Ministério da Saúde terá retrato da saúde da população

O Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística assinaram, ontem (9/12), uma cooperação para coletar informações importantes sobre a saúde da população e a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS). O convênio contará com R$ 30,1 milhões do Ministério da Saúde e vai ajudar na realização de três pesquisas: a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) e a Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS). O secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Erno Harzheim, explica que será um retrato da saúde dos brasileiros.

“Nós só vamos ter boa tomada de decisão, com boas informações. Acho que esse é m passo fundamental nesse caminho. Não só decisões em nível federal, como em decisões que sejam tomadas na natureza do nosso Sistema de Saúde, pelos estados e municípios, que, com os dados qualificados do IBGE podem chegar em um nível de desagregação, dependendo de cada método de pesquisa, lá no municípios, no setor censitário, e conseguir entender as suas diferenças intramunicipais, intermunicipais, os problemas que às vezes estão às vezes só em uma região do estado e não em outra. E, com isso a gente conseguir juntos, como a gente tem feito no ano todo, a união do Conass, Conasems e Ministério da Saúde. Não uma união chapa branca, mas uma união com foco”, explicou Erno.

A definição das pesquisas e dos conteúdos é uma parceria interministerial entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Cidadania. A presidente do IBGE, Suzana Cordeiro, ressaltou que essa colaboração trará resultados importantes para o país.

“De fato, essa parceria ela tem um aspecto que visa uma sinergia entre ministérios, entre instituições. E ela visa uma sinergia orçamentária muito interessante e que eu diria que é um exemplo de coordenação e colaboração entre instituições”.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a PNAD Contínua, será iniciada no ano que vem, com visitas a 210 mil domicílios no país e abordará pontos como Atenção Primária à Saúde e o desenvolvimento infantil. Já a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), vai atualizar as informações sobre a saúde da mulher e da criança e será iniciada no primeiro semestre de 2021. E a Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS), será por inquérito telefônico e atualizará o perfil da capacidade instalada do SUS.

Fonte: Rádio Mais

Sistema de Saúde dos Militares é tema de audiência pública

O atendimento médico prestado a policiais e bombeiros no Hospital da Polícia Militar foi tema de uma audiência pública realizada pela Frente Parlamentar de Segurança Pública na manhã desta segunda-feira, 09, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

A propositura para a realização do evento foi do deputado estadual Alberto Feitosa, que integra a Frente Parlamentar. Ele havia recebido um ofício da Diretoria de Apoio ao Sistema de Saúde (Difin/Dasis) relatando a suspensão da realização de exames e cirurgias feitos por clínicas conveniadas pelo Sistema de Saúde dos Militares de Pernambuco (Sismep). A situação tem sido motivo de preocupação para policiais militares e bombeiros, bem como para os familiares que utilizam o sistema.

Feitosa registra que, apesar das críticas apontadas ao sistema, foram sinalizadas possibilidades de melhorias. “Está sendo montado um Grupo de Trabalho formado por representantes da corporação, de associações e também por parlamentares, para formatar um novo modelo de gestão e, de fato, tornar esse sistema tão importante para a categoria em um serviço de excelência”, declarou o deputado. Entre as sugestões apresentadas, também está o fim da terceirização no setor, associado a um melhor aproveitamento do quadro de militares.

O coordenador-geral da Frente Parlamentar de Segurança Pública, deputado estadual Delegado Erick Lessa, reforça que o colegiado irá acompanhar de perto os encaminhamentos. “As principais demandas foram anotadas, e iremos articular junto aos órgãos competentes à procura de soluções para melhorar os serviços prestados aos pernambucanos militares”, pontuou.

A audiência contou com participação do coronel João Bosco; do tenente-coronel-médico Murilo Accioly e do tenente-coronel Jader Wanderley, que apresentaram esclarecimentos acerca dos números, dos investimentos e dos trabalhos desenvolvidos pelo Sistema de Saúde dos Militares. Além dos deputados Alberto Feitosa e Erick Lessa, estiveram presentes Fabrizio Ferraz (relator da Frente) e Joel da Harpa, que também é integrante do colegiado. Também estiveram presentes o sargento de reserva da PM, Horácio Freire de Sá Júnior; o coronel da PM Sebastião Gondim; o presidente do Clube dos Oficiais, Coronel Josué Limeira; o presidente da Associação dos Cabos e Soldados, Alberisson Carlos; o presidente da Associação dos Praças de Pernambuco, José Roberto Vieira; a vice-presidente do Sindicato dos Servidores Civis da PMPE, Edite Gomes de Assis Filha; o coronel dentista da PMPE Jair Carneiro; o advogado da Associação dos Cabos e Soldados da PM/BM, Pedro Henrique Macedo; e o coronel RR da PMPE, Juvã Fernandes, entre outras autoridades.

Secretário estadual entrega certificados de curso em Ibirajuba

A Prefeitura de Ibirajuba, através da Coordenadoria da Mulher, realizou, no dia 6, a entrega de certificados referentes ao curso de Tortas e Bolos. O curso teve duas fases, foi iniciado com o curso básico de três meses e em seguida o avançando, através do Projeto Ideia, numa parceria firmada entre a Prefeitura Municipal e secretaria de Emprego e Qualificação do Estado. O evento contou com a presença do secretário estadual, Alberes Lopes, que iniciou sua trajetória política na cidade, além do prefeito Sandro Arandas e outras autoridades municipais.

O curso trabalha o empoderamento da Mulher e sua autonomia financeira para o mercado de trabalho. Foram trabalhados tópicos como: manipulação de alimentos, fabricação de recheios, armazenamento e validade, variedades de recheios, receitas de massas e suas diversidades, tipos de recheios para bolos e tortas, temperatura, forma de armazenamento, decoração e tipos de chocolates

Mosquitos com bactéria são arma de combate à dengue

Combater o mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, Zika e chikungunya, é uma das prioridades do Governo do Brasil. Além de vigilância em saúde e pesquisas para produção de uma vacina, o Ministério da Saúde aposta no Método Wolbachia. A tecnologia inovadora permite inserir no próprio Aedes uma bactéria que impede que os vírus dessas doenças se desenvolvam nestes insetos. O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, explica como funciona a tecnologia.

“Essa bactéria, ela é transmitida no acasalamento. E isso daí faz com que a gente tenha sustentabilidade. Ela ocupa o local aonde o vírus sentaria, como se fosse o cockpitzinho ali, a cadeirinha do vírus, a wolbachia senta na caderirinha o vírus vem e não consegue sentar. E essa bactéria ela está presente no número enorme de mosquitos, nos invertebrados, é inerte para o ser humano. Então, por isso, é que a gente tem uma certa tranquilidade em fazer”, explica.

Mas, mesmo tendo a ciência como aliada, não devemos descuidar da prevenção. É preciso eliminar os criadouros e evitar o acúmulo de água, onde o mosquito se prolifera, alerta o ministro.

“Olhe a sua casa, o mosquito ele é sempre, peridomiciliar, o foco sempre vai estar ou perto do ambiente de trabalho ou perto da sua residência. Então, revejam sua casa, revejam vasos de planta, pneu, garrafa, não deixe a água parada, retira, uma retirada de um foco elimina milhares de casos”, ressalta.

O Ministério da Saúde já investiu R$ 31,5 milhões no desenvolvimento da tecnologia. Até o momento, o método Wolbachia já foi aplicado em 28 bairros do Rio de Janeiro e 33 de Niterói, beneficiando 1,3 milhão de pessoas. Para o ano que vem, o Ministério planeja soltar Aedes com a Wolbachia em Campo Grande (MS), Petrolina (PE), Belo Horizonte (MG), Fortaleza/CE, Foz do Iguaçu/PR e Manaus/AM.

Fonte: Agência Rádio Mais

Discutida no Congresso Nacional, abertura no mercado de energia poderá reduzir tarifas

O mercado livre e a portabilidade na conta de energia são temas de dois projetos semelhantes que voltaram a ter destaque no Congresso Nacional nas últimas semanas. O PL 1.917/2015, na Câmara dos Deputados, e o PLS 232/2016, no Senado Federal, debatem a possibilidade de o pequeno consumidor escolher de qual geradora comprar a energia consumida, como já é feito na telefonia.

Os textos preveem o chamado mercado livre de energia elétrica, realidade restrita, no Brasil, aos consumidores acima de 500 quilowatts – equivalente a uma fatura mensal igual ou superior a R$ 80 mil.

O relator da proposta na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), apresentou relatório favorável ao texto de autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). Para o parlamentar, o projeto faz com que as pessoas passem a ter liberdade para escolher a melhor opção que os atendam.

“O projeto trata da portabilidade, da liberdade de escolha do consumidor da energia que ele vai comprar. Hoje nós temos um modelo que é baseado sobretudo no mercado cativo. O consumidor compra energia de uma empresa e não tem opção de escolher a fonte da energia e o preço que ele vai pagar”, pontua Rogério.

Com opinião semelhante, o deputado federal Lucio Mosquini (MDB-RO), um dos autores do projeto de lei na Câmara dos Deputados, também defende a portabilidade. “É importante porque dá essa liberdade para o consumidor. Além disso, a gente institui o princípio da livre concorrência, que é um princípio muito salutar para o mercado. Quando você coloca o princípio da livre concorrência em qualquer produto, ele tem as condições necessárias para reduzir o preço”, justifica.

Mercado
O Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia, é composto por duas usinas de grande porte. As usinas hidrelétricas de Jirau e a de Santo Antônio foram construídas entre 2008 e 2016 em Porto Velho, que ainda tem o potencial hidrelétrico pouco explorado. Juntas, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as hidrelétricas têm sistema de potência de mais de 6 mil megawatts – o equivalente a 6 milhões de quilowatts. Para se ter uma ideia, o consumo médio mensal de uma casa é 152 quilowatts.

Mesmo com tal potencial de geração, as contas de energia no estado ainda estão acima do esperado pelos consumidores. Em 2019, residências rondonienses chegaram a ter mais de 30% de aumento nas contas de energia, passando de uma média de R$ 280 para quase R$ 500. É como se em uma casa com quatro pessoas cada uma consumisse mais de R$ 100 por mês.

Especialistas do setor afirmam que a abertura de mercado pode trazer vantagens para o consumidor, dentre elas a redução na tarifa. “Você poderia negociar livremente com qualquer fornecedor de energia. Teria um benefício econômico, além de sustentável, porque você pode optar por comprar uma energia solar, eólica, ambientalmente limpa”, argumenta o sócio-diretor da Prime Energy, Leonardo Granada.

Oitenta e sete por cento dos consumidores ouvidos em pesquisa da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) consideraram a conta de energia muito cara e 79% gostariam de ter a liberdade de escolher o fornecedor de energia elétrica.

Para Juliana Raffo, advogada especialista no tema, fazer com o setor de energia o que já é feito no setor de telefonia seria uma forma de garantir preços mais em conta para o consumidor. “O projeto vai possibilitar que, aos poucos, o mercado da portabilidade, assim como aconteceu no setor de telefonia móvel alguns anos atrás, com as linhas telefônicas, permita que as pessoas possam optar pela empresa que vai vender energia elétrica para ela”.

Câmara
O projeto de lei 1.917/2015, em tramitação na Câmara dos Deputados, dispõe sobre a portabilidade da conta de luz, as concessões de geração e a comercialização de energia elétrica. Na Casa, o PL, de autoria de vários parlamentares, quer, também, abrir o mercado de energia e aumentar a competitividade entre fornecedores, de forma gradativa.

Se aprovado, entre outras medidas, o PL pretende, até janeiro de 2022, que os consumidores do grupo B (unidades consumidoras atendidas em tensão abaixo de 2.300 volts, como residências, lojas, agências bancárias, pequenas oficinas, edifícios residenciais etc.) possam contratar seu fornecimento, em todo ou em parte, com qualquer concessionário, permissionário ou autorizado de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Atualmente, o PL está sendo discutido em comissão especial, destinada especificamente para o tema. Por ter caráter conclusivo – ou seja, não precisa passar pelo Plenário da Casa, apenas pelas comissões designadas para análise –, caso seja aprovado na comissão, o PL vai direto para votação no Senado.

Senado
Já o PSL 232/2016, de autoria do senador Cássio Cunha Lima, dispõe sobre o modelo comercial do setor elétrico e as concessões de geração de energia elétrica. Além disso, a proposta estabelece que as concessões de geração de energia hidrelétrica deverão ser objeto de licitação, nas modalidades leilão ou concorrência, pelo prazo de até 30 anos, ressalvadas as destinadas à autoprodução e à produção independente com consumo próprio; e as concessões e autorizações de geração de energia hidrelétrica referentes a empreendimentos de potência igual ou inferior a 3 MW.

O PLS se encontra na Comissão de Serviços de Infraestrutura e no início de dezembro a matéria foi incluída na pauta da reunião.

Fonte: Agência Rádio Mais

Mega-Sena sorteia prêmio de R$ 25 milhões nesta quarta-feira

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (11) um prêmio estimado em R$ 25 milhões. As seis dezenas serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O sorteio é aberto ao público.

De acordo com a Caixa, o valor do prêmio, caso aplicado na poupança, poderia render mais de R$ 71 mil por mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa, em todo o país. A cartela com seis dezenas marcadas custa R$ 4,50.

Mega da Virada
Os apostadores podem também preencher suas cartelas para a Mega da Virada. O sorteio será realizado no dia 31 de dezembro e o prêmio está estimado em mais de R$ 300 milhões. O prêmio não acumulas, ou seja, não havendo apostas premiadas com seis dezenas, ele será rateado entre os acertadores de cinco números e assim sucessivamente.

Agência Brasil

Copom inicia nesta terça última reunião de 2019

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (10), em Brasília, a última reunião de 2019 para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 5% ao ano. Amanhã (11), quarta-feira, após a segunda parte da reunião, será anunciada a taxa.

Instituições financeiras consultadas pelo BC preveem uma redução de 0,5 ponto percentual, para 4,5% ao ano, o menor nível da história. No entanto, parte dos analistas acredita que a recente alta do dólar e do preço da carne pode fazer o BC manter a taxa em 5% ao ano e adiar a queda para o início de 2020.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro.

No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

Ao definir a Selic, Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Entretanto, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic. Segundo o BC, isso acontece porque a Selic é apenas uma parte do custo do crédito.

Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Histórico
De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse nível.

Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes na Selic, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual para 14% ao ano.

Esse processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou ao seu mínimo histórico, 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom até julho deste ano. De lá para cá, o comitê reduziu os juros básicos três vezes, até a taxa chegar aos atuais 5% ao ano.

Agência Brasil

Whatsapp é principal fonte de informação do brasileiro, diz pesquisa

Os beneficiários do Bolsa Família começarão a receber nesta terça-feira (10) o abono natalino, equivalente ao décimo terceiro do benefício. Instituído pela Medida Provisória 898, editada em outubro, o abono consiste no benefício pago em dobro em dezembro.

Segundo a Caixa Econômica Federal, que administra os pagamentos, 13,1 milhões de famílias estão sendo atendidas pelo Bolsa Família em dezembro. Neste mês, o governo desembolsará R$ 2,5 bilhões com o pagamento do benefício deste mês, mais R$ 2,5 bilhões com o décimo terceiro. Com a inclusão do pagamento extra, o programa atinge R$ 5.051.492.014,00, o maior repasse já registrado no Bolsa Família. 

O benefício extra será pago com o mesmo cartão, nas mesmas datas e por meio dos mesmos canais pelos quais os beneficiários recebem as parcelas regulares do Bolsa Família. Os beneficiários que recebem por meio de crédito em conta poupança ou na conta Caixa Fácil terão o valor do abono natalino creditado nas mesmas contas.

O calendário de pagamentos seguirá o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS) do responsável familiar apresentado no cartão do programa.

Beneficiários com o final 1 serão pagos nesta terça-feira. O cronograma segue com o pagamento aos beneficiários com final 2 na quarta (11); final 3, dia 12; final 4, dia 13; final 5, dia 16; final 6, dia 17; final 7, dia 18; final 8, dia 19; final 9, dia 20, e final 0, dia 23.

Benefício por região

Segundo a Caixa Econômica Federal, o abono natalino tem sua maior concentração na região Nordeste, com R$ 2.650.379.512,00, ou seja 52,46% do valor total. A região Sudeste fica em segundo lugar, com 23,91% e R$ 1.208.038.684,00. A região Norte tem 14,32% e recebe 723.590.174,00. A região Sul abrange 5,22%, que representa R$ 263.956.582,00. Já o Centro-Oeste embolsa 4,06% do valor total, R$ 205.527.062,00.

Agência Brasil

Bolsa Família registra maior repasse da história e Nordeste lidera concentração

BAGÉ, RS, BRASIL, 11.05.13: Caravana do RS Mais Igual em Bagé. Foto: Alina Souza/Especial Palácio Piratini

Os beneficiários do Bolsa Família começarão a receber nesta terça-feira (10) o abono natalino, equivalente ao décimo terceiro do benefício. Instituído pela Medida Provisória 898, editada em outubro, o abono consiste no benefício pago em dobro em dezembro.

Segundo a Caixa Econômica Federal, que administra os pagamentos, 13,1 milhões de famílias estão sendo atendidas pelo Bolsa Família em dezembro. Neste mês, o governo desembolsará R$ 2,5 bilhões com o pagamento do benefício deste mês, mais R$ 2,5 bilhões com o décimo terceiro. Com a inclusão do pagamento extra, o programa atinge R$ 5.051.492.014,00, o maior repasse já registrado no Bolsa Família.

O benefício extra será pago com o mesmo cartão, nas mesmas datas e por meio dos mesmos canais pelos quais os beneficiários recebem as parcelas regulares do Bolsa Família. Os beneficiários que recebem por meio de crédito em conta poupança ou na conta Caixa Fácil terão o valor do abono natalino creditado nas mesmas contas.

O calendário de pagamentos seguirá o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS) do responsável familiar apresentado no cartão do programa.

Beneficiários com o final 1 serão pagos nesta terça-feira. O cronograma segue com o pagamento aos beneficiários com final 2 na quarta (11); final 3, dia 12; final 4, dia 13; final 5, dia 16; final 6, dia 17; final 7, dia 18; final 8, dia 19; final 9, dia 20, e final 0, dia 23.

Benefício por região

Segundo a Caixa Econômica Federal, o abono natalino tem sua maior concentração na região Nordeste, com R$ 2.650.379.512,00, ou seja 52,46% do valor total. A região Sudeste fica em segundo lugar, com 23,91% e R$ 1.208.038.684,00. A região Norte tem 14,32% e recebe 723.590.174,00. A região Sul abrange 5,22%, que representa R$ 263.956.582,00. Já o Centro-Oeste embolsa 4,06% do valor total, R$ 205.527.062,00.

Agência Brasil

Após Datafolha, Bolsonaro é cobrado por melhora na economia e mudança na articulação

O resultado da mais recente pesquisa Datafolha aumentou a pressão sobre o presidente Jair Bolsonaro para que melhore a articulação política no Congresso e apresente resultados mais concretos de recuperação da economia. O levantamento publicado no domingo (8) mostrou que a lenta recuperação da atividade econômica ajudou o presidente ​a frear a perda de popularidade.

A taxa de aprovação ao seu governo oscilou de 29% para 30%, no período de agosto a dezembro. O núcleo político do governo avaliou o resultado como animador. O grupo ponderou, no entanto, que, caso queira disputar a reeleição com chances de vitória, o presidente precisa reduzir o índice de reprovação, hoje em 36%.

Para isso, cobram do ministro da Economia, Paulo Guedes, uma recuperação mais sólida da economia, com um crescimento maior do PIB (Produto Interno Bruto) e reduções expressivas tanto do índice de desemprego como da inflação. A taxa de desemprego vem diminuindo, com a criação de novos postos de trabalho, mas nas regiões mais pobres do país mais da metade dos empregados ocupa vagas informais, sem carteira assinada. Em novembro, o preço da carne elevou a inflação para 0,51%, o pior novembro em quatro anos.

Na avaliação de assessores presidenciais, o crescimento da economia, mesmo que lento, é um indicador importante, mas a inflação e o desemprego têm peso maior na percepção da população. Para eles, sem uma melhora nesses dois índices, a reprovação não cairá e a aprovação pode diminuir em longo prazo.

Um auxiliar palaciano lembra que a população costuma ser mais tolerante com um presidente em início de mandato. Ele pondera, no entanto, que a “paciência pode diminuir” caso Guedes não viabilize um ritmo maior de crescimento “já em 2020”. O Datafolha mostrou, por exemplo, que a maioria da população percebe que a retomada da economia ainda é pouco vigorosa. Para 55%, a crise que o Brasil atravessa deve demorar para acabar, e o país não voltará a crescer com força tão cedo.

No início da noite, o presidente não quis comentar o resultado da pesquisa. “Se dependesse do Datafolha, eu não seria presidente. Me desculpa, mas não comento”, disse.

Apesar das declarações do mandatário de que, segundo o Datafolha, ele não seria presidente, a última pesquisa do instituto antes do segundo turno das eleições de 2018 apontou a vitória de Bolsonaro, com 55% dos votos válidos, ante 45% de Fernando Haddad (PT) -​mesmos índices do resultado final.

Mais cedo, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse que o presidente fala há muito tempo “sobre sua descrença em pesquisas de opinião”.

“Como de costume, o presidente não ilumina nenhuma opinião. Ele já havia falado há muito sobre sua descrença em pesquisas de opinião. Não seria diferente em relação a essa pesquisa recente”, disse.

A cobrança por uma recuperação econômica robusta, de preferência já no ano que vem, não é feita apenas pelo núcleo político do Planalto. No Congresso, até mesmo deputados e senadores simpáticos ao governo cobram de Guedes melhores resultados. Eles ainda exigem que o presidente faça mudanças na condução da articulação política do Executivo com o Legislativo, avaliada como atrapalhada e ineficiente por líderes partidários.

Membros de cúpula dos partidos do centrão ouvidos pela reportagem dizem que mesmo com todas as críticas feitas ao longo do ano não houve melhora significativa.Eles dizem, por exemplo, que as siglas veem com ceticismo a possibilidade de o governo pagar emendas de bancada, como as que serão destinadas por crédito complementar em um projeto que pode ser votado nesta semana.

Caso isso não seja cumprido, pode azedar ainda mais a relação entre congressistas e Executivo. As reclamações vêm aumentando ao longo dos meses. O líder do PP, deputado Arthur Lira (AL), afirmou na semana passada durante entrevista à Folha de S.Paulo e ao UOL que a articulação do governo com o Congresso é nula.

Os congressistas também questionam a demora do governo para mandar projetos de temas considerados prioritários, como a reforma administrativa e tributária.
Elas só devem chegar ao Congresso em 2020, ano de eleição municipal em que tradicionalmente os trabalhos nas Casas ficam mais lentos -algo que pode comprometer a aprovação de projetos com resistência de parte do plenário, como é o caso das reformas.

Nesta segunda-feira (9), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que os resultados são bons para que Bolsonaro compreenda “que essa é a agenda que vai tirar o Brasil da crise”.

“São louros de todos, acho que todos no Brasil compreenderam que só há um caminho para o Brasil sair da situação que vem passando nos últimos anos, que é uma recuperação econômica”, afirmou após evento em São Paulo. “Ótimo que ele esteja tendo bons resultados ou pelo menos controlando o crescimento da rejeição, acho que é bom para ele compreender que essa é a agenda que vai tirar o Brasil da crise e que vai melhorar a avaliação deles.”

Folhapress