Saiba qual foi o papel dos Estados Unidos no golpe de 1964 no Brasil

60 ANOS DO GOLPE - João Goulart e Lincoln Gordon. Foto: Arquivo Nacional

“Espero que você esteja tão feliz em relação ao Brasil quanto eu estou”, sugeriu Mann, ao telefone.

“Eu estou”, respondeu Johnson, do outro lado da linha.

“Creio que essa seja a coisa mais importante que aconteceu no hemisfério em três anos”, destacou Mann.

“Espero que eles nos deem algum crédito em vez de inferno”, devolveu Johnson.

A conversa telefônica aconteceu no dia 3 de abril de 1964. De um lado da linha estava o subsecretário de Estado para Assuntos Interamericano dos Estados Unidos, Thomas Mann. Do outro, ninguém menos que o presidente norte-americano, Lyndon Johnson.

O assunto, como dá para inferir pela data da ligação, era o golpe civil-militar que havia ocorrido poucos dias antes, no Brasil. O diálogo demonstra, ao mesmo tempo, a satisfação da administração norte-americana com a derrubada do governo de João Goulart (à esquerda, na foto) e a implícita ideia de que os EUA participaram do golpe.

Autor de um livro sobre o papel dos EUA na desestabilização do governo Jango, o professor da Universidade de São Paulo (USP) Felipe Pereira Loureiro diz que é importante lembrar que, na época, o mundo vivia a Guerra Fria, um embate ideológico entre o bloco capitalista, liderado pelos norte-americanos, e o bloco comunista, capitaneado pela União Soviética, hoje extinta.

O modelo soviético tinha recentemente fincado pé na América Latina, região historicamente influenciada pelos EUA, com a Revolução Cubana, em 1959. E os norte-americanos temiam a expansão dos ideais comunistas para o resto do continente.

O destino do Brasil, maior país da América Latina, era, portanto, uma preocupação da administração norte-americana.

“O governo João Goulart era um governo que se colocava como reformista. Mas havia uma dúvida dentro do governo Kennedy, e isso vai se manter no governo Johnson, sobre até que ponto esse reformismo do governo Goulart poderia se transformar, com o tempo, em algo mais radical, que saísse do controle”, explica Loureiro.

João Goulart havia sido vice-presidente nos governos Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros e assumira a Presidência em 1961, depois da renúncia de Quadros. Apesar de ser um empresário do ramo agropecuário, Jango não era bem visto pela cúpula militar, devido a suas ligações passadas com Getúlio Vargas e a suas propostas de reformas sociais.

Goulart propunha, entre outras medidas, a reforma agrária, a subordinação de instituições financeiras a um Banco Central, a reforma tributária e a permissão do voto aos analfabetos e militares de baixa patente.

Quadros renunciou em 1961, enquanto Goulart estava em viagem oficial ao exterior. Os ministros militares não queriam que Jango assumisse a Presidência, o que gerou um impasse e um racha nas Forças Armadas. A solução foi a implantação de um regime parlamentarista no Brasil, para que o novo presidente fosse aceito.

O historiador norte-americano James Green, da Universidade Brown, coordena o projeto Opening the Archives, que busca documentar as relações entre Brasil e EUA entre as décadas de 1960 e 1980. Segundo ele, houve um erro de leitura do Departamento de Estado americano, em relação às intenções de Goulart.

“O embaixador [dos EUA no Brasil na época] Lincoln Gordon [à direita na foto] chegou em 61, justamente na transição de governo entre Jânio Quadros e João Goulart, com a missão de acompanhar, no Brasil, entre o Departamento de Estado e as pessoas que acompanham a América Latina, de que o Brasil poderia virar a próxima Cuba, de que poderia haver uma revolução socialista que levasse ao comunismo e um governo contra os Estados Unidos”, afirma Green.

Conspirações

Havia, dentro do Departamento de Estado norte-americano, a preocupação de que João Goulart se aproximasse dos comunistas e desse um golpe de Estado. “Então Lincoln Gordon tinha a clara indicação de evitar uma possível revolução socialista, uma mudança radical no governo.”

Goulart mantinha boas relações com Cuba e havia se posicionado de forma contrária ao embargo econômico ao regime de Fidel Castro. Além disso, algumas expropriações de empresas americanas no Brasil desagradaram a Washington.

A transcrição de um encontro de Gordon com Kennedy, em julho de 1962, mostra que os EUA já temiam os rumos que seriam tomados pelo governo Jango e cogitavam reduzir os poderes do presidente brasileiro ou até mesmo retirá-lo da Presidência. Também já havia planos de fortalecer o poder dos militares.

Também havia conversas para investir US$ 1 milhão nas eleições parlamentares brasileiras daquele ano, para apoiar candidatos opositores de Goulart.

Nessa mesma reunião, definiu-se que Gordon contaria com a ajuda de Vernon Walters para estabelecer uma boa relação com os militares brasileiros. Walters havia servido como homem de ligação entre as Forças Expedicionárias Brasileiras (FEB) e o comando do exército americano na campanha da Itália, durante a 2ª Guerra Mundial, e seria apontado como adido militar na Embaixada dos EUA no Brasil.

“Walters foi chamado por Gordon para assessorá-lo nas relações com as Forças Armadas brasileiras. A missão de Walters era juntar as várias conspirações que já estavam fervendo dentro das Forças Armadas [brasileiras] e uni-las em uma conspiração única. Ele foi muito importante em dar unidade nas Forças Armadas brasileiras e de mostrar que os americanos iam apoiar o golpe”, afirma Green.

Pelo menos desde 1974, quando os primeiros documentos secretos foram tornados públicos, já se sabia do papel dos Estados Unidos no golpe.

“Os EUA ajudaram a orquestrar toda uma operação não declarada de desestabilização do governo João Goulart, sob a forma de financiamento da oposição nas eleições de 1962, no suporte a governadores críticos ao governo e fomentando a propaganda política oposicionista. Houve contribuição efetiva, portanto, na conspiração para derrubar o governo. Além disso, já ocorriam há anos, programas de treinamento de forças policiais e militares nos EUA, ou no Brasil, por oficiais estadunidenses”, explica a pesquisadora da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) Mariana Joffily.

Além de estimular manifestações contrárias a Jango, havia um plano pronto para ser executado, caso os militares brasileiros não conseguissem derrubar o presidente. Chamado de Operação Brother Sam, o plano previa o uso de apoio militar norte-americano aos golpistas para garantir que um novo regime fosse implantado.

Em 27 de março de 1964, o embaixador Lincoln Gordon enviou um telegrama a diversas autoridades americanas solicitando o envio imediato de embarcações, para garantir, aos oposicionistas de Jango, combustível e suprimentos. No mesmo documento, Gordon sugere a entrega clandestina de armas aos golpistas.

Segundo o embaixador, o golpe estava próximo de ocorrer. Documentos da Agência Central de Inteligência (CIA) americana também informam a iminência da movimentação dos militares.

“Havia um temor muito grande de que comunistas pudessem ter se infiltrado em postos estratégicos na Petrobras e que, sem combustível, tanques, caminhões, veículos militares não teriam como circular pelo país. Então, havia uma preocupação muito grande com o petróleo. Portanto, há uma promessa efetiva da embaixada norte-americana às principais lideranças golpistas, de apoio logístico, sobretudo petróleo”, explica o professor Felipe Loureiro.

O pesquisador ressalta que a chegada de uma força naval também teria um efeito psicológico, ainda que ela não atacasse necessariamente as facções resistentes ao golpe. Os americanos, àquela altura, esperavam uma dissidência nas Forças Armadas e, portanto, uma guerra civil.

No dia 31 de março, um telegrama enviado pelo secretário de Estado norte-americano Dean Rusk a Gordon informava sobre a mobilização de um navio-tanque, de um porta-aviões, quatro destroieres, além de 110 toneladas de armas, dez aviões de carga e seis caças.

As forças golpistas brasileiras, chamadas de “forças amigas” por Gordon, acabaram colocando seu plano em movimento naquele mesmo dia, com a mobilização de tropas em um quartel de Juiz de Fora (MG) pelo general Olímpio Mourão Filho.

Na tarde de 31 de março, o subsecretário de Estado dos EUA, George Ball, e Thomas Mann ligaram para o presidente Lyndon Johnson e falaram sobre o golpe em andamento em Minas Gerais. Eles reforçaram a necessidade de garantir apoio logístico aos golpistas, mas ainda se mostravam indecisos sobre que rumo a revolta contra Goulart tomaria.

“Penso que devemos dar todos os passos que pudermos, estar preparados para fazer tudo o que for necessário, tal como fizemos no Panamá, se isso for viável”, orientou Lyndon Johnson.

Novo governo

No dia 1º, parte da ajuda americana já estava a caminho do Brasil. Naquele dia, o golpe ganharia força com o passar das horas e, à noite, Jango deixaria Brasília rumo a Porto Alegre. Os EUA ainda se mantinham cautelosos, evitando se expor para não dar, a Jango, um pretexto “anti-yankee” para angariar apoio.

No dia 2 de abril, a força naval continuava a caminho do Brasil, devido ao receio de que o deputado federal Leonel Brizola, cunhado de Jango, liderasse uma resistência no Rio Grande do Sul e que as refinarias como a Reduc (Duque de Caxias) permanecessem controladas pelos “commies” (gíria americana para comunistas).

O presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, havia assumido a presidência da República temporariamente, depois de o Senado ter declarado vacância do cargo, mesmo com Jango ainda em território nacional. Os EUA esperavam que o Congresso ou a Suprema Corte brasileiros legitimassem a autoridade de Mazzilli, por isso ainda se mantinham cautelosos em reconhecer o novo governo.

A transcrição de um encontro do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, ao meio-dia de 2 de abril, mostra um Lyndon Johnson preocupado com a situação de Mazzilli, já que ele ainda possuía minoria no Congresso para reconhecê-lo como presidente.

O secretário de Estado Dean Rusk responde, então, que o embaixador Gordon estava usando os recursos à sua disposição para encorajar os deputados brasileiros a reconhecer Mazzilli como presidente da República.

Mais tarde, chegam informações, incorretas, de que Jango havia deixado o Brasil rumo ao Uruguai. Naquele mesmo dia, mesmo sem ter a certeza de que Goulart havia saído do Brasil ou de que os deputados votaram a favor de Mazzilli, os norte-americanos decidiram reconhecer o governo dos golpistas, sob orientação do embaixador Gordon.

Lyndon Johnson então autoriza o envio de um telegrama em que ele deseja sucesso a Mazzilli e parabeniza a “comunidade brasileira” por resolver as dificuldades políticas e econômicas que o Brasil “vinha enfrentando” de acordo com “a democracia constitucional e sem conflitos civis”. A Operação Brother Sam, portanto, não chega a ser colocada em prática, e os navios retornam ao porto no Caribe.

Golpe sem EUA
A historiadora Mariana Jofilly diz que é difícil afirmar se o golpe ocorreria mesmo sem o apoio dos EUA, mas afirma que receber o aval de uma grande potência foi importante para que os golpistas levassem, à frente, seu plano de derrubar Jango.

“Não foi apenas o Brasil que se certificou do apoio dos EUA antes de partir para a derrubada de um presidente democraticamente eleito. Isso aconteceu também no Chile e na Argentina. Na época, fazia parte da agenda golpista a obtenção do apoio dos EUA. A garantia de que o novo governo seria reconhecido e legitimado pela grande potência e que o novo poder instituído seguiria recebendo financiamento estadunidense não era um item do qual se pudesse abrir mão”, pondera Mariana Joffily.

James Green diz que os brasileiros seriam capazes de derrubar Jango mesmo sem o apoio dos EUA e que outros golpes de Estado já haviam ocorrido no Brasil antes de 1964, mesmo sem a ajuda norte-americana.

“Os brasileiros são muito capazes de dar golpes de Estado. Pode-se dizer que havia americanos envolvidos [no golpe de 1964], mas a questão principal foram as Forças Armadas brasileiras e a elite brasileira, que queriam manter controle sobre a situação político-social que estava fugindo de seu controle. O apoio americano deu mais determinação, foi fundamental para a luz verde”, afirma o brasilianista.

PT-Caruaru apresenta advogado Adilson Lira para vice de Zé Queiroz

Em reunião realizada no último sábado (13), na Pousada Casa da Gente, no Alto do Moura, Caruaru, representantes do “GRUPO 13”, coletivo político do PT na Capital do Agreste, ligado ao senador Humberto Costa, decidiram apresentar o nome do advogado Adilson Lira (PT) como opção para a vaga de pré-candidato a vice-prefeito, na chapa encabeçada pelo ex-prefeito Zé Queiroz (PDT).

O nome de Adilson Lira como opção de vice será apresentado primeiro à direção municipal do PT Caruaru e à federação (PT/PCdoB/PV) para, em seguida, também ser apresentado ao pré-candidato Zé Queiroz. Na reunião também ficou acertado que o Grupo 13 atualizará uma proposta de programa de governo democrático e popular para Caruaru e apresentará ao partido, a federação e ao pré-candidato Zé Queiroz, como contribuição para seu programa de governo: “CARUARU DO FUTURO”.

Vasco bate Grêmio em jogo com arbitragem confusa

Não foi apenas em Goiânia que a arbitragem assumiu papel relevante no desenrolar de uma partida. Em São Januário, o Vasco derrotou o Grêmio por 2 a 1 em duelo que contou com dois lances com participação capital do VAR, um para cada lado. Porém, nenhum deles em um gol que tenha de fato acontecido.

Logo no começo, uma novidade. O árbitro Flávio Rodrigues de Souza consultou o VAR para analisar se houve ou não pênalti em Rossi, do Vasco. Ele anunciou a decisão (não houve) para todo o estádio ouvir, através do sistema de som.

O Vasco abriu 2 a 0 na primeira etapa com duas finalizações em que o autor do gol não deixou a bola encostar no chão antes de finalizar. Primeiro, David anotou após bola afastada pela defesa. Depois, Matheus Carvalho pegou de primeira depois de escanteio cobrado pela direita.

Ainda na primeira etapa, a primeira não-marcação polêmica: em jogada com Diego Costa dentro da área, a bola resvalou no braço aberto de Lucas Piton. No entanto, o árbitro o lance como involuntário e não apontou pênalti.

No segundo tempo, o Vasco reclamou penalidade em lance que Galdames foi derrubado na área por Rodrigo Ely. No entanto, o VAR não chamou Flávio Rodrigues de Souza para fazer uma análise própria e nada foi marcado.

Aos 22, o Grêmio diminuiu após o zagueiro Gustavo Martins completar para o gol após cruzamento pelo lado esquerdo. O Grêmio tentou aplicar uma pressão para empatar, mas não obteve resultado.

Na próxima partida, os dois times compromissos na quarta-feira às 19h: o Grêmio será o anfitrião diante do Athletico Paranaense e o Vasco duela com o Bragantino, fora de casa.

Dupla de Marcelo Melo é vice-campeã do Masters 1000 de Monte Carlo

A dupla do brasileiro Marcelo Melo com o alemão Alexander Zverev foi vice-campeã de duplas neste domingo (14) no piso de saibro do Masters 1000 de Monte Carlo, no Principado de Mônaco. A parceria Brasil-Alemanha venceu o primeiro set, mas sofreu a virada dos belgas Sander Gille e Joran Vliegen por 2 sets a 1 (/7, 6/3 e 10-5).

Apesar  do tropeço na final, Melo e Zverev fizeram uma campanha exitosa, após ingressarem na competição como dupla alternativa, após a desistência da dupla de Tallon Griekspoor (Polônia) e Hubert Hurkacz (Polônia). Durante o torneio, derrotaram favoritos, como a dupla formada pelo norte-americano norte-americano Rajeev Ram e o britânico Joe Salisbury, cabeças de chave 4, nas oitavas de final.   Com a segunda colocação obtida hoje em Monte Carlo, Melo subirá 15 posições e passará a ocupar o 34º  lugar no ranking de duplas da ATP, que será atualizado nesta segunda-feira (15).

“Terminamos aqui como vice-campeões. Por mais que, logicamente, queria ter vencido, acho que tudo que aconteceu durante a semana é um saldo mais do que positivo. Estávamos fora do torneio, o Sascha tinha dez minutos para chegar na quadra, quando entramos de alternates. Ele conseguiu chegar a tempo. E fizemos excelentes jogos, desde a primeira rodada até a final. Ganhamos de times duríssimos. Jogamos muito bem, achei que eu joguei em alto nível o tempo todo e isso é muito bom. Manter essa constância”, analisou Melo, que já volta a competir nesta segunda (15), ao lado do gaúcho Marcelo Demoliner, na disputa de duplas do ATP 250 de Munique (Alemanha).

A equipe feminina brasileira buscou o empate no sábado (13) contra a da Alemanha nas eliminatórias da Billie Jean King Cup (BJKC), mas não deu: foi superada por 3 (vitórias) contra 1, no Ginástio do Ibirapuera, em São Paulo. Após estrear no torneio com duas derrotas na sexta-feira (12), o Brasil precisava de dois triunfos no sábado para igualar o placar e forçar a realização da partida de duplas.

No sábado (13), a paulista Bia Haddad, número 12 do mundo,  deixou para trás o revés da estreia na sexta (12) – quando perdeu por 2 sets a 0 para Laura Siegmund (85ª no ranking) – e venceu de virada Anna lena-Friedsam por 2 sets a 1 (5/7 6/0 6/1).

Na partida seguinte, Carol Meligeni entrou em quadra com a dura missão de vencer Siegmund, algoz de Bia na véspera. Não faltou coragem à brasileira (346ª colocada no ranking da WTA),  que começou perdendo por 6 a 1, mas no set seguinte travou uma batalha de 1h30 até ganhar a parcial em 6/2. No entanto, no terceiro e último set, prevaleceu a experiência de Siegmund; a alemã garantiu 6/3 e o Brasil deu adeus à competição.

“Temos que usar todos os recursos que estão nas nossas mãos. Estávamos em um cenário complicado, então precisávamos deixá-las o mais desconfortável possível e a torcida nos empurrou o bastante para nos deixar perto da virada’, agradeceu Carol, após a partida, em depoimento à Confederação Brasileira de Tênis (CBT)..

Após a derrota nas eliminatórias este ano, a equipe brasileira disputou os playoffs da competição em novembro, para pleitear uma vaga nas eliminatórias da BJKC de 2025. O adversário será definido em sorteio. Já a equipe alemã avançou às finais em Sevilha (Espanha), também, em novembro.

Resultados do Brasil 

Jogo 1 – sexta (12) –  Derrota de Bia Haddad para Laura Siegmund por 2 sets a 0 (6/4 6/2)
Jogo 2 –  sexta (12) – Derrota de Laura Pigossi para Tatjana Maria 2 sets a 1 (2/6 6/4 6/4)
Jogo 3 – sábado (13) – Vitória de Beatriz Haddad sobre Anna Lena-Friedsam por 2 sets a 1 (5/7 6/0 6/1)
Jogo 4 – sábado (13) – Derrota de Carolina Meligeni para Laura Siegmund por 2 sets a 1 (6/1 2/6 6/3)

Ong promove dia D para 35 pessoas PCDs

Além de sofrer com o capacitismo, muitas vezes de forma velada, quem anda com a ajuda de uma cadeira de rodas acaba tendo a sua autoestima baixa, por isso, com o objetivo de elevar o amor-próprio e proporcionar um dia especial para Pessoas com Deficiência (PCD), que a Organização Não Governamental Somos – Servir com o prOpósito de Mudar a HistÓria de MuitoS, parceira do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), promoverá dia de beleza e fotos para 35 pacientes assistidos pelo projeto. A ação será realizada nesta segunda-feira (15), às 14h30, no Campus Piedade, da UNIFG, localizado na Rua Comendador José Didier, nº 27, bairro de Piedade, Jaboatão dos Guararapes.

Nomeado como dia D, o dia da beleza, será um momento com fotos e gravação de vídeos, que, posteriormente, será entregue para cada participante um e-book. Na ocasião, as pessoas PCDs terão disponíveis, por meio do curso de Estética da instituição, os serviços de: higienização facial, corte de cabelo, maquiagem e barba. Também participarão da ação: voluntários, professores, estudantes e preceptores da instituição.

“A ideia desse dia é pegar depoimentos para colocar na nossa página do Instagram e, desta forma, mostrar para o mundo que não existe diferença. A diferença, como eu sempre digo, está nas pessoas. É lembrar que independente de estar na cadeira de rodas, ou de ser um deficiente visual, um amputado ou uma pessoa com autismo, às vezes, muito das vezes, a deficiência, ela está nas pessoas, nos olhares e nos lugares, e não na gente, sabe. Eu já passei por várias situações constrangedoras. Mas fica aquilo, poxa, porque eu sou cadeirante e ele me tratou dessa forma, como se eu fosse inferior. É isso que a gente quer mostrar para o mundo. Somos o que queremos. Será um dia bem especial para cada participante”, informa o idealizador da ONG, Pedro Moury.

Sobre a Ong:

Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG) tem sido parceiro e apoiador da Organização não Governamental Somos – Servir com o prOpósito de Mudar a HistÓria de MuitoS. A ONG, que teve início em meados de 2019 e o nome definido em 2022, foi criada pelos professores universitários da instituição, Pedro Moury e Luciana Santos, com a finalidade de proporcionar, de forma gratuita, para pessoas cadeirantes, serviços de fisioterapia, nutrição, exercícios, por meio do esporte, o convívio e interação social. O projeto conta com a participação de fisioterapeutas, nutricionista e personal trainer, formado por docentes e discentes da UNIFG.

Serviço:

Dia D: dia da beleza, mudança e aumento da autoestima

Data: 15/04

Horário: 14h30

Local: Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG)

Endereço: Rua Comendador José Didier, nº 27, bairro de Piedade, Jaboatão dos Guararapes

Governadoras e prefeitas receberão curso sobre financiamentos externos

A secretária de Assuntos Econômicos, Desenvolvimento, Financiamento Externo e Integração Nacional do Ministério do Planejamento e Orçamento, Renata Amaral

Governadoras e prefeitas de todo o país podem se inscrever, até o próximo dia 21, para o primeiro curso de capacitação em financiamentos externos voltado a gestoras. Promovido pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), em parceria com o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), o treinamento buscará aumentar a proporção de gestoras nos pedidos de financiamentos a órgãos internacionais.

Segundo o MPO, cerca de 8% do total de pedidos recebidos pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), órgão que analisa as requisições de empréstimos de órgãos internacionais com garantia da União, vêm de governos chefiados por mulheres, embora elas estejam à frente de 12% dos estados e dos municípios. Além do ministério e da CAF, participam do curso a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e o Instituto Alziras.

As inscrições começaram na última quinta-feira (11) e vão até 21 de abril e podem ser feitas na página da Enap destinada à capacitação. O curso oferece 50 vagas a governadoras, vice-governadoras, prefeitas, vice-prefeitas e secretárias estaduais ou de município a partir de 90 mil habitantes.

Em entrevista à Agência Brasil, a secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento do MPO, Renata Amaral, diz que o aumento da participação feminina nos projetos financiados com recursos internacionais ajudará a melhorar a execução de políticas públicas, tanto na Esplanada dos Ministérios como a prestação de serviços na ponta.

“Sempre falo que mulheres têm soluções diferentes para os mesmos problemas. Então é importante a gente ter essa maior participação feminina para a gente até aperfeiçoar os nossos processos internos”, diz. No ano passado, ressalta Renata Amaral, a Cofiex trabalhou com algumas prefeitas para melhorar os projetos apresentados por elas.

Atualmente, ressalta a secretária, a Cofiex atualmente tem uma carteira ativa de projetos aprovados superior a US$ 30 bilhões. “É muito dinheiro que a gente aprova com garantia soberana de bancos e de agências de desenvolvimento. Esses recursos têm impacto grande na vida da população direta. Hoje a gente tem mais de 250 projetos a setores como educação, saúde, saneamento, infraestrutura, meio ambiente, entre outros, e a gente entende que participação de mais mulheres dará oportunidade para uma política pública mais inclusiva”, afirma.

O curso será gratuito e presencial, na sede da Enap, em Brasília, entre 8 e 10 de maio. A CAF financiará a passagem e hospedagem das participantes. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail da Cofiex: cofiex@economia.gov.br.

FAB diz estar de prontidão para resgatar brasileiros no Oriente Médio

Rio de Janeiro (RJ), 21/10/2023 - Voo da Força Aérea Brasileira (FAB), com brasileiros repatriados, pousa na Base Aérea do Galeão. A Operação Voltando em Paz, do Governo Federal, realiza o oitavo voo de repatriação de brasileiros partindo de Israel. Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou estar de prontidão para resgatar brasileiros que vivem em áreas de conflito no Oriente Médio. O órgão emitiu uma nota no início da tarde deste domingo (14), horas depois de o Irã atacar Israel com drones e mísseis.

No comunicado, a FAB afirmou estar “preparada e pronta” para atender a qualquer pedido de resgate, desde que acionada pelas autoridades competentes. “Para isso, mantém-se em constante prontidão, com suas tripulações e aeronaves, para se fazer presente onde o Brasil precisar”, destaca o texto.

A FAB também informou que a permanente preparação possibilita a atuação em qualquer hora. “Não somente em relação a missões específicas, mas a quaisquer necessidades, sendo esta prontidão ininterrupta para agir em apoio à sociedade”, conclui o comunicado.

Desde o início da guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, em outubro do ano passado, a Operação Voltando em Paz da FAB fez 13 voos que trouxeram cerca de 1,5 mil pessoas ao Brasil, entre cidadãos brasileiros e parentes próximos. Do total de voos, três repatriaram pessoas que viviam na Faixa de Gaza.

Foro privilegiado: uma decisão controversa, porém razoável

O STF está julgando o HC 232627 e o Inquérito 4787 que vão alterar o entendimento sobre a competência especial por prerrogativa de função de agentes públicos. Está em discussão nova interpretação pela manutenção da prerrogativa de foro após a saída do cargo. Embora o julgamento em plenário virtual ainda não tenha acabado, o STF já tem maioria a favor dessa extensão do foro privilegiado, seguindo o voto do relator Gilmar Mendes.O pedido de vista do ministro André Mendonça pode adiar o julgamento por até 90 dias. Espera-se que ele devolva antesporque seu eventual voto contrário não vai alterar o resultado. E também porque os demais ministros podem continuar votando até o dia 19/4. Além de Gilmar Mendes, também já votaram pela manutenção do foro após a saída do cargo os ministros Toffoli, Moraes, Zanin, Dino e Barroso. Em seu voto, Gilmar alegou que os processos desse tipo de réu seriam transferidos para instâncias inferiores apenas quando o crime tiver sido praticado antes de assumir o cargo público ou não tiver relação com o exercício desse cargo. O voto de Zanin, também pela estabilização do foro por prerrogativa de função, sustenta que a competência é fixada no momento da prática do crime. Isso previne o manejo manipulativo com potenciais renúncias e esperas de fim de mandato, ou candidaturas e posses em outros cargos. Essas mudanças de competência facilitam a prescrição dos crimes e frustram a realização da justiça.

A razão de ser do foro especial é a proteção do exercício da função pública. Busca-se garantir que certos agentes públicos possam atuar com independência. Que poderiam ser constrangidos por decisões de instâncias inferiores mais sensíveis às disputas políticas e interesses locais. Durante algum tempo passou a ser visto como um privilégio porque as cortes superiores não se mostravam efetivas no processamento desse tipo de caso. Só recentemente, com o maior ativismo do STF, a polarização e a tensão entre os poderes, algumas autoridades passaram a preferir ser julgadas nas instâncias inferiores. O foropor prerrogativa está previsto para o STF, mas também para o STJ, tribunais de justiça e tribunais regionais federais. No STF, por força do art. 102, I, b e c, da CF/88, são julgados, por crimes comuns, o presidente da república, o vice-presidente, os membros do congresso nacional, seus próprios ministros e o procurador-geral da república. Assim como, nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os ministros de estado e os comandantes da marinha, do exército e da aeronáutica, os membros dos tribunais superiores, os do tribunal de contas da união e os embaixadores. No STJ, segundo o art. 105, I, da CF/88, são julgados, nos crimes comuns, os governadores dos estados, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos tribunais de justiça dos estados, os membros dos tribunais de contas dos estados, os dos tribunais regionais federais, dos tribunais regionais eleitorais e do trabalho, os membros dos tribunais de contas dos municípios e os do ministério público da União que oficiem perante tribunais. Aos tribunais de justiça estaduais compete julgar os deputados estaduais e os prefeitos.

A interpretação constitucional do foro especial já foi ampla. Até a Emenda Constitucional 35/2001, era impedido o curso de processo contra parlamentares sem a devida licença do parlamento. Até 2018, o foro especial valia para qualquer tipo de infração e somente enquanto o réu estivesse no cargo. Uma interpretação que vinha de decisão do STF em 25/8/1999, adotada na Ação Penal 313, que cancelara a Súmula 394 e definira que “depois de cessado o exercício da função, não deve manter-se o foro por prerrogativa de função, porque cessada a investidura a que essa prerrogativa é inerente, deve esta cessar por não tê-la estendido mais além a própria Constituição”. E aíveio a decisão de 3/5/2018, do ministro Barroso em Questão de Ordem na Ação Penal 937, que limitou o foro por prerrogativa de função às infrações cometidas durante o exercício do cargo público e em razão dele. Uma reviravolta que reduziu muito o alcance do foro especial.

A decisão que está prestes a ser tomada pelo STF no HC 232627 e no Inq 4787 não reverterá a de 2018. Permanece a exigência de que a infração seja cometida no exercício do cargo e em razão dele. O que muda é que o término do exercício do cargo não mais desloca a competência para instâncias inferiores. O que vai ser alterado é aquele entendimento na Ação Penal 313 de 1999. Agora, vai ser estabilizardo o foro por prerrogativa de função, que continuará sendo o especial nos crimes cometidos no cargo e em razão dele. Mesmo depois do fim do seu exercício. Algo razoável, que não tem a amplitude imaginada por alguns.

Maurício Rands é advogado, professor de Direito Constitucional da Unicap, PhD pela Universidade Oxford

Abertura de rodada do Brasileirão Feminino é marcada por protestos

São Paulo (SP) 13/04/2024 -  Retorno de Kleiton Lima ao Santos após acusações de assédio leva jogadoras do Corinthians a se manifestarem. Atletas de Palmeiras e Avaí Kindermann também reagiram. 
Foto: Rodrigo Gazzanel/Corinthians

O Campeonato Brasileiro Feminino de futebol está de volta, após interrupção de quase duas semanas para jogos entre seleções nacionais. Duas partidas abriram a quinta rodada da competição nesta sexta-feira (12). Destaque ao clássico alvinegro, entre Santos e Corinthians, na Vila Belmiro, com vitória da equipe da capital paulista por 3 a 1.

As Brabas, como também são conhecidas as jogadoras do Corinthians, chegaram ao quinto triunfo em cinco partidas, liderando a competição com 15 pontos. As santistas, com cinco pontos, aparecem em décimo lugar, mas podem encerrar a rodada na zona de rebaixamento, conforme os demais resultados.

A partida em Santos marcou o retorno de Kleiton Lima ao comando das Sereias da Vila. Ele deixou o clube em setembro do ano passado, após denúncias, apresentadas em cartas anônimas, de que teria cometido assédio moral e sexual. Reconduzido ao cargo, o técnico negou as acusações e revelou ter pedido abertura de inquérito para investigação da autoria das cartas, alegando ser vítima de calúnia e difamação.

A coordenadora de futebol feminino santista, Thais Picarte, disse que o Peixe realizou uma apuração interna e que os argumentos contra Kleiton eram “frágeis”. Pelas redes sociais, algumas das 14 jogadoras que defenderam a equipe no ano passado e já saíram do Alvinegro negaram terem sido procuradas.

A volta de Kleiton motivou protestos. No Hino Nacional, as jogadoras do Corinthians, titulares e reservas, alinharam com uma das mãos na boca, como se estivessem sendo “silenciadas”. Entre elas, a volante Yaya, que estava nas Sereias em 2023.

Antes de a bola rolar no outro jogo desta sexta, entre Palmeiras e Avaí Kindermann, no Estádio Jayme Cintra, em Jundiaí (SP), as atletas das duas equipes se reuniram e fizeram o mesmo gesto. No elenco alviverde, a volante Brena e a atacante Tainá Maranhão defenderam o Santos no ano passado.

O jogo na Vila Belmiro começou movimentado. Aos dois minutos do primeiro tempo, a meia Carol Tavares avançou pela direita e cruzou para a atacante Vic Albuquerque, de cabeça, abrir o marcador para o Corinthians. Na comemoração, as jogadoras do Timão voltaram a colocar a mão em frente à boca, em novo protesto. Aos 14, Thaisinha lançou pelo meio a também atacante Ketlen, que invadiu a área, tirou da goleira Mary Camilo e mandou para as redes, igualando para o Santos.

No segundo tempo, o técnico das Brabas, Lucas Piccinato, mandou a campo atletas que estavam com a seleção brasileira na Copa SheBelieves, nos Estados Unidos, e foram poupadas do time titular. Elas acabaram sendo decisivas para o triunfo corintiano.

Aos 33 minutos, Vic Albuquerque cruzou pela direita, a lateral Leidi não conseguiu afastar e a bola sobrou para a lateral Tamires, que saiu do banco, concluir para o gol. Nos acréscimos, aos 47, Yaya recebeu da atacante Gabi Portilho – ambas iniciaram o jogo na reserva – e cruzou pela direita para Tamires chutar de primeira, dando números finais ao confronto.

Goleada alviverde

Na partida de Jundiaí, o Palmeiras não teve dificuldades para derrotar o Avaí Kindermann, por 4 a 0. As Palestrinas assumiram, provisoriamente, o segundo lugar, com dez pontos. As catarinenses seguem com um ponto, em penúltimo, podendo terminar a rodada na lanterna se o Atlético Mineiro pontuar diante do América de Minas Gerais neste sábado (13), às 15h (horário de Brasília), na Arena Gregorão, em Contagem (MG).

Aos 22 minutos do primeiro tempo, a lateral Bruna Calderan levantou na área pela direita e atacante Amanda Gutierrez, de cabeça, abriu o placar. Sete minutos depois, a lateral Juliete cruzou pela esquerda, a goleira Maike não afastou e a bola sobrou nos pés da meia Bianca Gomes, que mandou para o gol vazio.

Quase na sequência, aos 32 minutos, a atacante Letícia Moreno aproveitou cruzamento da zagueira Poliana pela direita e completou para as redes, fazendo o terceiro da equipe alviverde. Na etapa final, logo aos quatro minutos, o Palmeiras chegou ao quarto gol, novamente com Letícia Moreno, completando cruzamento à meia altura de Bruna Calderan, pela direita.

Edição: Aécio Amado

Não fiz o cadastro biométrico. Posso votar mesmo assim?

“Não fiz o cadastro biométrico. Posso votar mesmo assim?”. Esse é o questionamento que muita gente tem feito à Justiça Eleitoral (JE). Então se liga: mesmo sem a biometria cadastrada na JE, é possível votar nas Eleições Municipais 2024, marcadas para o dia 6 de outubro. Mas é preciso ficar atento a cada caso.

Antes de tudo, vale destacar que a biometria confere mais segurança à identificação da eleitora e do eleitor, além de evitar a formação de filas nas seções de votação. Então, para cumprir sua obrigação cidadã sem qualquer estresse, cadastre a biometria se ainda não tiver feito isso.

Em todos os casos, 8 de maio é a data-limite para o cadastro biométrico, bem como para tirar o primeiro título ou realizar alterações no cadastro eleitoral. Após essa data, o cadastro eleitoral estará fechado para a organização das eleições deste ano.

Sim. A pessoa sem cadastro biométrico poderá votar. Basta levar um documento oficial com foto. Entretanto, se houve convocação para revisão de eleitorado com o objetivo de coletar a biometria e a eleitora ou o eleitor não compareceu ao cartório, poderá estar com o título cancelado e, por essa razão, não poderá votar. Além disso, sofrerá as consequências do cancelamento do título eleitoral.

Para saber se seu título de eleitor está cancelado ou se você já tem a biometria cadastrada, acesse a página do TSE, clique na aba “Serviços” e faça a consulta em “Situação eleitoral”. Se você já tiver o aplicativo e-Título, também poderá verificar essas informações por lá. Saiba aqui como regularizar o título.

Caso tenha tirado o título em um momento em que a coleta biométrica estava suspensa, como durante a pandemia de covid-19, você precisará ir até o cartório eleitoral do seu município para o cadastro da biometria. Antes, acesse a página do TRE do seu estado e verifique se há a necessidade de agendamento para ir ao cartório. Para tirar essa dúvida, você pode falar ainda com a Ouvidoria do TRE ou do TSE). E lembre-se: se houve convocação para revisão de eleitorado e você não foi, poderá estar com o título cancelado.

É importante lembrar que quem vai tirar ou tirou o título de eleitor pela primeira vez precisa comparecer ao cartório eleitoral.