Raquel Lyra acompanha João Lyra em votação

Neste domingo (26), a deputada estadual Raquel Lyra (PSB) acompanha o voto do governador João Lyra Neto, que está previsto para às 10h30, no Colégio Municipal. Em seguida, por volta das 11h, eles seguem para o Colégio Diocesano, para que Raquel Lyra exerça seu direito ao voto.

Na eleição do dia 05 de outubro, Raquel Lyra obteve mais de 80 mil votos no Estado, sendo a mulher mais bem votada da história para a Alepe.

Ibope/Votos válidos: Dilma, 53%; Aécio, 47%

Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (25) aponta os seguintes percentuais de votos válidos no segundo turno da corrida para a Presidência da República:
Dilma Rousseff (PT): 53%
Aécio Neves (PSDB): 47%dilma-aécio

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal ‘O Estado de S. Paulo’.

No levantamento anterior do instituto,  divulgado no dia 23, Dilma.

Votos totais
Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada são:

– Dilma Rousseff (PT): 49%
– Aécio Neves
 (PSDB): 43%
– Branco/nulo: 5%
– Não sabe/não respondeu: 3%

O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 206 municípios nos dias 24 e 25 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01195/2014.

1º turno
No primeiro turno, Dilma teve 41,59% dos votos válidos e Aécio, 33,55%.

Parques municipais estarão abertos neste domingo

A Diretoria de Meio Ambiente informou por meio de nota, que neste domingo (26), dia das eleições, os parques municipais de Caruaru funcionarão normalmente.

Seguem os horários:

Parque Severino Montenegro

Endereço: Av. José Rodrigues de Jesus, s/nº, Bairro Indianópolis

Horário de funcionamento: das 5h às 18h

Parque das Baraúnas

Endereço: Rua Luiz Gonzaga, s/n °, loteamento Luiz Gonzaga.

Horário de funcionamento: das 5h ás 18h

Parque das Rendeiras

Endereço: Av. Major João Coelho, s/nº, bairro Rendeiras

Horário de funcionamento: das 5h às 22h.

Parque João Vasconcelos Sobrinho

Endereço: Sítio Araçá – Murici, Serra dos Cavalos.

Horário de funcionamento: das 8h às 16h.

Encontro discute criação de associação

Engajado na retomada das tradições carnavalescas em Caruaru, o vereador Rozael do Divinópolis promoveu reunião, na manhã desta quinta-feira (23), na Câmara Municipal, com os representantes de blocos e agremiações locais. Na ocasião, os participantes discutiram a criação da Associação das Agremiações Carnavalescas de Caruaru.

Esta última terá como principal objetivo fortalecer a semana pré-carnavalesca em Caruaru, que já neste ano contou com um belo desfile realizado pelas ruas do Centro. O próximo passo para a fundação da entidade será dado na próxima quarta-feira (29), às 19h, também na Câmara, quando na oportunidade o vereador, em conjunto com os demais envolvidos, elegerá em votação a direção executiva.

A expectativa é de que mais de 20 agremiações carnavalescas façam parte da associação. “Não tenho dúvidas de que a partir da sua criação, poderemos garimpar recursos para promovermos uma festa ainda mais bonita na nossa cidade. Precisamos resgatar as tradições carnavalescas de Caruaru”, destacou Rozael.ROZAEL DO DIVINÓPOLIS

Aluna do Diocesano fica em 1º lugar em concurso literário nacional

A estudante Júlia Morais Sobral, do Colégio Diocesano de Caruaru, foi premiada em 1º lugar na terceira edição do Concurso Literário da Academia Madureirense de Letras do RJ. A jovem, do 8º ano do Ensino Fundamental I, participa da turma pré-olímpica de literatura da escola e foi orientada pela professora Karla Araújo.

Ela participou do concurso na categoria “poesia”. A cerimônia de entrega dos prêmios será realizada no dia 8 de novembro de 2014, na cidade do Rio de Janeiro.unnamed (1)

“Reportagem da Veja é caluniosa”, diz presidente do PT

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, classificou como “jornalismo nojento” a reportagem publicada pela revista “Veja” desta semana sobre um suposto depoimento em que o doleiro Alberto Youssef teria afirmado que a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula sabiam do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.

Falcão disse que o PT acionou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o Ministério Público contra a divulgação da matéria e que vai entrar com pedido de indenização contra a revista e o doleiro.

“Jornalismo de esgoto, matéria sem fonte, mentirosa, caluniosa e difamatória”, disse Falcão sobre a reportagem. Falcão questionou a veracidade das declarações supostamente dadas por Youssef e que teriam sido obtidas pela Veja. “O próprio advogado do delator, ouvido pelos jornais, disse que nunca ouviu falar daquilo. É uma matéria com delegado fantasma, com depoente cuja suposta declaração é desmentida pelo próprio advogado do depoente”, afirmou.

Rui Falcão disse não acreditar que o candidato Aécio Neves (PSDB) vá usar o conteúdo da reportagem publicada pela revista “Veja” durante o debate realizado pela Rede Globo nesta sexta-feira. “Acredito que seria temeridade o candidato recorrer a uma reportagem desse tipo (…) Acho que ele só tende a perder se ele fizer, mas se ele vier, nós teremos resposta para tudo”, afirmou.

Dia do Servidor comemorado nesta segunda-feira, em Agrestina

A Secretaria de Administração de Agrestina informa que não haverá expediente para os servidores públicos na próxima segunda-feira (27/10). Sendo assim, o atendimento ao público não funcionará nos prédios públicos, incluindo Secretarias, Diretorias e Coordenadorias, porém os serviços essenciais serão mantidos.

O Dia do Servidor Público foi firmado em 28 de outubro durante o governo do presidente Getúlio Vargas, através da criação do Conselho Federal do Serviço Público Civil, em 1937. Em Pernambuco, o Governo do Estado transferiu o ponto facultativo do dia 28 para o dia 31 de outubro, mas alguns municípios optaram por adequar ao calendário local.

Lula e Dilma sabiam Parte 3

Alberto Youssef também voltou a detalhar os negócios que mantinha com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, homem forte da campanha de Dilma e conselheiro da Itaipu Binacional. Além de tratar dos interesses partidários com o dirigente petista, o doleiro confi rmou aos investigadores ter feito pelo menos duas grandes transferências de recursos a Vaccari.

O dinheiro, de acordo com o relato, foi repassado a partir de uma simulação de negócios entre grandes companhias e uma empresa-fantasma registrada em nome de laranjas mas criada pelo próprio Vaccari para ocultar as operações. Ele nega

ENTREGA NO SHOPPING

Alberto Youssef confirmou aos investigadores o que disse o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o dinheiro desviado da estatal para a campanha da exministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado, em 2010. Segundo ele, o repasse dos recursos para a senadora petista, no valor de 1 milhão de reais, foi executado em quatro parcelas.

As entregas de dinheiro foram feitas em um shopping center no centro de Curitiba. Intermediários enviados por ambos entregaram e receberam os pacotes. Em nota, a senadora disse que não recebeu nenhuma doação de campanha nem conhece Paulo Roberto Costa ou Alberto Youssef.

ELE TAMBÉM SABIA

Durante o segundo mandato de Lula, o doleiro contou que foi chamado pelo presidente da Petrobras, José sergio Gabrielli, para tratar de um assunto que preocupava o Planalto. Uma das empresas com contratos de publicidade na estatal ameaçava revelar o esquema de cobrança de pedágio.

Motivo: depois de pagar propina antecipadamente, a empresa teve seu contrato rescindido. Ameaçado pelo proprietário, Gabrielli pediu ao doleiro que captasse 1 milhão de reais com as empreiteiras do esquema e devolvesse a quantia à empresa de publicidade. Gabrielli não quis se pronunciar

CONTAS SECRETAS NO EXTERIOR

Desde que Duda Mendonça, o marqueteiro da campanha de Lula em 2002, admitiu na CPI dos Correios ter recebido pagamentos de campanha no exterior (10 milhões de dólares), pairam sobre o partido suspeitas concretas da existência de dinheiro escondido em paraísos fi scais.

Para os interrogadores de Alberto Youssef, no entanto, essas dúvidas estão começando a se transformar em certeza. O doleiro não apenas confi rmou a existência das contas do PT no exterior como se diz capaz de ajudar a identifi cá-las, fornecendo detalhes de operações realizadas, o número e a localização de algumas delas.

UM PERSONAGEM AINDA OCULTO

O doleiro narrou a um interlocutor que seu esquema criminoso por pouco não atuou na campanha presidencial deste ano. Nos primeiros dias de março, Youssef recebeu a ligação de um homem, identifi cado por ele apenas como “Felipe”, integrante da cúpula de campanha do PT.

Ele queria os serviços de Youssef para repatriar 20 milhões de reais que seriam usados no caixa eleitoral. Youssef disse que chegou a marcar uma segunda conversa para tratar da operação, mas o negócio não foi adiante porque ele foi preso dias depois. Esse trecho ainda não foi formalizado às autoridades.

​Quem delata pode mentir?

A delação premiada tem uma regra de ouro: quem a pleiteia não pode mentir. Se, em qualquer momento, fi car provado que o delator não contou a verdade, os benefícios que recebeu como parte do acordo, como a liberdade provisória, são imediatamente suspensos e ele fica sujeito a ter sua pena de prisão aumentada em até quatro anos.

Para ter validade, a delação premiada precisa ser combinada com o Ministério Público e homologada pela Justiça. O doleiro Alberto Youssef assinou o acordo com o MP no fi m de setembro. Desde então, vem dando depoimentos diários aos procuradores que investigam o caso Petrobras.

Se suas informações forem consideradas relevantes e consistentes, a Justiça – nesse caso, o Supremo Tribunal Federal, já que o doleiro mencionou políticos – homologará o acordo e Youssef será posto em liberdade, como já ocorreu com outro delator envolvido no mesmo caso, Paulo Roberto Costa.

O ex-diretor da Petrobras deu detalhes ao Ministério Público e à Polícia Federal sobre o funcionamento do esquema milionário de pagamento de propinas que funcionava na estatal e benefi ciava políticos de partidos da base aliada do governo. Ele já deixou a cadeia e aguarda o julgamento em liberdade. O doleiro continua preso.

Até o ano passado, a lei brasileira previa que o delator só poderia usufruir os benefícios do acordo de delação ao fi m do processo com o qual havia colaborado – e se o juiz assim decidisse. Ou seja, apenas depois que aqueles que ele tivesse incriminado fossem julgados é que a Justiça resolveria se o delator mereceria ganhar a liberdade.

Desde agosto de 2013, no entanto, esses benefícios passaram a valer imediatamente depois da homologação do acordo. “Foi uma forma de estimular a prática. Você deixa de punir o peixe pequeno para pegar o grande”, diz o promotor Arthur Lemos Júnior, que participou da elaboração da nova lei.

Mais famoso – e prolífero – delator da história recente, o mafi oso Tommaso Buscetta levou à cadeia cerca de 300 comparsas. Preso no Brasil em 1983, fechou acordo com a Justiça italiana e foi peça-chave na Operação Mãos Limpas, responsável pelo desmonte da máfi a siciliana. Depois disso, conseguiu proteção para ele e a família e viveu livre nos Estados Unidos até sua morte, em 2000

“Lula e Dilma sabiam de tudo”, diz doleiro

A revista Veja liberou o conteúdo da bombástica reportagem de capa desta semana, na qual o doleiro Alberto Youssef revela que a presidente Dilma e o ex-presidente Lula sabiam de todo o esquema montado na Petrobras pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa. Liberou porque ninguém está conseguindo achar a revista nas bancas para comprar, algo muito estranho. Veja abaixo a primeira parte.

A Carta ao Leitor desta edição termina com uma observação altamente relevante a respeito do dever jornalístico de publicar a reportagem a seguir às vésperas da votação em segundo turno das eleições presidenciais: “Basta imaginar a temeridade que seria não publicá-la para avaliar a gravidade e a necessidade do cumprimento desse dever”.

VEJA não publica reportagens com a intenção de diminuir ou aumentar as chances de vitória desse ou daquele candidato. VEJA publica fatos com o objetivo de aumentar o grau de informação de seus leitores sobre eventos relevantes, que, como se sabe, não escolhem o momento para acontecer.

Os episódios narrados nesta reportagem foram relatados por seu autor, o doleiro Alberto Youssef, e anexados a seu processo de delação premiada.

Cedo ou tarde os depoimentos de Youssef virão a público em seu trajeto na Justiça rumo ao Supremo Tribunal Federal (STF), foro adequado para o julgamento de parlamentares e autoridades citados por ele e contra os quais garantiu às autoridades ter provas. Só então se poderá ter certeza jurídica de que as pessoas acusadas são ou não culpadas.

Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada.

Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, colocou os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se pôs à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais.

A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado des­de março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, a cabeça raspada e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro.

Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras. Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República.

Comparsa de Youssef na pilhagem da maior empresa brasileira, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já declarara aos policiais e procuradores que nos governos do PT a estatal foi usada para financiar as campanhas do partido e comprar a fidelidade de legendas aliadas. Parte da lista de corrompidos já veio a público.

Faltava clarear o lado dos corruptores. Na ter­ça-feira, Youssef apre­sentou o pon­­to até agora mais “estarrecedor” — para usar uma expressão cara à pre­sidente Dilma Rous­seff — de sua delação premiada. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:

— O Planalto sabia de tudo!

— Mas quem no Planalto? — perguntou o delegado.

— Lula e Dilma — respondeu o doleiro.