Empresários, mais otimistas, esperam faturamento maior em 2019

Os empresários brasileiros estão mais otimistas com relação ao faturamento que esperam ter em 2019. É o que constatou a pesquisa Perspectiva Empresarial realizada pela Boa Vista. De acordo com o levantamento feito ao longo do último trimestre de 2018, 46% dos cerca de mil entrevistados disseram esperar um provento maior este ano, contra 37% dos que tinham essa mesma perspectiva no ano passado. Para outros 22% o faturamento não deverá mudar e para 24% irá diminuir em 2019. O gráfico a seguir completa estes números.

“Com um cenário econômico um pouco melhor do que nos anos anteriores, no qual temos juros mais baixos e mais postos de trabalho, esperamos uma retomada do consumo de modo mais intenso, o que deve refletir em uma melhora na condição de pagamento dos consumidores, especialmente dos que estão com contas em atraso, que acabam saindo do cadastro de inadimplentes e voltam a comprar”, analisa o economista da Boa Vista, Flávio Calife.

A pesquisa também observou um crescimento em 4p.p. (pontos percentuais – de 34% para 38%) entre os empresários que preveem um investimento maior em seus negócios este ano. Outros 29% acreditam que os investimentos ficarão no mesmo patamar do que em 2018 e 27% que os investimentos serão menores.
Aproximadamente 1/4 das empresas (26%) disseram que acreditam na diminuição da inadimplência para este ano. Por outro lado, para outras 36% a inadimplência ficará igual, e para 28% apresentará crescimento.

Na comparação com os respondentes do 4º Tri de 2017, cresceu de 24% para 39% o percentual de empresas que preveem um endividamento menor em 2019. 30% delas declararam, por sua vez, que estarão com dívidas iguais às de 2018, e 19% mais endividadas agora. A tabela contém os detalhes.

A pesquisa também identificou um crescimento de 16p.p. entre os empresários que não pretendem demandar crédito em 2019, na comparação com 2018. Ou seja, 54% das empresas entrevistas no 4º Tri/18 apontaram que não demandarão crédito, contra 38% registrados no 4º Tri de 2017. Por outro lado, ainda para este ano, outras 33% delas declararam que irão demandar crédito, contra 39% no mesmo período de 2018.

Das 33% que demandarão crédito em 2019, 44% afirmaram que o recurso será usado para realizar novos investimentos. Este percentual era de 35% no 4º Tri/17, um crescimento de 9p.p. Já 28% vão usar o crédito para alavancar capital de giro (eram 37% em 2018). Outros 28% vão usar para pagar empréstimos e dívidas em geral com credores (mesmo percentual do 4ºTri/18).

Ainda entre os 33% das empresas que demandarão crédito em 2019, saltou de 27% para 37% aquelas que acreditam que irão pagar mais caro por isso, ou seja, que as taxas serão mais elevadas do que as praticadas em 2018. Já 25% esperam pagar valores iguais aos de 2018, e 38% taxas menores.

Metodologia

A pesquisa Perspectiva Empresarial da Boa Vista utiliza metodologia quantitativa com coleta de informações por meio eletrônico via internet. É trimestral, e mostra o evolutivo 2017 e 2018. O seu universo é representado por empresas do Comércio (atacadista e varejista), Serviços (Instituições Financeiras e Construção Civil), Indústria, Construção Civil e Instituições Financeiras. Neste levantamento, foram entrevistas pouco mais de mil empresas. Para a leitura geral dos resultados, considerar 95% de grau de confiança, e margem de erro de 3%, para mais ou para menos.

Seis em cada dez brasileiros não se preparam para aposentadoria

O aumento da expectativa de vida do brasileiro impõe desafios, principalmente porque a maioria ainda não se planeja para garantir um futuro financeiro ao deixar de trabalhar. É o que revela pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). Os dados apontam que seis em cada dez brasileiros (59%) admitem não se preparar para a hora de se aposentar, enquanto apenas 41% têm se preocupado com essa fase da vida – percentual que chega a 55% nas classes A e B.

Entre os que não fazem qualquer tipo de plano financeiro para a aposentadoria, 36% alegam não sobrar dinheiro no orçamento e 18% atribuem à ausência de um plano ao fato de estarem desempregados. Para 17% não vale a pena guardar o pouco dinheiro que sobra no fim do mês. “Estima-se que a participação da população acima de 65 anos na sociedade brasileira passe dos atuais 9% para 25% em 2060, segundo projeções do IBGE. Será cada vez mais importante começar a pensar em uma complementação ainda jovem e não apenas quando se aproxima do momento de parar de trabalhar”, avalia a Economista-Chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

A pesquisa também identificou os meios mais comuns de se preparar para a aposentadoria. São eles as aplicações financeiras (42%), principalmente a previdência privada (20%), e outros ativos financeiros, como ações, títulos ou fundos (20%). Para 35%, os recursos do INSS servirão de renda e 16% dizem que dependerão de terceiros, tais como cônjuges, filhos ou outras pessoas da família. Já 37% dos pesquisados disseram que, ao se aposentar, pretendem continuar ativos no mercado de trabalho.

39% não conseguiriam arcar com imprevistos hoje e 20% não sabem o tempo que manteriam o padrão de vida em caso de dificuldades

O estudo buscou ainda saber de que forma os brasileiros lidam com situações inesperadas no dia a dia, do ponto de vista financeiro. Foi constatado que 39% não seriam capazes de arcar com gastos imprevistos, equivalentes ao seu ganho mensal, sem recorrer à ajuda de terceiros ou a um empréstimo. Por outro lado, quatro em cada dez (42%) teriam condições de cobrir despesas extras desse tamanho. No caso de dificuldades financeiras, os entrevistados ouvidos disseram que conseguiriam sustentar, em média, até cinco meses o padrão de vida atual. Chama a atenção o fato de 20% não saberem por quanto tempo manteriam o mesmo patamar.

Na possibilidade de virem a enfrentar algum problema financeiro, 47% garantem que cortariam despesas desnecessárias, ao passo em que 33% avaliariam quanto ganham e gastam para decidir o que fazer – proporção que aumenta para 48% nas classes A e B. Já 13% reconhecem que não saberiam por onde começar e teriam medo de encarar a verdadeira situação financeira.

“É preciso entender que em certas situações emergenciais, nem mesmo cortar gastos será suficiente para resolver o problema. Manter uma reserva financeira é fundamental em qualquer etapa da vida, pois imprevistos podem acontecer a qualquer momento. Recomenda-se ter disciplina para começar, mesmo que seja com um valor pequeno. Poupar e investir regularmente – mesmo que pequenos valores – acaba trazendo um bom resultado”, explica o Chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central, Luis Mansur.

Metodologia

A pesquisa foi realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). A amostra de 804 casos contempla as 27 capitais, pessoas acima de 18 anos, todas as classes sociais e ambos os gêneros. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Sobre o SPC Brasil – Há 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

Sobre a CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

1º Encontro de Participação Política para Mulheres reuniu 400 pessoas em Caruaru

Quatrocentas pessoas estiveram presentes no auditório da Acic, em Caruaru, na sexta-feira (15), para participar do 1º Encontro de Participação Política para Mulheres. O evento alusivo ao 24 de fevereiro de 1932, quando se celebra o dia em que as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto e a participação política foi voltado para gestores, servidores municipais, profissionais e estudantes das áreas envolvidas (advogados, assistentes sociais, psicólogos, pedagogos). A Prefeitura de Caruaru esteve à frente da realização, por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM).

A iniciativa reuniu deputadas estaduais, prefeitas, gestoras públicas e vereadoras do estado de Pernambuco, além de representações de movimentos sociais, pesquisadoras e de instituições não governamentais. Com o auditório repleto, o evento foi pontuado por depoimentos e reflexões importantes. Na parte da manhã, a secretária da SPM, Juliana Gouveia, compôs a mesa de honra junto com a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, a prefeita de Cumaru, Mariana de Medeiros, a secretária da Mulher de Ipojuca, Bianca Lacerda, a assessora executiva da Secretaria da Mulher de Pernambuco, Lucidalva Nascimento (representando a secretária Silvia Maria Cordeiro), e o vice-prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro.

As falas e palestras aconteceram em dois momentos: pela manhã e à tarde. A primeira palestrante do dia foi a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, que fez uma explanação sobre o papel das mulheres nos partidos políticos. A fala da chefe do poder executivo caruaruense foi ilustrada com fotos e dados de mulheres brasileiras que primeiro assumiram cargos políticos em Pernambuco e no Brasil. A questão da alta participação política das mulheres nas organizações da sociedade civil e a baixa adesão delas nos partidos políticos, assumindo cargos eletivos, também foi levantada pela prefeita.

“No mês da mulher, em que a gente trabalha a reflexão sobre as lutas da mulher na nossa sociedade, a gente traz esse primeiro curso de formação política para as mulheres em Caruaru, para garantir, que cada vez mais, elas ocupem os espaços de poder, num país que é extremamente desigual em relação à questão de gênero. Eu, como exemplo, sendo a primeira mulher eleita prefeita de Caruaru, tenho, não só o dever, mas a obrigação, de poder participar, trazer o nosso exemplo, nosso estímulo, para que outras mulheres possam participar da política também”, destacou Raquel.

O primeiro momento encerrou com uma palestra da primeira doutora em Ciências Políticas pela UFPE, Ana Maria Barros, que falou sobre a participação da mulher na política. Durante a tarde, a mesa foi formada com a participação das deputadas estaduais Gleide Ângelo (PSB), Joelma Carla (PSOL) – uma das cinco mulheres do grupo de deputadas da chapa coletiva “Juntas”, Priscila Krause (DEM), Alessandra Vieira (PSDB), e a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Caruaru, Perpétua Dantas. O tema comum à todas foi o espaço da mulher na política.

“No Brasil as mulheres foram desestimuladas a participarem da política, como se esse não fosse o lugar delas, como se fosse um espaço apenas de decisão do homem. A mulher hoje corresponde a maior parte do eleitorado brasileiro. Se ela não tiver lá representada, seja no poder executivo, legislativo, ela não vai ter as suas pautas priorizadas. É importante que esses eventos (1º Encontro de Participação Política para Mulheres de Caruaru) sejam continuados para que as mulheres que queiram participar da vida política sejam formadas, qualificadas para o enfrentamento do poder patriarcal”, ressaltou Ana Maria.

Mais de 250 estudantes da rede municipal de Caruaru foram ao teatro

Plateia lotada, olhos atentos e muitos aplausos, foi assim a tarde dos mais de 250 estudantes da rede municipal de ensino que participam do Projeto de Arte/Educação: Um Movimento de Música, Dança e Teatro, e foram prestigiar o espetáculo “O Pequeno Príncipe”, do Grupo Ená Iomerê, apresentado, na sexta (15), no Teatro Rui Limeira Rosal, no Sesc Caruaru.

Os estudantes assimilaram com facilidade a linguagem e a mensagem enviada durante a encenação que tem como objetivo despertar o gosto pela arte, inclusive, no campo pedagógico.

Para a aluna, Ana Carolina, 13 anos, a peça além de encantadora, ainda ensinou muita coisa boa. “Nunca tinha assistido a uma peça como esta. Foi lindo e o melhor de tudo, é que volto para minha casa com uma visão de mundo com mais amor ao próximo e querendo que o projeto se expanda para outras escolas”, garantiu.

Atualmente, nove unidades de ensino estão sendo contempladas com Projeto de Arte/Educação: Um Movimento de Música, Dança e Teatro, mas de acordo, com idealizadora da ação, Maria Alves, a intenção é ampliar. “Queremos chegar ao máximo de escolas possível. É muito importante que os alunos aprendam a fazer arte e que tenham acesso ao teatro, pois assim, nós ajudaremos a formar cidadãos mais conscientes, críticos, éticos, com uma nova linguagem e uma nova leitura de mundo”, explicou.

Lucas Gabriel, 14 anos, não poupou os elogios e disse que o espetáculo foi um show a parte. “Muito bom. Para nós que gostamos de teatro e estamos inseridos nesse projeto artístico que acontece nas escolas, foi um aprendizado. O texto é de paz e, com ele, despertamos para o respeito e a boa convivência com as pessoas”, destacou.

A ida dos estudantes ao teatro se trata, justamente, do desdobramento do projeto. “Eles aprendem a fazer música e dança, por exemplo, na escola e a partir daí, começam a ter acesso ao teatro, assim vamos aperfeiçoar o elo entre arte e educação”, assegurou.

A peça “O Pequeno Príncipe” enfatiza que a vaidade e o egoísmo podem implicar na falta da qualidade de vida da sociedade como um todo e, além disso, o espetáculo é um multiplicador de mensagens de otimismo, amor e humildade.

Foto: Arnaldo Félix

Prefeitura de Caruaru promoveu 1º Torneio de Futebol Sub 17

Ontem (17) iniciou em Caruaru o 1º Torneio de Futebol Sub 17. A primeira ação do evento esportivo foi realizada no Sítio Palmatória, no 2º Distrito Rural do município. A atividade faz parte do projeto “Caruaru em Movimento”, que tem o objetivo de descentralizar as ações esportivas e levar atividades físicas para diversas comunidades. A realização é da Prefeitura de Caruaru, através da Gerência de Esporte e Lazer da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, em parceria com as equipes de futebol amador do 2º Distrito da Zona Rural de Caruaru.

Todos os jogos serão em forma de eliminatória simples e os atletas receberão medalha de participação. O torneio será levado para diversas localidades do 2º Distrito, entre elas: Palmatória 1, Palmatória 2, Juá, Gruta Funda, Olho D’água do Padre e Sítio Chicão.

Hidráulica: profissional explica como essa área atua no dia a dia das pessoas

Entre as áreas presentes no estudo e mercado de trabalho das engenharias, está a de hidráulica. Ela está presente de maneira constante no dia a dia de todas as pessoas e atua como um dos ramos mais típicos da engenharia civil, cujas obras estão relacionadas com os líquidos e os gases.

Segundo a professora da Faculdade UNINASSAU Caruaru e Mestre em Irrigação e Drenagem e Doutora em Engenharia Agrícola, Paula Carneiro Viana, na área da hidráulica, o engenheiro desempenha funções de projetar, planejar, construir e operar as obras hidráulicas, baseando-se nas pesquisas e apoiando-se de maneira geral em resultados experimentais.
“Qual o caminho que a água percorre até chegar na torneira das nossas casas? São as obras hidráulicas que nos permitem ter água potável em casa, simplesmente abrindo um registro ou uma torneira”, explica.

Ainda segundo a professora, a engenharia hidráulica está inclusa na maioria das obras que conhecemos, tais como: represas; estações elevatórias de bombeamento; redes de coleta, tratamento de água e esgoto sanitário; instalações hidráulicas prediais e industriais; redes de distribuição, como as adutoras; na agricultura, no que se refere à irrigação, drenagem e reuso de água, bem como, em estruturas de geração, armazenamento e controle dos recursos hídricos, como as barragens.

Mercado reduz projeção de crescimento da economia

O mercado financeiro reduziu a projeção de crescimento da economia em 2019. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu de 2,28% para 2,01% neste ano. Foi a terceira redução consecutiva.

Para 2020, a estimativa de crescimento do PIB permaneceu em 2,80%. Em 2021 e 2022, a expectativa segue em 2,50% de crescimento do PIB.

As projeções estão no boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. Ela é divulgada às segundas-feiras, pelo Banco Central.

Inflação
A estimativa para a inflação este ano subiu pela segunda vez seguida. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,87% para 3,89%.

Em relação a 2020, a previsão para o IPCA permanece em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração na projeção: 3,75%.

A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta (4%).

Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.

Taxa Selic
Para controlar a inflação e alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano, até o fim de 2019.

Amanhã (19) e quarta-feira (20), será realizada a segunda reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, responsável por definir a Selic. O Copom reúne-se a cada 45 dias.

Para o fim de 2020, a projeção para a taxa caiu de 8% ao ano para 7,75% ao ano. Para o final de 2020 e 2021, a expectativa permanece em 8% ao ano.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).
A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo.

Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Dólar
A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no fim deste ano e em R$ 3,75, no fim de 2020.

Polícia holandesa não descarta motivação terrorista em Utrecht

Utrecht, Atentado, Holanda. REUTERS/Piroschka van de Wouw

A polícia da cidade de Utrecht, na Holanda, disse que não descarta uma motivação terrorista no tiroteio contra um bonde, hoje (18) de manhã, na Praça 24 de Outubro. A imprensa local informou que pelo menos uma pessoa morreu, o que ainda não foi confirmado pelas autoridades. Várias pessoas ficaram feridas pelos disparos feitos por um homem ainda não identificado.

Segundo testemunhas, o homem sacou uma arma e começou a disparar de forma aleatória. Depois fugiu, e seu paradeiro é desconhecido.

O governo da Holanda elevou o alerta de terrorismo ao nível máximo na província de Utrecht porque o atirador está foragido.

Maduro pede renúncia de ministros, após apagão

Após o apagão de quase uma semana na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro anunciou a reestruturação do seu gabinete. Ele pediu que todos os ministros coloquem os cargos à disposição. O vice-presidente da República, Delcy Rodríguez, comunicou a decisão.

“O presidente Nicolás Maduro pediu a todo o gabinete executivo para colocar seus encargos, com o fim dos efeitos de uma profunda reestruturação dos métodos e funcionamento do governo bolivariano para proteger a pátria de Bolívar e [Hugo] Chávez [presidente já morto da Venezuela] de qualquer ameaça”, disse Rodriguez em sua conta no Twitter.

Há dois dias, Maduro anunciou a intenção de mudanças para “otimizar a gestão do governo e proteger o país contra novas ameaças”. “É uma luta moral e espiritual de um país inteiro pela honestidade, pela eficiência e pelos bons serviços”, afirmou.

A iniciativa ocorre no momento em que há um impasse na Venezuela entre Maduro e Juan Guaidó, presidente autodeclarado. Mais de 50 países, incluindo o Brasil, apoiam Guaidó, enquanto China, Rússia e Turquia estão ao lado de Maduro. Há protestos constantes, de ambos os lados, nas principais cidades venezuelanas.

Fux nega que haja crise institucional entre STF e MP

O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, disse hoje (18) que não há nenhuma crise institucional entre o Ministério Público e o STF. “MP e STF sempre se relacionaram bem e isso continuará”, disse Fux, antes de evento na Fundação Getulio Vargas  (FGV).

Sobre a questão do Caixa 2, segundo ele, o destino da ação penal, se irá para a Justiça Federal ou Eleitoral, continua sendo prerrogativa do MP.

“No momento da denúncia, o Ministério Público termina de enquadrar as condutas [criminosas]. É nesse momento que você verifica para que Justiça vai. Se oferecer a denúncia por crime eleitoral vai para a Justiça Eleitoral. Se for por crime federal vai para a Justiça Federal. O Caixa 2, por exemplo, depende da origem do dinheiro. Se você aplica na Justiça Eleitoral um dinheiro ilícito, você está lavando dinheiro”, disse Fux