
Facilitador: Domínio – Thomson Reuters

19h às 20h30
Palestra – Avaliação da eficiência e eficácia na Gestão dos Recursos Públicos.
Palestrantes: João Eudes Bezerra Filho

20h30 às 22h
Palestra: Contabilidade Eleitoral
Palestrantes: Wilmar Pires Bezerra

12/11/2020
14h às 16h
Minicursos: ICMS – Teoria e Prática
Facilitadora: Deborah Barros

19h às 22h
Palestra: Reforma tributária: Principais aspectos e impactos na contabilidade
Facilitadores: Benedito Severiano dos Santos e Ana Rosa Gomes Cunha

Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru prorroga inscrições de prêmio da Lei Aldir Blanc

A Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru prorrogou as inscrições do Prêmio Cultura para Emergir, nas modalidades Geral, Saberes Populares, Música, Artesanato e Povos Tradicionais. Agora, os interessados poderão ser inscrever até o dia 11 de novembro, presencialmente, e até o dia 13 de novembro, de forma virtual. A premiação, que faz parte da Lei Aldir Blanc, tem como objetivos fortalecer e dar visibilidade aos trabalhadores da cultura caruaruense.

“Quem optar fazer a inscrição pela internet, deve enviar para o e-mail correspondente a cada categoria. Já quem preferir a forma presencial, pode ir da segunda (09) a quarta (11), das 8h às 13h, na sede da Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru, na Gerência de Cultura”, afirmou a coordenadora de Projetos, Jô Barbosa.

Estão habilitados a participar do prêmio maiores de 18 anos, pessoas jurídicas, de natureza cultural e Microempreendedor Individual (MEI). “O MEI poderá participar desde que se trate do trabalhador(a) inscrito(a), não podendo figurar como representante de grupo, como também só será aceito se sua finalidade for de natureza cultural”, explicou Jô.

Serão aceitas inscrições orais para as pessoas com dificuldades na escrita, desde que sejam respondidos todos os itens do formulário e anexados ou impressos os demais documentos. Pode ser gravado no celular, em forma de áudio ou vídeo, e encaminhado pelo e-mail, ou entregue, presencialmente, em CD, DVD ou pen drive.

“Cada candidato poderá apresentar somente uma iniciativa para a seleção. Na hipótese de haver mais de uma inscrição por candidato, será considerada a última enviada”, afirmou.

Os editais e seus anexos estão à disposição dos interessados no Portal da Prefeitura de Caruaru www.caruaru.pe.gov.br

Raquel Lyra visita Feira do São Franscisco

A candidata à reeleição em Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), esteve ontem (6) na Feira do São Francisco. Na ocasião, a postulante conversou com os comerciantes e moradores, reforçando o pedido de voto para continuar trabalhando por uma Caruaru melhor.

Seguindo a resolução do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), todos os cuidados para evitar aglomerações foram seguidos.

Caruaru: mais uma morte registrada por Covid-19

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até esta sexta (6) 94,68% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 30.791 dos quais 10.832 foram através do teste molecular e 19.959 do teste rápido, com 10.086 confirmações para à Covid-19, incluindo um óbito, no dia 27 de outubro, sendo ele: Mulher, 43 anos, com comorbidades.

O número de casos descartados subiu para 20.453.

Também já foram registrados 40.573 casos de síndrome gripal, dos quais 2.716 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

IPC-S registra inflação de 0,65% em outubro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou outubro deste ano com uma taxa de inflação de 0,65%. A taxa é inferior ao 0,82% de setembro, de acordo com dados coletados em sete capitais brasileiras e divulgados hoje (3) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com o resultado de outubro, o IPC-S acumula taxas de inflação de 3,09% no ano e de 4,38% em 12 meses.

Cinco das oito classes de despesa tiveram queda em suas taxas de inflação, de setembro para outubro: educação, leitura e recreação (cuja taxa caiu de 3,34% para 1,81%), alimentação (de 1,86% para 1,69%), despesas diversas (de 0,14% para 0,03%), habitação (de 0,32% para 0,28%) e vestuário (de 0,25% para 0,21%).

Por outro lado, tiveram alta na taxa, os grupos transportes (de 0,13% para 0,40%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,02% para 0,03%). O IPC-S é calculado com base em preços coletados nas cidades de Brasília, São Paulo, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, Porto Alegre, do Recife e de Salvador.

Marcelo Rodrigues promete fazer redução do IPTU para as ruas que não foram calçadas

Em seu plano de governo, o candidato à Prefeitura de Caruaru pelo PT, Marcelo Rodrigues, prevê a redução de 50% do IPTU para as ruas que não receberam nenhuma melhoria na gestão da atual prefeita. Além de investir para que haja calçamento e saneamento, a redução irá atingir diretamente o bolso dos caruaruenses que moram em ruas cuja situação é precária.

Com o lançamento do projeto “Meu IPTU não chegou aqui”, o candidato pelo PT pretende mapear de forma ainda mais precisa as ruas que necessitam de cuidados com urgência.

“Essa medida irá beneficiar sobretudo a população da zona rural e da periferia. É justo que quem não viu melhoria na sua rua nos últimos quatro anos, apesar de pagar o IPTU em dia, tenha o valor reduzido.”, afirmou Marcelo Rodrigues.

Em live, Bolsonaro fala em federalizar arquipélago de Fernando de Noronha

Fernando de Noronha (PE)

Em transmissão ao vivo nesta quinta-feira (5), Jair Bolsonaro afirmou que tentará federalizar Fernando de Noronha e criticou os preços cobrados para visitação do arquipélago. Com uma eventual federalização, haveria gestão compartilhada do território entre o governo federal e o governo estadual, no caso, Pernambuco.

“Eu sugeri a gente federalizar Fernando de Noronha, que parece que virou uma ilha de amigos do rei. E o rei não sou eu. É um absurdo você ir para uma praia em Fernando de Noronha e pagar R$ 100”, disse. Segundo o site oficial do arquipélago, há uma taxa de preservação ambiental do arquipélago no valor diário de R$ 75,93.

“Vamos tentar, se for possível, federalizar Fernando de Noronha. Acabar com essas questões, fazer um polo turístico”, continuou. “Poderia ser um local aí de arranjar recursos para o Brasil, vindo de fora, do turismo, dar uma condição de vida melhor para a população.”

Bolsonaro também afirmou que “não dá para aquela ilha ter dono”, sem especificar quem seria o “dono” do local. O atual governador de Pernambuco é Paulo Câmara (PSB), que faz oposição ao governo federal.

Bolsonaro estava acompanhado na live do secretário especial da Pesca, Jorge Seif, que passou o feriado de Finados em Noronha com os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, além do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Antes de esticarem a viagem, as autoridades do governo assinaram acordos como a concessão de equipamentos para a iniciativa privada.

O secretário também rebateu críticas de ambientalistas sobre a decisão de autorizar a pesca de sardinha na área do Parque Nacional Marinho de Noronha. “É uma série de fake news. Somente os moradores podem pegar os peixes. Liberamos em duas praias somente. Ninguém vai com barco industrial. O tubarão não vão passar fome em Noronha, não”, defendeu Seif. A decisão também foi criticada pelo secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, José Antônio Bertotti Júnior. “Fernando de Noronha não é a Cuba brasileira. O povo tem que conhecer a ilha”, acrescentou o secretário.

Congresso em Foco

ARTIGO —- História: reconstruir ou apagar?

Ricardo Viveiros

Manifestantes demoliram uma estátua de Cristóvão Colombo, em Baltimore (EUA). Considerado o descobridor do continente americano, Colombo foi ao chão em novo episódio da onda de justiça a monumentos de figuras ligadas à escravidão e ao colonialismo.

A História é registrada a partir dos vitoriosos, não dos derrotados. Injustiça. Muitas vezes, os derrotados com o passar do tempo se tornam vencedores. Derrubar estátuas já aconteceu em países do Leste da Europa, depois da queda do Comunismo. Mais recentemente, fundamentalistas islâmicos promoveram a destruição de monumentos e patrimônios arquitetônicos da humanidade.

Platão teve escravos. Aristóteles acreditava que a escravidão era algo natural e necessário. Naquele tempo acontecia assim na Grécia, berço da civilização Ocidental. O escritor brasileiro Monteiro Lobato, com razão acusado de racista — cuja defesa da eugenia está clara em seu livro “O choque das raças”, pode ser relevado se tomada por base a época em que escreveu o “Sítio do Picapau Amarelo”. Naquele tempo cabia uma “Tia Anastácia”, cozinheira negra, personagem folclórica. Queime-se a obra de Monteiro Lobato ou, então, que sirva para ensinar às crianças como era a vida antes delas, os porquês dos erros cometidos.

Por diferentes razões, uns tentam reconstruir a História e outros tentam apagá-la. Não se muda o passado. Mas, com os ensinamentos dele, o presente e o futuro podem ser melhores. O que aconteceu deve ser lembrado para evitar novos erros. Sejam quais forem as razões ideológicas, não devemos ser complacentes com nenhuma forma de racismo, preconceito, discriminação, violência. Por outro lado, vale a reflexão: História é História, feia ou bonita.

Cristóvão Colombo tem estátuas nos EUA como descobridor da América, e não por ter sido usuário de escravos. A escravidão é absurdo que não se justifica, porque Canadá, Austrália e Nova Zelândia também foram colonizados por ingleses sem o emprego de escravos. Na Nova Zelândia, por exemplo, os colonizadores britânicos se entenderam com os nativos Maoris na construção do país. Civilizado? Pois é. Em que esses mesmos colonizadores trabalhavam? Caçavam baleias e focas, o que à época não era visto como crime ambiental. Nem por isso, as estátuas deles estão sendo derrubadas pelos defensores dos animais. Seguem de pé pelos feitos históricos, não pelo desrespeito ao meio ambiente.

Pedro Álvares Cabral invadiu o Brasil em 1500, causando a morte de milhões de índios. Há estátuas, avenidas, escolas com o nome dele por ter sido o descobridor do Brasil. Cabral foi o responsável por um sistema predatório e extrativista, corrupto, que gerou as raízes do que sofremos hoje. Empregando mão de obra escrava, uma indignidade, Cabral também foi conivente com essa prática da época. Em nossas ruas e praças pelas cidades do País, além de estátuas de Cabral, há da redentora Princesa Isabel, do revolucionário Zumbi dos Palmares e de valentes índios, além de outras personagens históricas. Quem deve ficar, quem deve cair?

O português Pedro Fernandes Sardinha diplomou-se em Teologia pela Universidade de Paris (FRA), lecionou nas Universidades de Coimbra (POR) e Salamanca (ESP). Designado primeiro bispo do Brasil, chegou a Salvador (BA) em 1551. Cinco anos depois foi chamado à corte. O navio afunda junto à foz do rio Coruripe, a poucas léguas do rio São Francisco. Os passageiros são capturados pelos índios Caetés que, no arroio de São Miguel das Almas, os matam e comem. Atualmente, a estátua de Dom Sardinha está na Praça da Sé, próxima ao Pelourinho, em Salvador. Muito pouca gente sabe quem foi o homenageado, se importante ou não. Mas, todos sabem que os índios o devoraram.

Caso formos levar em conta essa nova onda de justiça, embora fundamentada no soberano respeito ao próximo, teremos que apagar boa parte da História Universal. Derrubar não apenas estátuas e monumentos, como esvaziar acervos de museus e mudar os nomes de avenidas e praças aqui e em todo o Mundo. Ou deixar a História registrar os fatos de cada época, para com liberdade e sabedoria promover mudanças. O que importa é contar a verdade, não permitir que se perca ao longo do tempo para que os erros do passado não voltem a acontecer.

*Ricardo Viveiros, jornalista e escritor, doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, é membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP) e Membro Honorário da Academia Paulista de Educação (APE). Autor, entre outros, dos livros: “A vila que descobriu o Brasil” (Geração), “Justiça seja feita” (Sesi), “Educação S/A” (Pearson).