Caruaru recebe novas doses de imunizante para vacina pediátrica contra Covid-19

O Ministério da Saúde (MS) realizou mudanças no esquema vacinal e na ampliação de grupos da vacinação pediátrica contra a Covid-19. Para isso, os estados e municípios receberam novos lotes de vacina, que poderão ser utilizados para iniciar e concluir os esquemas vacinais das crianças.

O município recebeu Pfizer Baby para uso em primeira dose (D1) e segunda dose (D2) de crianças com 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias. Antes, apenas as crianças até 2 anos completos (2 anos, 11 meses e 29 dias) poderiam utilizar o imunizante. A vacinação para crianças de 3 e 4 anos que receberam a primeira dose (D1) com o imunizante Coronavac/Butantã, terão que completar o esquema vacinal com o mesmo imunizante.

Além disso, Caruaru recebeu também a Pfizer Pediátrica, utilizada em crianças de 5 a 11 anos, 11 meses e 29 dias, para aplicação em(D1), (D2) e(D3).

A vacinação acontece na Via Parque, no trecho do INSS, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h e das 17h às 19h30. Aos sábados, das 8h às 13h. Para vacinar os pequenos é necessário levar cartão SUS ou CPF e a caderneta de vacinação da criança.

Cobertura Vacinal Pediátrica

Atualmente, Caruaru já vacinou 59,5% com a primeira dose (D1) das crianças vacinadas com a Pfizer Baby e 27,9% com a segunda dose (D2). O município está aguardando o envio de doses destinadas ao reforço para concluir o esquema vacinal do grupo. Já com a Pfizer Pediátrica, foram vacinadas 53,9% das crianças com a (D1) e 32,9% com a (D2).

Esquema Vacinal Pediátrico

O Esquema Vacinal para bebês de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias, independente de comorbidades, é feito da seguinte forma:

Dose 1 (D1): Pfizer Baby;
Dose 2 (D2): Pfizer Baby – no intervalo de 4 semanas, contando da primeira dose;
Dose 3 ( Reforço/ D3): Pfizer Baby – no intervalo de 8 semanas, contando da segunda dose.

Esquema para crianças de 3 e 4 anos

Dose 1 (D1): Pfizer Baby;
Dose 2 (D2): Pfizer Baby – no intervalo de 4 semanas, mínimo de 21 dias.

Esquema para crianças de 5 a 11 anos

Dose 1 (D1): Pfizer Pediátrica;
Dose 2 (D2): Pfizer Pediátrica – no intervalo de 60 dias.

Palco Carioca apresenta companhias de dança a preços populares

Etapa carioca do 20º Dança em Trânsito

Com preços populares, no valor de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada), o primeiro circuito do Festival Dança em Trânsito vai ocupar, a partir do próximo dia 10, o Espaço Tápias, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, com o projeto Palco Carioca. Companhias e grupos de dança se apresentarão nos fins de semana de fevereiro a abril, sempre às 20h, oferecendo espetáculos para adultos e crianças, além de teatro para o público infantil.

O Festival Dança em Trânsito reúne há 20 anos apresentações artísticas, formação, capacitação, reflexão e intercâmbio entre grupos de diversas cidades do Brasil e do mundo. É realizado em circuitos, o que possibilita trocas de experiências entre artistas nacionais e internacionais convidados, além de incentivar o desenvolvimento das linguagens da dança.

A Renato Vieira Cia de Dança abre a temporada do primeiro circuito Palco Carioca com Estudo número um, nos dias 10, 11, 18 e 19 de fevereiro, seguido do Grupo Tápias apresentando Casa de Abelha, nos dias 25 e 26.

Continuidade

O projeto terá continuidade em março, com apresentações de Cia Híbrida/Renato Cruz – Dança frágil (dias 4 e 5); Renata Costa e Samuel Frare – Balão de oxigênio para mergulhos amorosos (11 e 12); Paula Águas, Toni Rodrigues e Betina Guelman – Seis propostas para o silêncio (18 e 19); Bruno Cezário – Triz (25 e 26). Nos dias 4, 5, 11,12, 18 e 19 de março, o Núcleo de Arte Ofício – Teatro Infantil apresenta o espetáculo para a garotada Nem sim, nem não.

Em abril, Marcia Milhazes Cia de dança se apresenta nos dias 1º e 2 com o espetáculo Paz e amor, seguindo-se Cia Étnica de dança/Carmem Luz com o espetáculo Sankofa (8 e 9), Laso Cia de dança/ Carlos Laerte (15 e 16), Esther Weitzman Cia de dança com o espetáculo O que imagino sobre a morte (22 e 23) e Regina Miranda, Atores&Bailarinos com o espetáculo Naitsu – noites com Murakami (29 e 30). A criançada terá ainda espaço no Palco Carioca no mês de abril, com o Grupo Tápias, nos dias 1º, 2, 8, 9, 15, 16, 22 e 23, com o espetáculo Creme do Céu.

Durante o ano de 2023, o Festival Dança em Trânsito circulará por cerca de 33 cidades brasileiras e uma cidade estrangeira. O projeto vai selecionar artistas e companhias brasileiras de norte a sul do país para compor a programação das cidades, além de receber artistas e companhias estrangeiras.

Em parceria com o Dança em Trânsito, permanece o projeto de aulas de manutenção para profissionais de dança, que ocorre de forma gratuita às sextas-feiras no Espaço Tápias, das 13h às 14h30, com artistas cariocas. As aulas são abertas para participação de profissionais de dança e artes cênicas.

Espaço Tápias

O Espaço Tápias foi inaugurado em 30 de abril do ano passado com o propósito de transformar vidas, dar oportunidades e realizar sonhos. O local disponibiliza salas para aulas e um espaço específico para espetáculos e outros encontros envolvendo arte, que é a Sala Maria Thereza Tápias. A organização promove a dança, com foco na arte contemporânea e em seus segmentos.

Ferreira Costa está com vagas abertas

Tem oportunidades para várias áreas. Para se candidatar, basta acessar o site https://carreiras.ferreiracosta.com/

O Home Center Ferreira Costa está com diversas vagas em aberto em várias áreas, e todas as oportunidades podem ser estendidas a PCD.

Para quem está procurando emprego, na loja localizada na Av. dos Estados, 129 – Nova Caruaru, Caruaru – PE tem vaga para marceneiro, atendente, encarregado de prevenção, supervisor de trade marketing, auxiliar administrativo e auxiliar de serviços gerais. Já na loja localizada na Av. Santo Antônio, 515 – Centro, Garanhuns – PE está com vagas para atendente, vendedor, Auxiliar de serviços gerais, auxiliar de depósito e técnico de segurança do trabalho.

As candidaturas são feitas através do site https://carreiras.ferreiracosta.com/. E as vagas são divulgadas nas redes sociais através das plataformas Instagram e Linkedin. Confira os endereços abaixo:https://instagram.com/ferreiracostacarreiras?igshid=YmMyMTA2M2Y= e https://www.linkedin.com/company/ferreiracosta/

A Ferreira Costa respeita as diferenças de cada um e valoriza os seus talentos para as oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional oferecidas nas nossas unidades.

Sobre a Ferreira Costa:

Com 138 anos de história, a Ferreira Costa, maior Home Center do Nordeste, está presente nos estados de Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte, levando ao consumidor mais de 80 mil itens para casa, construção e decoração. Além de suas oito lojas, a Ferreira Costa também possui o e-commerce www.ferreiracosta.com e o App, com entrega para todo Brasil.

Único do Brasil na lista, Porto de Galinhas é eleito um dos destinos mais acolhedores do mundo

A praia de Porto de Galinhas, localizada em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, foi eleito o oitavo destino mais acolhedor do mundo pelo prêmio Traveler Review Awards 2023, realizado pela Booking.com, plataforma on-line de reserva de viagens.

O balneário é o único destino do Brasil no ranking, liderado pela pequena Polignano a Mare, cidade de 18 mil habitantes na Itália. As informações são do portal Folha de Pernambuco.

O site leva em conta opinião dos hóspedes de todo o mundo para elaborar a lista, que considerou mais de 240 milhões de avaliações de usuários em 1,6 milhão de acomodações. “Esse prêmio simboliza todos os seus esforços para proporcionar experiências especiais e recordações duradouras para os viajantes”, diz o Booking.com na página especial do prêmio.

“Estamos muito felizes em Porto de Galinhas ser o único destino do Brasil no ranking. Essa premiação só vem para validar o trabalho que o trade turístico vem realizando em prol do destino, em especial aos hotéis da região que sempre buscam o melhor para os hóspedes”, comenta o presidente da Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas, Eduardo Tiburtius.

Confira a lista de destinos mais acolhedores do mundo em 2023:

1. Polignano a Mare, Itália
2. Hualien, Taiwan
3. San Sebastián, Espanha
4. Dresden, Alemanha
5. Klaipeda, Lituânia
6. York, Reino Unido
7. Ushuaia, Argentina
8. Porto de Galinhas, Brasil
9. Cidade do México, México
10. Gold Coast, Australia

Este ano, a Itália ficou em primeiro lugar com um total de 170.638 acomodações premiadas, seguida pela Espanha (108.217), França (103.365), Alemanha (76.479), Croácia (64.206), Polônia (60.721), Reino Unido (60.697), Grécia (54.473), Brasil (53.658) e Estados Unidos (46.839).

A Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas conta com nove empreendimentos de alto padrão. Fazem parte o Nannai Resort & Spa, o Armação Resort, o Hotel Village Porto de Galinhas, o Kembali Hotel, o Vivá Porto de Galinhas Resort, o Marulhos Suítes Resort, o Hotel Solar Porto de Galinhas, o Marupiara Resort e o The Westin Porto de Galinhas.

Com informações do Blog do Magno

Senadores americanos cobram rápida análise de pedidos de extradição de Bolsonaro

Nove senadores do Partido Democrata assinaram uma resolução apresentada em que condenam o ataque de bolsonaristas extremistas e golpistas a Brasília no dia 8 de janeiro. O documento foi entregue na quinta-feira (2) ao Senado dos Estados Unidos. O documento relaciona o ataque com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pede que os pedidos de extradição de ex-funcionários brasileiros sejam respondidos.

A resolução também “condena o violento cerco conduzido por apoiadores do ex-presidente brasileiro (…) alimentado, em parte, por desinformação espalhada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao longo de vários meses”. Do Portal M! com informações do G1.

O documento é assinado por Robert Menendez, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, e também pelos senadores Bernie Sanders, Tim Kaine, Dick Durbin, Ben Cardin, Chris Murphy, Jeanne Shaheen, Jeef Merkley e Chris Van Hollen.

“Antes das eleições gerais do Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro repetidamente fez acusações falsas e infundadas questionando a transparência e a integridade do processo eleitoral do país, atacou publicamente a imparcialidade do Supremo Tribunal Federal (…) e encorajou seus partidários a ampliar essas reivindicações infundadas”, relatam os senadores.

A resolução descreve em seguida que “em 8 de janeiro de 2023, uma semana após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomar posse, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se envolveram em um cerco violento e organizado ao palácio presidencial do Brasil, Congresso e Suprema Corte”.

Os congressistas pressionam o presidente Joe Biden a revisar e responder prontamente a quaisquer pedidos de ajuda relacionados com as investigações sobre os eventos violentos e a rever rapidamente todas as solicitações de autoridades brasileiras relacionadas à investigação sobre a insurreição de 8 de janeiro de 2023, incluindo quaisquer futuros pedidos de extradição para ex-altos funcionários brasileiros.

O texto também compara o episódio com a invasão do Capitólio, orquestrada por apoiadores do ex-presidente americano Donald Trump em 6 de janeiro de 2021. Na ocasião, apoiadores do então presidente Donald Trump invadiram o Capitólio, o centro legislativo dos Estados Unidos, protestando contra o resultado das eleições que haviam levado o democrata Joe Biden ao poder.

Segundo a resolução, os ataques no Brasil demonstram ” as consequências danosas de funcionários públicos espalharem deliberadamente desinformação eleitoral e desrespeito ao estado de direito”.

“Há pouco mais de dois anos, a saúde e a força da democracia americana foram testadas quando uma multidão violenta, incitada por desinformação eleitoral perigosa, retórica hipernacionalista e, acima de tudo, um apelo à ação de um ex-presidente, tentou interromper a transferência pacífica do poder ao invadir o Capitólio dos Estados Unidos. Há pouco mais de um mês, o mundo assistiu novamente a um ataque à democracia – desta vez no Brasil – “, disse o presidente Menendez.

STF confirma prorrogação da execução da Lei Paulo Gustavo até dezembro deste ano

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) referendou liminar que assegurou o repasse de recursos ao setor cultural nos estados, municípios e Distrito Federal até o dia 31 de dezembro deste ano.

O repasse está previsto na Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar 195/2022). A decisão foi tomada em sessão virtual extraordinária do Plenário, realizada ao longo desta quinta-feira (2), e confirma a tutela de urgência deferida pela ministra Cármen Lúcia, em dezembro do ano passado, na Ação Direta de inconstitucionalidade (ADI) 7232.

Histórico

A ação foi ajuizada pela Rede Sustentabilidade contra a Medida Provisória (MP) 1.135/2022. Segundo a legenda, a MP inviabilizava a aplicação de três normas: da Lei Paulo Gustavo, da Lei 14.148/2021 (sobre ações emergenciais voltadas ao setor de eventos) e da Lei Aldir Blanc 2 (Lei 14.399/2022). A MP foi suspensa por decisão do STF, que restabeleceu a eficácia da legislação criada pelo Congresso Nacional para dar socorro emergencial ao setor afetado pela pandemia de covid-19.

Mas a legenda informou posteriormente à Corte que o Poder Executivo não providenciou a execução orçamentária em tempo hábil para o repasse de verbas para o setor cultural ainda em 2022 e, mesmo que tivesse feito, não haveria tempo para a integral e adequada execução até o dia 31/12/2022.

Diante disso, a relatora acolheu o pedido da Rede para assegurar que o socorro financeiro destinado pela legislação ao setor possa ser utilizado no decorrer de 2023.

Em seu voto pelo referendo da decisão, a ministra Cármen Lúcia reafirmou os fundamentos apresentados na tutela de urgência e lembrou entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a regularidade do alongamento do prazo para a execução da lei. Segundo o TCU, assim como os recursos previstos na Lei Aldir Blanc, os dispostos na Lei Paulo Gustavo também têm natureza de transferência obrigatória da União. Ficou parcialmente vencido o ministro André Mendonça.

Governo lança programa para reduzir filas no sistema de saúde

HRT inicia força-tarefa para zerar lista de espera por cirurgia de catarata

O governo federal lançará, nesta segunda-feira (6), um programa elaborado para diminuir as filas do Sistema Único de Saúde (SUS) para cirurgias eletivas, exames complementares e consultas especializadas. A cerimônia de lançamento será no Rio de Janeiro, a partir das 15h, e contará com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Segundo o Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Redução de Filas terá orçamento inicial de R$ 600 milhões, conforme previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição – valores que serão repassados a estados e municípios.

Entre os objetivos do programa, está o de “assegurar apoio técnico e financeiro a estados e municípios para responder ao problema crônico das filas de cirurgias eletivas, exames e consultas na atenção especializada”. Na avaliação da pasta, essas filas têm crescido em decorrência do envelhecimento da população; do aumento de doenças crônicas não transmissíveis; e, também, devido a sequelas da covid-19.

Dimensões e fases

O programa terá duas dimensões: uma emergencial, focada no “aumento imediato” da oferta de cirurgias, exames e consultas; e uma estruturante, dedicada à “melhoria dos processos de gestão das filas e do fluxo de atendimento dos usuários (sistema de regulação) e qualificação da atenção básica”.

A qualificação da atenção básica ajudará, segundo o ministério, a reduzir demandas para a atenção especializada. Dessa forma, possibilitará um número maior de médicos disponíveis nas equipes de atenção básica, bem como investimento em capacitação e uso mais intenso de tecnologias como telessaúde.

De acordo com o ministério, a primeira fase do programa vai até junho de 2023. Dos R$ 600 milhões previstos para o ano, R$ 200 milhões serão repassados “imediatamente” para apoio na execução de planos locais que incentivem a organização de mutirões em todo país, de forma a  “desafogar a demanda represada”; e R$ 400 milhões serão repassados a depender da quantidade de cirurgias realizadas, principalmente as abdominais, as ortopédicas e as oftalmológicas.

“A ação prevê estratégias para garantir equipes cirúrgicas completas e melhorar o fluxo de atendimento em todo o Brasil. Cada estado poderá estabelecer as cirurgias prioritárias, de acordo com a realidade local”, informou o ministério. A segunda fase, entre abril e junho, inclui exames diagnósticos e consultas especializadas, com foco em tratamentos oncológicos.

Critérios

Em nota, o Ministério da Saúde informa que “critérios e detalhes” para o repasse dos valores aos fundos dos estados e municipais de saúde serão publicados em portaria. “Cada unidade federativa terá que entregar um diagnóstico com a real demanda local por cirurgias, assim como um planejamento para executar o programa de redução das filas, para que seja estipulada a liberação de recursos. Estados e municípios devem apresentar o quantitativo de procedimentos realizados e dimensionar a redução”, diz a nota.

O programa conta com a participação de seis hospitais federais e de três institutos nacionais (câncer, cardiologia e traumato-ortopedia), na cidade do Rio de Janeiro, além de 41 hospitais universitários.

criação do Programa Nacional de Redução de Filas foi aprovada no dia 26 de janeiro durante a primeira reunião anual ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CTI), formada por Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Programa oferece até R$ 21 mil de crédito para empreendedores negros

Uma linha de crédito exclusiva de até R$ 21 mil está disponível para empreendedores negros da cidade de São Paulo. Os recursos podem ser solicitados tanto por empresários autodeclarados pretos ou pardos constituídos formalmente, com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), quanto por informais. 

O dinheiro será disponibilizado pela Agência de Desenvolvimento de São Paulo, entidade ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho. O projeto é realizado através de um convênio com o Banco do Povo, programa de microcrédito do governo estadual.

A linha Empreenda Afro oferece crédito de R$ 200 a R$ 21 mil, com juros de 0,35% a 0,55% ao mês para empresários formais, com prazo de até 48 meses. Para os informais, estão disponíveis valores de até R$ 15 mil, com juros de 0,8% ao mês e prazo de até 36 meses.

Como pedir

Para pedir o dinheiro é preciso não ter restrições no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) e no Serasa quanto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de todos os sócios; fazer um dos cursos de capacitação indicados pelo programa; não ter outro empréstimo com o Banco do Povo em andamento e aceitar receber uma visita para constatar a capacidade do negócio.

A solicitação pode ser feita preenchendo um formulário de interesse nos recursos.

Ministra diz que é preciso garantir alimentos próprios dos yanomami

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, tem reunião de alinhamento do atendimento aos Yanomami com órgãos do governo, organismos internacionais,ONGs e representantes indígenas na Casa de Saúde do Índio.

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, desembarcou neste sábado (4), em Boa Vista, para acompanhar de perto as ações interministeriais que tentam conter a crise humanitária envolvendo o povo Yanomami. Afetados pela presença do garimpo ilegal em suas terras, os indígenas têm sofrido com casos de desnutrição e doenças como malária e pneumonia, situação histórica, mas que piorou nos últimos quatro anos.

Após visitar a Casa de Saúde Indígena (Casai) e o Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira (FAB), a ministra se reuniu com integrantes do Centro de Operações Emergenciais (COE), do governo federal, para atualizar as ações em andamento. Representantes de entidades indígenas e de organismos internacionais, como a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e os Médicos Sem Fronteiras, também estiveram presentes.

Em seguida, Guajajara concedeu uma entrevista coletiva, na sede do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y). Questionada sobre a distribuição de alimentos e cestas básicas, ela informou que uma das prioridades do governo é adequar a alimentação dos indígenas aos seus costumes tradicionais.

“Nesse momento, o atendimento é identificar essas prioridades e garantir o alimento próprio que o povo Yanomami come. Não é essas cestas com esses itens que compõe, comumente, uma cesta básica, que vão resolver. Está se fazendo um estudo para a compra de alimentos dos produtores de outras terras indígenas. Ou mesmo na área yanomami, que tem produção de banana, de melancia, outros alimentos que eles comem, para serem adquiridos e oferecer [aos indígenas]”, observou.

É a segunda vez que a ministra vem ao estado para lidar com o problema. Há exatamente duas semanas, ela acompanhou uma visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois que imagens de indígenas gravemente desnutridos chamaram a atenção da opinião pública nas últimas semanas e motivaram o governo federal a implementar medidas emergenciais para socorrer os yanomami. A repercussão também gerou uma onda de doações de alimentos, que estão sendo entregues em operações organizadas por militares das Forças Armadas. Até o momento, foram entregues mais de 3,2 mil cestas e 75 toneladas de alimentos e medicamentos.

Produção própria

Para a ministra, no entanto, é necessário que os próprios indígenas retomem a produção própria, o que só deve ocorrer com a retirada urgente dos mais de 20 mil garimpeiros que vivem na terra indígena.

“A gente está buscando esse plano também de produção de alimentos, que é o alimento próprio do povo Yanomami, entregando as ferramentas, as sementes, os insumos que precisam para que eles voltem a produzir os seus alimentos. Por isso, é urgente a retirada dos garimpeiros, para deixar o território livre, para que eles possam ter segurança em circular no território, plantar suas roças e viver ali livremente. É preciso fazer essa retirada, garantir a proteção do território e manter uma base permanente de fiscalização para evitar a volta dos invasores”, enfatizou.

Neste domingo (5), a ministra vai pessoalmente à Terra Indígena Yanomami ver de perto a situação dos indígenas. Ela visitará o polo base de Surucucu, que fica praticamente na fronteira do país com a Venezuela, cujo acesso só é possível por via área. A área tem sido fortemente atingida pelo garimpo ilegal.

Garimpeiros começam a fugir da Terra Indígena Yanomami

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, fala sobre o atendimento ao povo Yanomami no Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami.

Setores de inteligência do governo federal e o movimento indígena identificaram a fuga de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A informação é da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, que desembarcou no estado, neste sábado (4), para acompanhar as ações interministeriais que tentam conter a crise humanitária envolvendo o povo Yanomami.

“Temos essa informação que muitos garimpeiros estão saindo. Mas é bom que saiam mesmo, porque assim a gente até diminui a operação que precisa ser feita para retirar 20 mil garimpeiros, [o que] demora um tempinho”, disse a ministra, em coletiva de imprensa. “Importante dizer que, para que a gente consiga sair dessa situação de emergência em saúde, é preciso combater a raiz, que é o garimpo ilegal. Não é possível que 30 mil yanomami sigam convivendo com 20 mil garimpeiros dentro do seu território”, destacou.

“O governo federal está trabalhando em articulação com o governo do estado, aqui de Roraima, para ter esse plano de retirada”, acrescentou a ministra. Vídeo repassado à reportagem da Agência Brasil por Júnior Hekurari, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’Kuana (Codisi-YY), mostra uma fila de garimpeiros se movimentando na mata, no que seria uma suposta retirada dos invasores da Terra Indígena. Segundo a ministra Sonia Guajajara, a movimentação também foi vista por indígenas em sobrevoos na região da área demarcada.

O governo de Roraima também informou ter tido acesso “a fotos e vídeos de pessoas saindo espontaneamente” de garimpo localizado na Terra Indígena Yanomami.  “São homens, mulheres e crianças que, tendo conhecimento das operações que deverão ocorrer nos próximos dias, resolveram se antecipar e evitar problemas com a justiça”, informou a assessoria do Executivo estadual, em nota à imprensa.

Uma das preocupações do governo é que essa retirada não signifique invasão posterior de outras áreas, como ocorreu há 30 anos, segundo Lucia Alberta Andrade, diretora de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

“Nós, como governo federal, temos que tomar muito cuidado para que não ocorra, neste momento, o que aconteceu em 1992, quando aconteceu a desintrusão da Terra Indígena Yanomami, em que garimpeiros saíram e grande parte deles foram para a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, ou para outros garimpos ilegais que existem na Amazônia. Então, temos que ter estratégias, que não podemos compartilhar com todos vocês, para que isso não ocorra. Temos que ter vigilância maior em todas as terras indígenas”, afirmou Lucia Andrade.

Reforma de pista

Sonia Guajajara afirmou que a base aérea no Surucucu vai ser reestruturada para que possa receber aviões de maior porte. A medida vai possibilitar levar a infraestrutura para montar um hospital de campanha na região. Ela não estipulou prazo para a efetivação dessas medidas.

Ainda segundo a ministra, o governo deve viabilizar a construção de poços artesianos e estrutura de cisterna, para captar água da chuva, além de uma uma estrutura de comunicação para manter contato entre os diferentes polos da Terra Indígena. Ela também mencionou o bloqueio do espaço aéreo sobre o território, como medida efetiva já em vigor.

“Só assim a gente vai conseguir começar a ter, de fato, o resultado. Não se justifica que voos continuem sobrevoando território yanomami, sendo que aqui o estado não há nenhuma autorização para exploração de minérios”, apontou.

Balanço de saúde

Mais cedo, em Boa Vista, Sonia Guajajara visitou a Casa de Saúde Indígena (Casai) e o Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira (FAB), e depois se reuniu com integrantes do Centro de Operações Emergenciais (COE) do governo federal. Representantes de entidades indígenas e de organismos internacionais, como a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e os Médicos Sem Fronteiras, também estiveram presentes.

Durante a coletiva, o COE atualizou a situação de saúde dos indígenas no estado. Na Casai, há um total de 601 yanomami, entre pacientes e seus acompanhantes. Além disso, há outros 50 indígenas internados, entre Hospital Geral de Roraima (HGR) e o Hospital da Criança Santo Antonio (HCSA), ambos em Boa Vista.

“Estamos com duas equipes compostas por profissionais da Força Nacional [do SUS], uma em Auaris e outra no Surucucu, onde há uma média de 60 a 70 atendimentos diários”, informou Ernani Santos, coordenador local do COE.