Fernando Rodolfo apoia privatização de presídios

“Já demorou!”, a afirmação é do deputado Fernando Rodolfo (PL/PE) quando questionado sobre a iniciativa do governo federal sobre a privatização dos presídios brasileiros. O parlamentar destaca que apoia o Projeto, principalmente porque os presos serão colocados para trabalharem e parte do salário será utilizada para pagar os custos.

“Você viu cidadão de bem ser sustentado em casa? Eu não vi. Vejo milhares de brasileiros que acordam cedo, que trabalham duro para garantir o sustento das suas famílias. Isso é justo? Fazer quem trabalha bancar hospedagem de bandido na cadeia? Eu não acho. Por isso, parabenizo o presidente pela iniciativa. Bandido precisa trabalhar sim e pagar pela despesa que gera para o estado”, argumenta Rodolfo.

Pelo projeto, as empresas irão construir fábricas dentro dos presídios e os detentos que trabalharem, terão o benefício da redução da pena: a cada três dias de trabalho reduz um da pena. Além disso, eles receberão remuneração, que não pode ser menor que um salário mínimo. Parte desse dinheiro ajudará a manter o sistema, pagando por hospedagem e alimentação, por exemplo. Para o deputado, esta também é uma eficiente forma ressocialização. “Sabemos que a situação carcerária é precária, com superlotação e alto custo, com o modelo de Parceria Público Privada podemos inverter esse cenário e dar uma oportunidade à eles de aprenderem uma profissão”, conclui o parlamentar.

Senac Ao Vivo apresenta live sobre a importância do conhecimento na pandemia

O Senac Ao Vivo, programa de lives do Senac Pernambuco, tem transmissão direto de Caruaru esta semana. Nesta quarta (29), Hamilton Pereira, economista e instrutor do Senac, falará sobre A Importância do Conhecimento: como profissionais qualificados driblam momentos de crise?

Para Hamilton, é importante aproveitar esse tempo para se aprimorar e buscar desenvolver novas habilidades e atitudes, para estar pronto para o que vem pela frente. “Muito do que a gente está vivendo hoje já tínhamos como uma tendência, só que a pandemia antecipou tudo. A importância de se aprimorar é estar pronto para responder positivamente a essas novas demandas”, explicou.

A live será às 16h, no Instagram @senacpe.

Para organizações sociais, falta de estrutura em saúde e moradia são as principais dificuldades para prevenção ao coronavírus

As organizações da sociedade civil (OSCs), que atuam diretamente junto às periferias durante a pandemia de Covid-19, percebem que as dificuldades de prevenção e combate ao coronavírus estão relacionadas à falta de estrutura na saúde, pouco acesso a itens de higiene e, principalmente nas grandes cidades, à falta de moradias adequadas que favoreçam o isolamento social. O levantamento foi realizado pelo Itaú Social com 2.074 OSCs de todo o Brasil.

Entre as organizações que atuam em cidades com mais de 200 mil habitantes, 63% consideram a falta de estrutura nas moradias um problema de gravidade muito alta. Já nas cidades de menor porte, 49% afirmam que a falta de estrutura dos equipamentos de saúde para diagnóstico e cuidados é o principal problema. Em 56% das organizações das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, é a falta de acesso a itens de higiene adequados.

“O levantamento lança mão da inteligência de dados para nortear as ações de fomento durante a crise provocada pelo coronavírus. A partir das informações colhidas, podemos atuar de forma mais efetiva e estratégica, considerando a ótica de quem está realizando um trabalho na ponta”, explica a gerente de Fomento do Itaú Social, Camila Feldberg. “Atuar considerando o olhar contínuo para os dados é preponderante para um território tão extenso e diverso como o Brasil.

Esta prática também contribui para dar mais elementos de contexto para as OSCs elegerem suas pautas prioritárias.”.
A análise dos dados considerou as respostas das OSCs durante a inscrição para a edição emergencial do programa Comunidade, Presente!, do Itaú Social.

Esta é uma das ações de fomento que estão sendo realizadas pela fundação para amenizar os impactos da Covid-19, com a doação de recursos para a distribuição de kits de alimentos e gás de cozinha. Entre os mais de dois mil respondentes, estão representantes de instituições do Sudeste (44%), Nordeste (36%), Sul (12%), Norte (4%) e Centro-Oeste (4%). No total, as organizações declararam atender 3,9 milhões de pessoas (entre crianças, jovens e adultos).

Ações durante a crise

A iniciativa reflete a realidade das organizações que atuam em bases comunitárias no país. De acordo com o levantamento, as organizações se mobilizaram para disseminar informações sobre a prevenção do vírus (81% das instituições), distribuir alimentos (68%) e enviar sugestões de atividades pedagógicas ou lúdicas para crianças e famílias realizarem em suas casas (62%). Também há aquelas que fazem o acompanhamento aos serviços de assistência social e saúde (58%).
Entre as organizações de maior porte, com mais de 200 beneficiários, 39% afirmam promover ações de fortalecimentos de outras iniciativas e coletivos do mesmo território. A maioria das OSCs (71%), tanto as pequenas quanto as maiores, reportou que mantém o atendimento remoto (online, telefone, redes sociais).

Em geral, as organizações apontaram que as consequências econômicas são os maiores riscos da crise, já que consideram que o empobrecimento, aumento da fome (85%), desemprego (81%) e falência dos pequenos comércios/empreendedores (67%) são as principais preocupações para as famílias atendidas. A da falta de trabalho e renda, as organizações apontam ainda riscos de aumento da violência (33%), defasagem em educação (21%), problemas de saúde (17%), entre outros impactos negativos da crise nas comunidades periféricas.

Sesc debate direitos das pessoas com Síndrome de Down

Mesmo com alguns avanços sociais, o debate acerca da inclusão social das pessoas com Síndrome de Down permanece necessário. Por isso, o Sesc Pernambuco realiza nesta quinta-feira (30/7), às 17h, em seu canal no YouTube, nova edição do projeto Quinta da Saúde, com o tema “Direitos, Participação Social e Familiar para Garantias da Pessoa com Síndrome de Down”.

O assunto será abordado pela defensora pública do estado de Pernambuco, coordenadora do Núcleo de Defesa de Saúde Coletiva (Nudesc), Ana Carolina Khouri; por Renata Sonoda, mãe de Gabi e atuante na causa de inclusão das pessoas com síndrome de down e organizadora da ONG Fazendo Acontecer; e pelo defensor público do Estado de Pernambuco e subdefensor de causas coletivas, Rafael Alcoforado Domingues. A mediação será da assistente social do Sesc Ler Araripina, Nayrlla Souza.

Sesc – O Serviço Social do Comércio, seguindo as orientações de isolamento social determinadas pelo Governo de Pernambuco, em razão da pandemia do novo coronavírus, está realizando seus trabalhos em regime home office. Ações das cinco áreas fins da instituição (Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde) estão sendo realizadas com o auxílio de plataformas digitais, que contribuem para que a interação não seja interrompida. Aulas gratuitas de Pré-Enem e cultura, além do conteúdo da Educação Infantil e Ensino Fundamental estão sendo transmitidos à distância, assim como dicas de leitura, atividades físicas, brincadeiras e jogos. Profissionais da saúde estão repassando informações educativas de prevenção e combate ao Covid-19 para o público infantil, jovem, adulto e idoso. Ao mesmo tempo, o Banco de Alimentos da instituição está em campanha, em todo o estado, para arrecadar cestas básicas, alimentos não-perecíveis e produtos de limpeza e itens de higiene. Para conhecer mais sobre o Sesc e saber de novas decisões e determinações neste período de quarentena, acesse www.sescpe.org.br.

Serviço: “Direitos, Participação Social e Familiar para Garantias da Pessoa com Síndrome de Down”
Data: Dia 30 de julho, às 17h
Local: Youtube do Sesc Pernambuco (www.youtube.com/sescpernambuco)

Setor calçadista pode demitir 15 mil trabalhadores com fim da desoneração da folha em 2020

O setor calçadista, que faturou no ano passado US$ 967 milhões em exportações, pode ser obrigado a demitir mais 15 mil trabalhadores caso a desoneração da folha de pagamento não seja prorrogada até o fim de 2021. Segundo o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Haroldo Ferreira, esse cenário seria “catastrófico”, visto que a crise econômica causada pela pandemia, até o momento, já tirou o emprego de quase 60 mil brasileiros ligados ao segmento.

“Além do impacto na questão do emprego, a reoneração da folha de pagamento aumentaria em mais de R$ 570 milhões a carga tributária para empresas calçadistas, em apenas um ano. A prorrogação por seis meses não resolve. Primeiro porque não existe orçamento para apenas seis meses, segundo porque estamos em plena reestruturação do setor calçadista. A não prorrogação da desoneração para 2021 vai gerar mais desemprego que em 2020”, projeta.

Haroldo Ferreira ressalta que acabar com o incentivo no fim deste ano, em um período em que possivelmente as empresas ainda sofrerão efeitos da crise, pode atrasar a retomada do setor nos próximos anos. 

“A pandemia aumentou a necessidade da prorrogação da desoneração da folha de pagamento porque, no ano que vem – na melhor das hipóteses – estaremos iniciando a recuperação. Para se ter uma ideia da crise pela qual estamos passando, devemos voltar a patamares produtivos do início dos anos 2000. Somente este ano, estima-se que a queda da produção no setor calçadista deve ser em torno de 30%”, aponta o presidente da Abicalçados.

O debate sobre o tema deve ganhar novos capítulos nos próximos dias. A expectativa é que o Congresso Nacional analise o veto do presidente Bolsonaro ao trecho da MP 936 que estende o benefício da desoneração até 2021. Além da indústria calçadista, outros 16 setores, entre eles comunicação, construção civil e transportes, podem ser prejudicados. Juntos, empregam cerca de seis milhões de pessoas no país.

Em mais de uma oportunidade, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu publicamente a derrubada do veto presidencial. Maia argumenta que é “perfeitamente possível” ampliar em um ano a desoneração e acredita que o impacto fiscal da medida é menor que possíveis perdas econômicas e sociais causadas pela demissão em massa de trabalhadores. 

“Eu acho que a melhor fonte para financiar a desoneração é a redução de despesa pública. A gente não deve transferir para sociedade essa responsabilidade. A responsabilidade de se gerar uma desoneração, no meu ponto de vista, é do governo federal, que precisa abrir espaço no orçamento existente nas receitas para cobrir essa desoneração”, considera Maia.

Como funciona a desoneração

Criado em 2011 para estimular a contratação, o benefício da desoneração chegou a alcançar 50 setores da economia, mas hoje engloba 17. No formato atual, as companhias contribuem com um percentual que varia de 1% a 4,5% sobre o faturamento bruto, em vez de 20% sobre a remuneração dos funcionários para a Previdência Social, a chamada contribuição patronal. Em 2019, segundo estimativa do governo, a medida gerou custo de R$ 9,9 bilhões.

Como forma de pressionar o Congresso Nacional a manter o incentivo, 36 entidades assinaram e enviaram um documento aos presidentes da Câmara e do Senado mostrando os riscos do fim da desoneração em 2020. A tendência hoje é que deputados e senadores derrubem o veto de Bolsonaro, com a justificativa de preservar empregos e dar fôlego aos setores que mais empregam no Brasil. 
 
Fonte: Brasil 61

Cecílio Pedro não disputará a reeleição de vereador em Caruaru

 

Um dos vereadores mais votados de Caruaru vai apoiar a sua esposa, Rosimere da Saúde (PSD). O anuncio oficial vai acontecer na manhã desta quinta-feira (30), na Câmara de Vereadores de Caruaru

Wagner Gil

Depois de mais de 20 anos dedicando boa parte da sua vida ao serviço público e à população de Caruaru, com quatro mandatos, o vereador Cecílio Pedro (MDB) não vai disputar a reeleição no pleito deste ano. “Vou passar o bastão para a minha esposa, Rosimere da Saúde, que, ao longo desses 20 anos, vem me ajudando a cuidar das pessoas e a tocar meu mandato na Casa Jornalista José Carlos Florêncio”, disse o vereador.

Ele falou que, apesar de não ter mais cargo público a partir de janeiro do ano que vem, continuará trabalhando pela cidade. “Deixo de disputar a eleição, mas vou me dedicar e continuar ajudando a população dos bairros do Salgado e São João da Escócia, bem como de toda a cidade de forma geral”, completou Cecílio Pedro.

A entrevista coletiva terá ainda a presença do deputado estadual Romero Sales (PTB), que teve mais de 1,2 mil votos em Caruaru com o apoio de Cecílio. “Na ocasião, iremos fazer também uma prestação de contas do nosso trabalho em prol da cidade”, finalizou.

Serviço:
O quê: Entrevista Coletiva com Cecílio Pedro
Onde: Câmara de Vereadores de Caruaru
Quando: Quinta-feira (30), às 9h

PF faz operação contra tráfico de armas em oito estados

A Polícia Federal prende o banqueiro Eduardo Plass em nova etapa da Operação Hashtag, desbodramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Policiais federais fazem hoje (29) uma operação contra o tráfico internacional de armas e acessórios. A Operação Mercado das Armas cumpre um mandado de prisão preventiva e 25 mandados de busca e apreensão em oito estados brasileiros: Paraná, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

A operação foi desencadeada depois que investigações da Polícia Federal identificaram a atuação de um grupo criminoso na importação, transporte e remessa de armas de fogo e acessórios a vários estados brasileiros.

As armas de fogo eram importadas do Paraguai, com a ajuda de atravessadores, e transportadas, por correios ou transportadoras privadas, para seus destinos no Brasil escondidas dentro de equipamentos, como rádios, climatizadores e panelas elétricas.

“Um dos acessórios importados do Paraguai e comercializado pelos investigados é o denominado Kit Roni que, em um de seus modelos para uso exclusivo com pistolas de airsoft, era transformado para uso com armas de fogo e munições reais, tornando o equipamento em uma espécie de submetralhadora, podendo-se utilizar carregadores estendidos e seletores de rajadas. A importação desse acessório era realizada de forma ilegal, sem os certificados necessários e vendidos por plataformas virtuais sem o fornecimento de notas fiscais”, informa nota divulgada pela Polícia Federal.

Os investigados serão indiciados pelos crimes de tráfico internacional de armas de fogo e acessórios, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.

Governo reconhece situação de emergência em seis municípios

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil publicou, no Diário Oficial da União de hoje (29), a portaria nº 2.050, por meio da qual reconhece situação de emergência em seis municípios localizados nos estados do Piauí, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Em quatro deles, o reconhecimento se deve à estiagem: Guarujá do Sul, Presidente Nereu, e São Lourenço do Oeste, em Santa Catarina; e Curral Novo do Piauí (PI).

Os demais tiveram a situação de emergência reconhecida devido a inundações. Ambos localizados no Rio Grande do Sul: Encantado e Taquari.