Mais de 80% dos alunos de licenciatura estão em cursos a distância

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Dos 789,1 mil alunos ingressantes em cursos de licenciatura em 2022, 81% foram na modalidade de ensino a distância. Nas instituições privadas, 93,7% dos alunos de licenciatura que ingressaram foram nessa modalidade. Os dados fazem parte do Censo da Educação Superior 2022, divulgado nesta terça-feira (10) pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Para o ministro da Educação, Camilo Santana, é preciso atenção com a qualidade dos cursos de licenciatura na modalidade a distância. “Para nós, a formação do professor é fundamental para garantir a qualidade da aprendizagem das crianças e jovens da educação básica”, disse, lembrando que no último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) as notas dos alunos dos cursos de licenciatura foram baixas.

Segundo Santana, o Ministério da Educação está estudando a adoção de uma reserva de 40% das vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para alunos de licenciatura, além de condições diferenciadas de pagamento do financiamento para quem ingressar nesses cursos, especialmente em áreas como Português, Matemática e Física. “Precisamos estimular nas áreas específicas, onde estamos precisando de professor”, disse Santana.

O Censo também mostrou que, nos últimos quatro anos, o número total de vagas oferecidas em cursos presenciais caiu 11% e as vagas em cursos a distância aumentaram 139,5%. O número de cursos oferecidos a distância cresceu 189,1% no período. Dos 4,75 milhões de estudantes que ingressaram em cursos de graduação no Brasil em 2022, 3,1 milhões foram na modalidade EaD e outros 1,6 milhão na modalidade presencial.

“Isso exige sinal amarelo ou vermelho aceso para que possamos tomar medidas importantes diante desse cenário,” disse o ministro. Segundo ele, o MEC irá reavaliar todo o marco regulatório do ensino a distância no Brasil e fazendo uma avaliação de 16 cursos para verificar a viabilidade de serem oferecidos na modalidade a distância. “A nossa preocupação não é o fato de ter um curso a distância, mas garantir a qualidade nesse curso que é oferecido. E é impossível determinados cursos serem oferecidos na modalidade a distância,” disse.

Brasília (DF), 10/10/2023, O presidente do CNE, Luiz Curi, o Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e o professor Carlos Moreno, durante apresentação dos resultados do Censo da Educação Superior 2022. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Brasília (DF), 10/10/2023, O presidente do CNE, Luiz Curi, o Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e o professor Carlos Moreno, durante apresentação dos resultados do Censo da Educação Superior 2022. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

 

Instituições

O Brasil registrou 2.595 instituições de educação superior, em 2022, sendo 1.449 instituições privadas com fins lucrativos, 834 privadas sem fins lucrativos, 133 estaduais, 120 federais e 59 municipais. O número é um pouco maior que o de 2021, quando foram cadastradas 2.574 instituições.

Segundo o Censo, 41% das instituições possuem até 300 alunos e detém apenas 1% das matrículas de graduação. A rede privada conta com mais de 7,3 milhões de alunos, o que garante uma participação de 78% do sistema de educação superior.

Censo

Realizado anualmente pelo Inep em parceria com as instituições de educação superior que oferecem curso de graduação no Brasil, o Censo da Educação Superior é o instrumento de pesquisa mais completo do país sobre as instituições de educação superior que ofertam cursos de graduação e sequenciais de formação específica, bem como sobre seus alunos e docentes.

Todas as instituições de ensino devem responder ao Censo, sob risco de serem impedidas de aderir a iniciativas do Poder Público. A instituição que não preenche o Censo fica impossibilitada de participar do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), de aderir ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e ao Programa Universidade para Todos (Prouni) e de participar dos programas de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no ano seguinte.

O objetivo da pesquisa estatística é oferecer informações detalhadas sobre a situação e as tendências da educação superior brasileira, assim como guiar as políticas públicas do setor.  Também contribui para o cálculo de indicadores de qualidade, como o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). A atuação do Inep se concentra na apuração, na produção e no tratamento das estatísticas.

Operação Bad Vibes combate pornografia infantil em 12 estados

O Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagrou, na manhã desta terça-feira (10), a Operação Bad Vibes contra a pornografia infantil. A ação ocorre simultaneamente em 12 estados, sob a coordenação do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do ministério, e mobiliza policiais civis dos estados.

Os policiais cumprem, simultaneamente nos 12 estados, cinco mandados de prisão e de 36 busca e apreensão contra pessoas que comercializavam e consumiam conteúdos pornográficos infantis, em grupos do aplicativo Viber, de mensagem instantânea. O objetivo é apurar a prática dos delitos.

Pela rede social X, antigo Twitter, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino comentou a Operação Bad Vibes. “Essa ação conta com o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), em conjunto com as Polícias Civis de 12 estados, como parte de esforço diário no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.”

Até o momento, Operação Bad Vibes já fez 12 prisões em flagrante e cinco prisões temporárias, em dez estados. As 12 detenções em flagrante foram registradas em Sergipe, Santa Catarina, no Espírito Santo, Pará, Ceará, em São Paulo, no Paraná, em Goiás. Já as cinco prisões temporárias foram no Piauí. As ações continuam ao longo do dia até que todos os mandados sejam cumpridos.

De acordo com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, “a ação integrada teve como ponto de partida informações prestadas pela agência da Homeland Security Investigations (HSI), da Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, com base em investigações pretéritas levadas a cabo pela agência da HSI em Pretória, África do Sul, que identificou a participação ativa de brasileiros nesses grupos”.

Abuso sexual contra crianças e adolescentes é crime. No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de um a quatro anos de prisão. Para quem compartilhar imagens, a pena varia três a seis anos. Já para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual, as penas variam de quatro a oito anos de detenção.

Denúncias 

A sociedade pode prevenir, combater e enfrentar os crimes contra a infância e a adolescência. Os casos de violações contra crianças e adolescentes devem ser denunciados no Disque 100, sob coordenação do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, com ligação gratuita para o número 100. O sigilo das informações é garantido, quando solicitado pelo denunciante.

Ainda existem os serviços de WhatsApp, no número (61) 99611-0100; no site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), no Telegram (buscar por Direitos Humanos Brasil), no aplicativo Direitos Humanos Brasil, e por videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras), serviço exclusivo para pessoas surdas ou com deficiência auditiva. E em caso de emergência, ligue para Polícia Militar da sua localidade, número 190.

TSE suspende julgamento de Bolsonaro por abuso de poder nas eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu nesta quinta-feira (10) o julgamento de três ações nas quais o ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de abuso de poder político durante a campanha eleitoral de 2022.

Nesta noite, o tribunal ouviu os advogados de defesa e acusação, além do Ministério Público Eleitoral (MPE), que defendeu o arquivamento das ações contra o ex-presidente. Em seguida, a sessão foi suspensa e será retomada na terça-feira (17), quando os ministros vão iniciar a votação.

Nas ações que estão em julgamento, Bolsonaro é acusado de usar a estrutura da Presidência da República para promover sua candidatura à reeleição.

No primeiro processo, o PDT alega que o então presidente fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais (live) no dia 21 de setembro de 2022, dentro da biblioteca do Palácio da Alvorada, para apresentar propostas eleitorais e pedir votos a candidatos apoiados por ele.

O segundo processo trata de outra transmissão realizada em 18 de agosto do ano passado. Segundo o PDT, Bolsonaro pediu votos para sua candidatura e para aliados políticos que também disputavam as eleições, chegando a mostrar os “santinhos” das campanhas.

Na terceira ação, as coligações do PT e do PSOL questionaram a realização de uma reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos, entre os dias 3 e 6 de outubro, para anunciar apoio político para a disputa do segundo turno.

Defesa

Durante o julgamento, o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, representante de Bolsonaro, questionou a legalidade do julgamento conjunto das três ações e afirmou que a medida prejudica a defesa.

Sobre a realização das lives, o advogado afirmou que não foi usada a estrutura estatal. Segundo o defensor, as transmissões foram feitas por meio das redes privadas de Bolsonaro.

“Essa reunião ocorreu na parte externa do palácio. Nas imagens, não aparece nenhum símbolo da República, não há simbolismo nenhum. Não aparece bandeira, brasão. Não houve ganhos eleitorais”, afirmou.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu o arquivamento das ações. Para o vice- procurador eleitoral, Paulo Gonet Branco, as transmissões não foram capazes de causar impacto sobre a legitimidade do pleito.

“Na ação em que se pede a áspera perda da inelegibilidade se exige que se caracterize a gravidade do ato, em termos de impacto substancialmente negativo sobre a legitimidade do feito”, afirmou.

Inelegibilidade

Em caso de condenação, Bolsonaro pode ficar inelegível por oito anos pela segunda vez. A inelegibilidade também pode alcançar o general Braga Netto, que disputou o cargo de vice-presidente na chapa de Bolsonaro.

Em junho, o ex-presidente foi condenado pela corte eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Bolsonaro protagonizou uma reunião com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, onde atacou o sistema eletrônico de votação. Braga Neto foi absolvido no julgamento por não ter participado do encontro.

Chega a Brasília primeiro avião trazendo brasileiros de Israel

Avião da FAB chega com sobreviventes de terremoto na turquia

O primeiro avião de resgate trazendo brasileiros de Israel pousou em Brasília por volta das 4h10 desta quarta-feira (11). A aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (FAB) com 211 passageiros decolou de Tel Aviv às 14h12 (horário de Brasília) de ontem (10) e fez voo de cerca de 14 horas direto para a capital federal.

Do total, 107 passageiros desembarcaram em Brasília e 104 seguiram para o Rio de Janeiro em dois aviões da FAB.

O governo federal mobilizou a repatriação dos brasileiros devido ao confronto iniciado no último final de semana entre Israel e o grupo Hamas, no Oriente Médio. Estão previstos mais quatro voos até domingo (15) na chamada Operação Voltando em Paz, coordenada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores. Nesse primeiro momento, a estimativa é retirar 900 brasileiros que estão em Israel e na Palestina.

As próximas aeronaves com repatriados pousarão no Rio de Janeiro, no Recife, em São Paulo e as duas últimas no Rio de Janeiro. Para o deslocamento até o destino final de cada um, as passagens serão custeadas pela empresa aérea Azul. A parceria é uma articulação da Presidência da República com a companhia.

O Itamaraty já colheu os dados de pelo menos 2,7 mil brasileiros interessados em deixar a região e voltar ao Brasil. A maioria é de turistas que visitavam Tel Aviv e Jerusalém quando, no último sábado (7), o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deflagrou um ataque contra o território israelense. Seguiu-se, então, forte reação militar de Israel, que passou a bombardear a Faixa de Gaza.

A ministra substituta das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, disse hoje que o objetivo do governo é “trazer todos de volta”. Ela, o ministro da Defesa, José Múcio, e o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, receberam os repatriados nesta quarta-feira, na Base Aérea de Brasília.

Neste primeiro momento, o Itamaraty priorizou o traslado de cidadãos que residem no Brasil e visitavam a região do conflito sem ter passagem de volta. Uma segunda etapa da operação está sendo planejada, após a conclusão desses primeiros cinco voos.

Ataque
No confronto no último fim de semana, os brasileiros Ranani Nidejelski Glazer e Bruna Valeanu, ambos de 24 anos, morreram. Os dois foram vítimas do ataque do Hamas a um festival de música eletrônica que ocorria no Sul de Israel, próximo à Faixa de Gaza. Segundo a imprensa israelense, só no local, já foram localizados 260 mortos.

Há ainda uma brasileira desaparecida. A carioca Karla Stelzer, de 41 anos, vive em Israel há mais de dez anos e, como Bruna e Glazer, também participava da rave Universo Paralello.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, em torno de 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina. Além disso, muitos turistas visitam a região, seja para conhecer locais considerados sagrados, seja para participar de eventos.

Segundo o Ministério da Defesa, nos últimos anos as Forças Armadas realizaram quatro operações de repatriação, por ar e por terra, na Turquia, Ucrânia, China e Bolívia. Cerca de cinco aeronaves e 30 viaturas foram utilizadas nas missões, que resultaram no resgate de, aproximadamente, 6,6 mil pessoas, entre brasileiros e estrangeiros.

Orientações
A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está recebendo, por meio de formulário em seu site, a inscrição de interessados em repatriação.

Os plantões consulares da embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramala (+972 (59) 205 5510), com whatsapp, permanecem em funcionamento para atender pessoas em situação de emergência. O plantão consular geral do Itamaraty, em Brasília, também pode ser contatado pelo telefone +55 (61) 98260-0610.

O Escritório de Representação em Ramala, na Cisjordânia, segue em contato com os cerca de 50 brasileiros que vivem na Faixa de Gaza e prepara a retirada daqueles que desejam deixar a região, em coordenação com a Embaixada do Brasil no Cairo, no Egito, país fronteiriço.

Segundo Damasceno, a FAB está mapeando os aeroportos no Norte e Nordeste para realizar a operação de resgate.

O Itamaraty reforça ainda a orientação de que todos os brasileiros que estão na região que tenham passagens aéreas, ou condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais a partir do Aeroporto Internacional Ben Gurion, que continua a operar, ainda que com restrições.

PL da retomada de obras da educação é aprovado no Senado

O Senado aprovou o Projeto de Lei 4172/ 2023, que institui o Pacto Nacional pela retomada de obras e de serviços de engenharia destinados à educação básica e profissionalizante, à saúde e à cultura. A senadora Teresa Leitão (PT), que foi relatora do projeto e havia requerido a votação em regime de urgência, comemorou. “É uma medida muito importante inclusive do ponto de vista econômico, pois vai gerar milhares de novos postos de trabalho”.

O PL agora segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A paralisação de obras causa prejuízo em várias frentes. Dinheiro público é investido em algo que não se conclui; o serviço público deixa de ser prestado, prejudicando a população. Na área de educação, por exemplo, são mais de 3,6 mil equipamentos (escolas, creches, quadras) inacabados – um desperdício de meio milhão de vagas que deixaram de ser oferecidas na rede pública de educação básica no país, segundo aponta relatório apresentado por Teresa Leitão.

O texto aprovado nesta terça (10) prevê o uso de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Sistema Único de Saúde (SUS) e autoriza, ainda, o Ministério da Cultura a utilizar recursos da Lei Aldir Blanc (Lei 14.399/2022) na construção, ampliação, reforma e modernização de espaços culturais.

Após a sanção do projeto, caberá ao Executivo determinar os critérios de escolha das obras a serem contempladas pelo Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia. Pelo texto, deverão ter preferência obras em comunidades rurais, indígenas e quilombolas e também aquelas em municípios que sofreram desastres naturais nos últimos dez anos.

“Espero que dessa vez, aconteça”, diz coronel Alberto Feitosa sobre nova data de lançamento do Juntos pela Segurança

Depois do deputado Coronel Alberto Feitosa cobrar ontem na Tribuna da Alepe o tão prometido Juntos Pela Segurança, o governo anunciou nova data para o lançamento: até final de outubro.

Ontem o parlamentar foi ao plenário e fez uma linha do tempo da “Odisseia” que se tornou o Juntos pela Segurança. O Plano foi promessa de Campanha da atual governadora em 2022. Prometeu que ia lançar em 2023 e não cumpriu. Prometeu que ia ser lançado em julho: reuniu secretários e policiais no teatro Guararapes e anunciou uma pesquisa de opinião da população não cumprindo mais uma vez o lançamento do Juntos pela Segurança. Prometeu que seria lançado em 28/09: não cumpriu

“Espero que dessa vez aconteça porque Pernambuco não aguenta mais conviver com altos e crescentes índices de violência no estado”, disse o parlamentar que serviu 27 anos à Polícia Militar de Pernambuco e tem a segurança pública como uma das principais pautas do mandato.

Prefeitura de Caruaru divulga canal de denúncias e número da fiscalização da URB para a população

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Autarquia de Urbanização e Meio Ambiente (URB), divulga o canal oficial de denúncias e também o número da fiscalização do órgão para a população. De forma geral, os moradores do município poderão denunciar tanto irregularidades ambientais como também urbanas.

Entre as irregularidades ambientais que podem ser denunciadas, estão: erradicação de árvore; queimadas; metralha na rua, nos rios, riachos, etc.; descarte irregular de esgoto; poluição em geral (cartaz, lambe-lambe, panfletagem, som alto, etc.); exploração vegetal e mineral irregular; entre outros.

No caso das irregularidades urbanas, enquadram-se as seguintes situações: obra irregular; avanço em calçada (construção, rampas, degraus, placas, comercialização, andaimes, mesas e cadeiras, etc.); material de construção em rua e calçada; entre outros.

Portanto, os moradores de Caruaru que quiserem denunciar um destes casos, poderá fazê-lo por meio de um dos canais oficiais:

– Número de telefone da URB: (81) 3721-3599;
– Caruaru Digital, disponível em https://caruaru.1doc.com.br/b.php?pg=o/wp;
– Ou presencialmente, na sede da URB, localizada na Rua Visconde de Inhaúma, número, 1191, bairro Maurício de Nassau, das 8h às 14h (próximo ao Colégio Municipal Álvaro Lins).

Governadora Raquel Lyra recebe ministro Flávio Dino para anúncios de investimentos e implantação do Pronasci 2 em Pernambuco

A governadora Raquel Lyra recebe nesta quarta-feira, 11, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para cerimônia de implantação, por parte do governo federal, do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2) e do Programa de Ação na Segurança (PAS). As duas iniciativas são executadas pela União por meio de cooperação com os estados e têm o objetivo de fortalecer a segurança pública. Na ocasião, serão apresentados pelo ministério os investimentos para combate à violência no estado de Pernambuco. A solenidade acontecerá na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata.

O link para o credenciamento da imprensa será divulgado nesta terça (10) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Serviço

Quarta-feira, 11 de outubro de 2023

10h – Cerimônia de lançamento do Pronasci 2 e PAS em Pernambuco

Local: Arena de Pernambuco – Avenida Deus é Fiel, São Lourenço da Mata.

Concurso de fotografia pretende destacar o patrimônio cultural de Noronha

Fernando de Noronha é o típico destino impossível de não registrar em fotografias, seja por conta das belezas naturais ou pela fauna e flora em abundância, além de tantas outras possibilidades que a ilha oferece aos fotógrafos profissionais ou amadores. Eternizar Noronha através das imagens é algo espontâneo, pois o encanto do arquipélago se ressalta a cada instante, possibilitando olhares diversos.

Pensando nisso, e querendo estimular ainda mais o hábito de fotografar a ilha, o Iphan Pernambuco lançou o edital “Meu Olhar sobre o Patrimônio Cultural da Ilha de Fernando de Noronha/PE” para premiar as melhores fotografias com foco nos patrimônios materiais e imateriais do arquipélago. As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 30 de novembro.

Vão ser 12 premiações, para moradores e não moradores (com comprovação de habitação na ilha), maiores de 18 anos. Em cada categoria, as três melhores fotografias vão ser agraciadas. Os valores da premiação variam entre R$ 550 e R$ 2 mil. O envio da foto deve ser feito para o e-mail guararapes.noronha@iphan.gov.br, constando no título “Concurso de Fotografia Fernando de Noronha”.

O patrimônio material é todo aquele de bens palpáveis, como os prédios, coleções de arte e monumentos ligados à cultura de Noronha. Já o patrimônio imaterial é tudo aquilo ligado às tradições, à cultura, costumes e práticas da região, como festas, celebrações e danças. O objetivo do Iphan é, a partir das fotografias, aprofundar e contribuir com o patrimônio cultural da ilha. As fotos selecionadas vão fazer parte de uma exposição em Noronha com data ainda a ser divulgada.

Márcia Hazin, do Iphan, chefe do Escritório Técnico do Parque Nacional dos Guararapes e Fernando de Noronha, lembra que o arquipélago é Patrimônio Cultural Federal, protegido pelo Iphan. Por conta disso, a ideia do concurso nasceu da necessidade de fazer com que as pessoas voltassem o olhar para o patrimônio cultural material e imaterial, não só para o natural.

“A ilha é um paraíso natural, onde os visitantes ficam encantados com a natureza maravilhosa que existe por lá. Mas poucos voltam o olhar para o patrimônio cultural. Ou seja, a história da ilha, a memória das pessoas que vieram antes, que construíram e fizeram a identidade do que o local é hoje. Com isso, queremos dar o devido valor que esses bens têm. Com relação ao patrimônio imaterial, são as comidas, celebrações, festas, manifestações, modos de fazer vivenciados pelas pessoas, incluindo a Refeno. Então, a gente quer o olhar das pessoas também sobre esses patrimônios”, ressalta Márcia Hazin.

Para André Portela, superintendente de Turismo, Cultura e Esportes do distrito, o concurso será bastante positivo para Noronha, pois a ilha foi palco de muitas construções feitas por povos de diversos países que passaram pelo arquipélago em outras épocas, como os portugueses, franceses, ingleses, entre outros, além das manifestações culturais, algumas realizadas até hoje.

“Fernando de Noronha é riquíssimo em vários aspectos. Existem muitas ruínas na ilha de séculos passados, ainda edificações que até hoje são utilizadas, com a Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios, a Capela de São Pedro, o Forte Noronha e tantas outras. A nossa gastronomia é ponto de destaque, as atividades culturais, como o maracatu, a barqueata e a Paixão de Cristo”, destacou.

A comissão organizadora do concurso vai avaliar e selecionar as 12 fotografias mais pontuadas, através da comissão interna formada por membros do Iphan-PE e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

Concurso: “Meu Olhar sobre o Patrimônio Cultural da Ilha de Fernando de Noronha/PE”

Para moradores (com comprovação de habitação na ilha)

• Patrimônio Material

1ª mais votada: R$ 2.000,00 (dois mil reais)

2ª mais votada: R$ 1.000,00 (mil reais)

3ª mais votada: R$ 650,00 (seiscentos e cinquenta reais)

• Patrimônio Imaterial

1ª mais votada: R$ 2.000,00 (dois mil reais)

2ª mais votada: R$ 1.000,00 (mil reais)

3ª mais votada: R$ 650,00 (seiscentos e cinquenta reais)

Para não moradores

• Patrimônio Material

1ª mais votada:R$ 1.000,00 (mil reais)

2ª mais votada: R$ 800,00 (oitocentos reais)

3ª mais votada: R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais)

• Patrimônio Imaterial

1ª mais votada: R$ 1.000,00 (mil reais)

2ª mais votada: R$ 800,00 (oitocentos reais)

3ª mais votada: R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais)

Endereço do edital: https://www.gov.br/iphan/pt-br/SEI_IPHAN___4734611___Edital.pdf

TSE inicia julgamento de três ações contra Bolsonaro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a julgar, nesta terça-feira (10), três ações nas quais o ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de abuso de poder político durante a campanha eleitoral do ano passado.

Em caso de condenação, Bolsonaro pode ficar inelegível pela segunda vez. A inelegibilidade também pode alcançar o general Braga Netto, que disputou o cargo de vice-presidente na chapa de Bolsonaro, que tentava a reeleição.

Em junho, o ex-presidente foi condenado pela corte eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, por causa de uma reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, onde ele atacour o sistema eletrônico de votação. Braga Neto foi absolvido no julgamento por não ter participado do encontro.

Novas ações

Nas ações que vão hoje a julgamento, Bolsonaro é acusado de usar a estrutura da Presidência da República para promover sua candidatura à reeleição.

No primeiro processo, o PDT alega que o então presidente fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais (live) no dia 21 de setembro de 2022, dentro da biblioteca do Palácio da Alvorada, para apresentar propostas eleitorais e pedir votos a candidatos apoiados por ele.

O segundo processo trata de outra transmissão realizada em 18 de agosto do ano passado. Segundo o PDT, Bolsonaro pediu votos para sua candidatura e para aliados políticos que também disputavam as eleições, chegando a mostrar os “santinhos” das campanhas.

Na terceira ação, as coligações do PT e do PSOL questionaram a realização de uma reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos, entre os dias 3 e 6 de outubro, para anunciar apoio político para a disputa do segundo turno.

Defesa

Na defesa prévia enviada ao TSE, os advogados de Bolsonaro e Braga Netto afirmaram que não houve abuso de poder e que as transmissões não “ensejaram ganho competitivo”, por não terem sido veiculados símbolos oficiais, como o brasão da República.  A defesa também declarou que a campanha usou redes sociais privadas e pessoais para realizar as lives.