Filas: Federação de bancários da Caixa critica omissão do governo

As dificuldades que milhares de brasileiros estão tendo para receber o auxílio emergencial de R$ 600 e a importância dos bancos públicos na crise causada pela pandemia do novo coronavírus foram destacadas, nesta segunda-feira (4), pelo presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, e o diretor de Formação e ex-presidente da entidade, Jair Pedro Ferreira. Para os dirigentes da Fenae, falta vontade política do governo em buscar soluções aos problemas. Eles também avaliam que a intenção é desgastar a imagem da Caixa para retomar posteriormente o processo de privatização, com a venda de partes rentáveis do banco.

“A direção da Caixa precisa se organizar e informar corretamente a população que busca o auxílio emergencial. Caso contrário, vamos ter o caos se o pagamento do benefício for mantido como está atualmente”, alertou Sergio Takemoto, durante entrevista ao Fórum Onze e Meia da Revista Fórum, nesta segunda-feira (4).

Uma das possibilidades apontadas pelos dirigentes da Fenae como solução às filas e aglomerações nas agências é a atuação conjunta do governo federal com representações locais. Conforme destacaram Takemoto e Ferreira, o papel do Executivo federal é mobilizar governos estaduais, prefeituras e conselhos de Assistência Social, por exemplo, com o objetivo de organizar o pagamento da renda básica emergencial.

Neste sentido, o presidente da Fenae citou como exemplo o governo do Maranhão que, por meio de decreto, convocou bombeiros civis para a organização das filas nas unidades da Caixa. “Vamos pedir ao consórcio do Nordeste que medidas semelhantes sejam estendidas aos demais estados da região”, anunciou Takemoto.

“É um direito das pessoas receberem o auxílio e o governo não está preocupado. O governo quer jogar no caos e quem está pagando o pato são as pessoas que mais precisam”, acrescentou Jair Ferreira.

Cobranças — O presidente da Fenae também lembrou que, desde o início da pandemia da Covid-19 — há cerca de dois meses — as entidades representativas dos empregados da Caixa vêm cobrando da direção do banco medidas protetivas para a saúde dos trabalhadores e da população que precisa recorrer às agências.

Desde o anúncio do pagamento centralizado do auxílio emergencial, as condições de trabalho dos bancários da Caixa Econômica ficaram ainda mais precarizadas devido à maior exposição deles ao contágio pelo coronavírus.

“Nossa preocupação principal sempre foi com a saúde dos empregados e das pessoas que vão às agências”, ressaltou Takemoto. “O governo subestimou o número de pessoas que deveriam ser atendidas e continua jogando para os trabalhadores do banco a responsabilidade de organizar o pagamento. Esse não é o papel dos empregados, que estão realizando um trabalho heroico, cumprindo a missão da Caixa de atender as pessoas mais carentes. Mas é preciso dar condições adequadas para que eles façam esse trabalho”, frisou.

Jair Ferreira relembrou que foram encaminhados diversos ofícios à direção do banco e também a autoridades de saúde do governo federal cobrando ações para conter o fluxo de pessoas nas agências da Caixa. “Enviamos, por exemplo, ofício ao ministro da Saúde (Nelson Teich), cobrando medidas mais eficazes para proteger os bancários que estão na linha de frente do atendimento à população; mas, nenhuma providência foi tomada”, afirmou.

Bancos públicos — Os dirigentes da Fenae também destacaram a importância dos bancos públicos nesse momento. Conforme ressaltaram, no cenário de aprofundamento da crise econômica com a pandemia do coronavírus, são os bancos públicos que dão a contrapartida que a sociedade precisa. Eles observaram que o volume de dinheiro para a população é menor do que o direcionado ao setor privado, contemplado com um socorro de R$ 1,2 trilhão em recursos públicos.

Sergio Takemoto afirmou, ainda, que os bancos privados não têm interesse em atender as demandas sociais — como é o caso do pagamento do auxílio emergencial — e que o governo “não vai fazer absolutamente nada” para cobrar a atuação dessas instituições (privadas). “O sistema financeiro vem lucrando há muito tempo e precisa contribuir nesse momento”, disse o presidente da Fenae.

Sérgio Moro solicita a divulgação total do seu depoimento

 (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

No mesmo dia em que o procurador geral da República, Augusto Aras, decide pedir que os três integrantes do primeiro escalão citados pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública sejam ouvidos, Sérgio Moro entra com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhada ao ministro Celso de Mello, para que o conteúdo do seu depoimento seja divulgado. Por meio dos seus advogados, Moro diz não se opor à publicidade total dos autos.

“Considerando que a imprensa, no exercício do seu legítimo e democrático papel de informar a sociedade, vem divulgando trechos isolados do depoimento prestado pelo requerente em data de 2 de maio de 2020, esta defesa, com intuito de evitar interpretações dissociadas de todo o contexto das declarações e garantindo o direito constitucional de informação integral dos fatos relevantes — todos eles de interesse público — objeto do presente inquérito, não se opõe à publicidade dos atos praticados nestes autos, inclusive no tocante ao teor integral do depoimento prestado pelo requerente”, diz a petição.

Mais cedo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma série de diligências, nesta segunda-feira (4/5), para apurar os fatos citados pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro em seu depoimento à Polícia Federal (PF), no sábado. Moro disse que há várias testemunhas da tentativa do presidente Jair Bolsonaro de intervir na direção da PF. Estão entre os citados o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e o ministro da Casa Civil, Braga Netto.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou que esses três ministros de Estado devem prestar depoimento e determinou a realização de perícias. Aras também entendeu ser necessário ouvir a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e os delegados da PF, Maurício Valeixo, Ricardo Saadi, Carlos Henrique de Oliveira Sousa, Alexandre Saraiva, Rodrigo Teixeira e Alexandre Ramagem Rodrigues, para que prestem informações acerca de “eventual patrocínio, direto ou indireto, de interesses privados do Presidente da República perante o Departamento de Polícia Federal, visando ao provimento de cargos em comissão e a exoneração de seus ocupantes”

Pernambuco confirma 220 novos casos e 39 óbitos por coronavírus em 24h

 (Foto: AFP)
Foto: AFP

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou, nesta segunda-feira (4), 220 novos casos de Covid-19. Entre os confirmados, 126 se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 94 são casos leves. Com a atualização, o estado totaliza 8.863 infectados (5.470 graves e 3.393 leves).

O boletim também confirmou laboratorialmente 39 óbitos nas últimas 24 horas, totalizando 691. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pelo órgão.

Monitoramento COVID Esgotos constata presença do coronavírus em primeiras coletas

A barragem da usina hidrelétrica de Serra da Mesa (UHE de Serra da Mesa), no rio Tocantins, permanecerá com vazão mínima liberada flexibilizada para o patamar de 100m³/s até 31 de maio, conforme a Resolução nº 22/2020, da Agência Nacional de Águas (ANA), publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 30 de abril. Com a Resolução ANA nº 22/2020, a descarga mínima de 300m³/s a jusante de Serra da Mesa estabelecida pela Resolução ANA nº 529/2004 fica temporariamente suspensa e pode ser praticada no patamar de 100m³/s.

A presença do novo coronavírus, causador da COVID-19, foi detectada em oito entre 26 amostras (31%) na primeira semana dos trabalhos de campo realizados dentro do projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos. O primeiro boletim de registro do andamento da pesquisa foi divulgado nesta segunda-feira, 4 de maio. Dessas oito amostras positivas para o novo coronavírus, três foram coletadas na sub-bacia do Ribeirão Arrudas e cinco na sub-bacia do Ribeirão do Onça (Belo Horizonte e Contagem, em Minas Gerais). As coletas foram realizadas de 13 a 24 de abril de 2020.

O projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos tem o objetivo de monitorar a presença do novo coronavírus nos efluentes de Belo Horizonte e Contagem (Minas Gerais), gerando dados para a sociedade e ajudando gestores na tomada de decisão.

O trabalho, que terá duração inicial de 10 meses, é fruto de Termo de Execução Descentralizada (TED) firmado entre a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis – UFMG), em parceria com o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Com a continuidade dos estudos, o grupo pretende identificar tendências e alterações na ocorrência do vírus nas diferentes regiões analisadas, para entender a prevalência e a dinâmica de circulação do vírus.

Segundo o primeiro boletim do projeto-piloto, o estudo teve início com o monitoramento de 16 dos 24 pontos nos quais será realizada a coleta de amostras. A coleta completa, nos 24 pontos, passará a ser realizada a partir da primeira semana de maio.

Os pesquisadores envolvidos no estudo reforçam que não há evidências da transmissão do vírus, ainda com potencial de causar a infecção da COVID-19, através das fezes (transmissão feco-oral) e que o objetivo da pesquisa é mapear os esgotos para indicar áreas com maior incidência da transmissão, por exemplo.

Com os dados obtidos, será possível saber como está a ocorrência do novo coronavírus por região, o que pode direcionar a adoção ou não de medidas de relaxamento consciente do isolamento social. Também pode possibilitar avisos precoces dos riscos de aumento de incidência da COVID-19 de forma regionalizada, embasando a tomada de decisão dos gestores públicos.

Próximos passos do projeto-piloto

Com a agregação de novos dados, será possível fazer comparações entre as regiões e ainda dentro da mesma região. “Como o estudo está sendo desenvolvido de forma regionalizada, buscando identificar a ocorrência do novo coronavírus em áreas com baixos e elevados índices de vulnerabilidade social, a expectativa é que este também possa contribuir, de forma indireta, para se estimar o número de pessoas infectadas em cada uma das regiões estudadas”, afirmam os pesquisadores, no primeiro Boletim.

Futuramente, os resultados preliminares da pesquisa serão divulgados na forma de mapas dinâmicos, que possibilitarão acompanhamento da evolução espacial e temporal da ocorrência do vírus.

Planejamento e execução dos trabalhos em campo

As coletas de amostras foram realizadas nas sub-bacias dos ribeirões Arrudas e Onça, que recebem os efluentes gerados por uma população urbana da ordem de 2,2 milhões de pessoas (cerca de 71% da população urbana de Belo Horizonte e Contagem).

A identificação dos pontos de coleta das amostras foi feita em conjunto a Copasa, para representar adequadamente os efluentes de Belo Horizonte e Contagem, sendo 12 localizados na sub-bacia do Ribeirão Arrudas e os outros 12 na sub-bacia do Ribeirão do Onça. Do total de pontos monitorados, 22 são representativos do esgoto bruto gerado pela população e pelos hospitais de referência para o tratamento da COVID-19 nestas duas sub-bacias. Os outros dois pontos representam os efluentes das principais estações de tratamento de esgoto em cada sub-bacia.

Câmara aprova em 1º turno alterações na PEC do Orçamento de Guerra

Ordem do dia para votação de propostas legislativas. Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia (DEM - RJ)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (4), em primeiro turno, o substitutivo do Senado da Proposta de Emenda à Constituição 10/20, chamada PEC do Orçamento de Guerra. Os parlamentares rejeitaram os destaques ao texto-base e o segundo turno deve ocorrer nesta terça-feira (5).

A PEC cria um regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para o enfrentamento pandemia do novo coronavírus no país e foi aprovada pela Câmara no início de abril. No entanto, após modificações do texto no Senado , a proposta retornou para nova análise dos deputados.

A medida flexibiliza travas fiscais e orçamentárias para dar mais agilidade à execução de despesas com pessoal, obras, serviços e compras do Poder Executivo e vai vigorar até o dia 31 de dezembro deste ano – mesmo prazo para o estado de calamidade pública causado pela pandemia.

O relator da PEC, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), recomendou a aprovação integral do texto oriundo do Senado. De acordo com parlamentar, a proposta viabiliza um acréscimo de R$ 600 bilhões no Orçamento da União para o enfrentamento da emergência em saúde pública provocada pelo novo coronavírus no Brasil.

Manutenção de empregos
Hugo Motta retirou da proposta o trecho que condiciona o recebimento de benefícios creditícios, financeiros e tributários, direta ou indiretamente, ao compromisso das empresas de manutenção de empregos. Segundo Motta, a contrapartida já é uma garantia de medidas provisórias editadas pelo governo federal.

“A retirada do [trecho] vem não como uma medida que não seja um compromisso desta Casa com os trabalhadores e com os empregos do país — algumas das medidas provisórias já propostas pelo governo exigem a manutenção dos empregos. Acho, contudo, que, se criarmos um entrave e trouxermos mais uma resistência para que as micro e as pequenas empresas sejam ajudadas, nós não estaremos fazendo o bem ao nosso país”.

No entanto, um destaque do Partido dos Trabalhadores, defende a manutenção do dispositivo aprovado pelos senadores.

“Entendemos que é importante colocar que os empregos sejam mantidos por aquelas empresas que vão ser beneficiadas por ação do governo. Ou seja, empresas que recebem benefícios de créditos, benefícios tributários ou benefícios financeiros, nessa fase do coronavírus, da União, direta ou indiretamente, têm que ter um comprometimento de manter os empregos”, disse a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Títulos públicos
O relator da proposta recomendou ainda a rejeição da lista de títulos privados que o Banco Central poderá comprar segundo autorização dada pela PEC. Dessa forma, a aquisição dos títulos ficará a critério do próprio Banco Central.

“Em contato com o Banco Central, nós tivemos o cuidado de não trazer para essa matéria nenhum tipo de insegurança sobre as atitudes que o Banco Central terá a possibilidade de tomar nos próximos dias na compra de títulos. Nós também tivemos a preocupação de dar segurança e dar transparência para não prejudicar as ações que o Banco Central poderá fazer de socorro à nossa economia”, explicou o deputado.

Pelo texto de Hugo Motta, serão retirados do texto as debêntures não conversíveis em ações; as cédulas de crédito imobiliário; os certificados de recebíveis imobiliários; os certificados de recebíveis do agronegócio; as notas comerciais; e as cédulas de crédito bancário.

“O Banco Central fará leilões de compra de ativos no mercado secundário, estabelecendo as condições de volume, as características dos ativos e os preços de corte. Todos os portadores desses títulos poderão apresentar suas propostas através de bancos ou corretoras de valores”, acrescentou o deputado.

Nova York permitirá que construção e manufatura reabram primeiro

transeuntes, Nova York, Manhattan

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, apresentou um plano de reabertura escalonada da atividade comercial no estado norte-americano mais duramente atingido pela pandemia de covid-19, começando em setores como a construção civil e nas regiões menos afetadas pela doença.

Cuomo não divulgou um cronograma, mas a ordem estadual de confinamento domiciliar deve terminar em 15 de maio. O governador disse anteriormente que as áreas com menor número de casos de infecção pelo novo coronavírus podem pensar em reabrir após essa data.

Embora pouco específico, o plano revelado por Cuomo, em sua entrevista diária, foi o esboço mais detalhado até agora sobre como o estado – epicentro da crise nos Estados Unidos – começará a afrouxar as restrições aos negócios e à vida cotidiana.

Cuomo disse que entende os sentimentos dos manifestantes que pedem uma reabertura mais veloz, mas também alertou que agir rápido demais poderia provocar uma ressurgimento do vírus, que já matou quase 20 mil pessoas no estado.

“Dá para fazer isso por um período de tempo curto, mas não dá para fazer isso para sempre”, disse o governador, referindo-se às ordens de isolamento que estão em vigor desde meados de março. “Mas reabrir é mais difícil do que o fechamento”.

Segundo ele, construção, manufatura e varejistas selecionados podem voltar à ativa em uma primeira fase da reabertura, seguida por uma segunda fase que incluiria as finanças, o apoio administrativo e os setores de imóveis e aluguéis.

Dólar volta a ultrapassar R$ 5,50 em dia de nervosismo no mercado

dólares

Em um dia de nervosismo no mercado financeiro, o dólar comercial ultrapassou a barreira de R$ 5,50. A moeda encerrou esta segunda-feira (4) vendida a R$ 5,522, com alta de R$ 0,084 (+1,55%). A bolsa caiu pela segunda sessão seguida e voltou a fechar abaixo dos 80 mil pontos. O euro comercial fechou em R$ 6,04, voltando a romper a barreira de R$ 6.

O dólar operou em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 10h20, chegou a encostar em R$ 5,60. A divisa acumula alta de 37,61% em 2020. O Banco Central (BC) interferiu pouco no mercado. A autoridade monetária apenas rolou (renovou) cerca de US$ 500 milhões de contratos antigos de swap cambial – venda de dólares no mercado futuro – que vencerão em junho.

Os investidores estão na expectativa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na próxima quarta-feira (6). Há duas semanas, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que o cenário para a Selic (taxa básica de juros) mudou depois da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), indicando que a taxa atual, de 3,75% ao ano, deve ser reduzida.

Juros mais baixos tornam menos atrativos os investimentos em países emergentes, como o Brasil, estimulando a retirada de capitais por estrangeiros. As tensões políticas internas também interferiram no mercado.

Bolsa de valores

O dia foi marcado por perdas no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou esta segunda aos 78.876 pontos, com baixa de 2,02%. Essa foi a segunda sessão seguida de queda do indicador, que na última quarta-feira (29) tinha chegado aos 83 mil pontos.

O Ibovespa descolou-se do mercado externo. Influenciado pela recuperação dos preços do petróleo, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, encerrou o dia com ganhos de 0,11%.

Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus.

As interrupções na atividade econômica associadas à restrição de atividades sociais travam a produção e o consumo, provocando instabilidades. No entanto, a perspectiva de que vários países da Europa e regiões dos Estados Unidos relaxem as restrições após a superação do pico da pandemia anima os mercados.

Petróleo

Os preços internacionais do petróleo, que despencaram nas últimas semanas, continuaram a recuperar-se hoje. O barril do tipo Brent, que serve de referencial para o mercado internacional e para a Petrobras, era vendido a US$ 27,98 por volta das 18h30, com alta de 5,82%.

A alta nas cotações do petróleo não se refletiram nas ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) desvalorizaram-se 3,22% nesta segunda. Os papéis preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) tiveram perda de 3,71%.

A guerra de preços de petróleo começou há dois meses, quando Arábia Saudita e Rússia aumentaram a produção, mesmo com os preços em queda. Segundo a Petrobras, a extração do petróleo só é viável no longo prazo para cotações a partir de US$ 45. No curto prazo, a companhia pode extrair petróleo a US$ 19, no limite dos custos da empresa.

Em novo boletim, ministério confirma 107,7 mil infectados por covid-19

Pedestre utiliza máscara de proteção contra covid-19 na avenida Paulista.

O Ministério da Saúde (MS) divulgou, às 20h45, a segunda atualização dos dados do novo coronavírus referentes ao dia de ontem, segunda-feira (4), representando uma nova metodologia de divulgação dos dados. As informações mais recentes dão conta de 107.780 pessoas contaminadas, sendo 6.633 registros a mais (7%) em relação a ontem (3). A partir de hoje, segundo informou a assessoria do Ministério da Saúde, a pasta divulgará dois balanços diários, um às 15h e outro às 19h.

O número de mortes subiu para 7.321, sendo 296 mortes nas últimas 24h. Além disso, o número de pessoas recuperadas da doença chegou a 45.815, o equivalente a 42,5% do total de casos. Estão em acompanhamento 54.644 (50,7%) dos pacientes confirmados e 1.427 mortes continuam em investigação.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (2.654). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.065), Ceará (712), Pernambuco (691) e Amazonas (584).

Cine-PE é adiado devido pandemia do Covid-19

Cine PE 2020 – NOTA OFICIAL

A Direção do Cine PE, atenta e comprometida com as orientações das autoridades sanitárias, decide por adiar o referido festival de cinema, inicialmente marcado para o período de 25 a 31 de maio.

Tendo em vista o fato de já contar com algumas etapas avançadas de produção, desde antes do início da pandemia, esperou-se pela tendência evolutiva da mesma, para que uma tomada de decisão sobre o adiamento pudesse estar melhor respaldada. Nesse sentido, a projeção que se pode fazer hoje, diante de uma prospecção do quadro, ouvidas preliminarmente algumas autoridades, foi de marcar o novo período de realização para a semana de 24 a 30 de agosto. Naturalmente, que essa data poderá ainda sofrer alterações, caso haja alguma orientação governamental relacionada com a retomada da realização de eventos, que mobilizem algum modo de aglomeração.

Vale destacar, em adição, que o Cine PE 2020 levará em conta as tendências que poderão advir da experiência da pandemia, no que tange aos aspectos da mobilização de público e suas relações possíveis com novos hábitos e costumes. Será bem provável que esses esforços passarão, inicialmente, por critérios de readaptação ao estilo convencional do que seja um modelo de festival de cinema, talvez até ajustando novas tendências comportamentais. Ademais, o Cine PE também estará atento às inovações que permitam a aceitação de ações virtuais, com base nas experiências observadas durante a pandemia e em total respeito às preferências de quem ainda não se sinta seguro em participar na forma tradicional das relações sociais.

Diante disso, antecipamos que o projeto irá inovar nos seguintes pontos:

1) algumas exibições em sala convencional, com regras claras de limitação de público, distanciamento na disposição da acomodação nos assentos e segurança preventiva (uso de máscaras e orientações sobre higiene básica, enquanto se usar a sala);

2) algumas exibições veiculadas por rede social, via Internet (sendo possível até mostras retrospectivas);

3) algumas exibições abertas, no velho modelo “autocine” ou drive-in, também dentro das regras de segurança;

4) programações dos seminários, das oficinas e do mercado (subprojeto TELA), num mix de modelo menos presencial e mais virtual.

Na expectativa de que as medidas aqui anunciadas possam ser especificadas em tempo e executadas a contento, agradecemos pela compreensão de todos os colaboradores, direta ou indiretamente envolvidos com o projeto.

Recife, 04 de maio de 2020.

Direção do Cine PE

Adoção de pets na quarentena: o que é preciso levar em consideração

Não é novidade para ninguém os inúmeros benefícios na relação entre humanos e animais. Resultados de uma pesquisa realizada pelo Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™, parte da Mars Petcare, apontam que 82% dos tutores de pets confirmaram um impacto positivo deles em suas vidas. Além disso, 64% alegam se sentir mais felizes e relaxados pela presença de animais em casa. Da mesma maneira que eles nos trazem esse bem-estar, também precisamos zelar e cuidar para que eles vivam saudáveis e felizes ao nosso lado.

A Médica-Veterinária e Pesquisadora da Mars Petcare, Angela Hughes, destaca que o lado bom da adoção neste momento de quarentena é a oportunidade de pet e tutor criarem um vínculo maior, que será benéfico para ambos. “Agora, em casa, temos a oportunidade de entender melhor as expressões faciais e a linguagem corporal de nossos animais de estimação. Portanto, use esse tempo para observar e aprender mais sobre eles. Além disso, há mais tempo para colher os benefícios de cuidar e acariciá-los, o que ajuda a aliviar sentimentos negativos como o estresse e a ansiedade”, afirma.

Porém, antes de tomar a decisão de trazer um novo membro à família, vale lembrar que os animais necessitam de cuidados diários. Há quem esqueça que cuidar de pets exige investimento, tempo para oferecer carinho, levá-los para passear, ao Médico-Veterinário, limpar as fezes e xixi e, muitas vezes, são estes os motivos que geram a devolução de animais adotados aos abrigos. Ou seja, ter um pet é um compromisso de longa data.

Pensando na posse responsável para uma tomada de descisão consciente de se ter um pet, separamos 10 dicas que podem ajudar:

1) Pesquise sobre o animal e veja se ele é compatível com o seu estilo de vida e perfil familiar.

2) Quanto menor é a sua casa, menor deve ser o cão. Cachorros grandes, em um ambiente pequeno, podem ter problemas de adaptação.

3) Os filhotes requerem cuidados veterinários mais frequentes e precisam de uma quantidade significativa maior de atenção em comparação com um cão ou gato adulto. Ao voltar para sua rotina normal, você terá o tempo e a disposição que um filhote necessita? Se a resposta for não, talvez um animal mais maduro seja o seu companheiro ideal.

4) Considere que o tempo médio de vida de um animal é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados. Não haja por impulso.

5) Caso já tenha outros cães em casa, apresente o novo morador de forma gradual e fique sempre atento à convivência.

6) Mantenha o pet sempre dentro de casa, jamais solto na rua. E na hora do passeio, leve-o com uma coleira que contenha a plaquinha de identificação.

7) Evite as ninhadas indesejadas. Castre machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contraindicações.

8) Todo pet precisa de alimentação de qualidade, que leve em conta suas necessidades, e muita água fresca e limpa. Seu bem-estar também depende de uma boa nutrição.

9) Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao Médico-Veterinário. Dê banho, escove e exercite-o.

10) Zele também por sua saúde psicológica. Dê atenção, carinho, ambiente adequado e reserve um momento do dia para as brincadeiras.

Considerou estes pontos e viu que está preparado para adotar um animal de estimação e não sabe onde procurar seu companheiro? O Programa PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom, em parceria com a ONG Ampara Animal, pode te ajudar a encontrar. Há mais de 10 anos no Brasil, o Programa já ajudou mais de 73 mil cães a encontrarem um lar feliz, promovendo a posse responsável. Para saber mais acesse: https://www.instagram.com/amparanimal/ ou https://www.pedigree.com.br/adotar

Sobre WALTHAM™

WALTHAM™ é o centro científico fundamental da Mars Petcare e se concentra na nutrição e no bem-estar de cães, gatos, cavalos e peixes e em seus benefícios para os seres humanos. Desde seu primeiro artigo científico, há mais de 50 anos, a WALTHAM compartilhou sua experiência através de 1.700 publicações, incluindo mais de 600 artigos de periódicos revisados ​​por pares. Além disso, os pesquisadores da WALTHAM colaboram com alguns dos mais renomados cientistas veterinários e nutricionais do mundo. Em colaboração com os principais institutos de pesquisa do mundo, fornece a ciência e a experiência subjacentes às principais marcas da Mars Petcare.

Sobre a Mars, Incorporated

A MARS, Incorporated é uma empresa familiar, privada, com mais de 100 anos de história e dona de algumas das marcas mais amadas do mundo, como ROYAL CANIN®, PEDIGREE®, WHISKAS®, EUKANUBA®, OPTIMUM™, M&M’S®, TWIX®, SNICKERS®, UNCLE BEN’S®, MASTERFOODS®, ORBIT®, EXTRA®, SKITTLES® e STARBURST®. Sediada em McLean, no estado norte-americano da Virginia, a Mars tem faturamento acima de US$ 35 bilhões providos de seus 4 segmentos de negócio: Petcare (alimentos e cuidados para animais de estimação), Confeitos (chocolates, balas e gomas), Alimentos e Pesquisa. Cerca de 115 mil colaboradores, em mais de 80 países, estão reunidos sob os Cinco Princípios da empresa – Qualidade, Eficiência, Responsabilidade, Mutualidade e Liberdade – trabalhando, diariamente, para desenvolver relações mútuas com todos os seus públicos, buscando um crescimento do qual a empresa se orgulha.