De acordo com a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), no Brasil há mais de 225 milhões de celulares, indicando que existem mais celulares do que pessoas no país. Ainda segundo a Agência, em Pernambuco há pouco mais de oito milhões de celulares, com dados de julho deste ano. Esses dados só comprovam que vivemos em um tempo em que a tecnologia de informação exerce um papel de grande valia em relação a transformação da sociedade, melhorando o modo de vida e influenciando a maneira como produzimos e consumimos. Mas com tantos smartphones espalhados, como eles são identificados? Principalmente em casos de roubo, furto, perda e até para checagem de procedência do aparelho?
O docente do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistema da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Fhelipe Freitas, explica que os smartphones possuem o IMEI (International Mobile Equipment Identify), que é um número de identificação global para cada aparelho. “Fazendo uma alusão, assim como cada carro possui um número no chassi para identificação e cada pessoa possui um número de CPF (Cadastro de Pessoas Físicas), cada smartphone possui um IMEI”, explica o docente, que também é mestre em Engenharia de Software e especialista em Gestão e Governança em Tecnologia da Informação.
Considerando que cada código IMEI é único, é possível informar-se em relação as condições legais do aparelho. Para tal, é importante que descobrir e anotar em lugar seguro o código IMEI do seu aparelho. Freitas ensina algumas maneiras de descobrir:
• Digitar *#06# no aparelho;
• Procurar em um adesivo que pode estar embaixo da bateria;
• Procurar na caixa que pertence ao aparelho;
• Procurar em um adesivo que pode estar na bandeja do cartão SIM;
“Em casos de perda ou roubo/furto, o IMEI poderá ser utilizado para a realização do bloqueio do aparelho. Para isso, é necessário ligar para uma operadora de telefonia e informar o IMEI do aparelho. Caso você encontre o aparelho depois de ter realizado o bloqueio, o desbloqueio poderá ser feito ao entrar novamente em contato com a operadora e informar dados necessários que comprovem que o aparelho pertence ao solicitante”, explica o professor.
Ainda segundo o docente da UNINASSAU, o código IMEI também poderá ser muito útil para circunstâncias em que os consumidores possuem dúvidas em relação a origem do aparelho. Em tal caso, é possível checar a atual situação legal do aparelho, acessando o site da ANATEL. “Por questões de segurança, não compartilhe com outras pessoas o número de IMEI referente ao seu smartphone”, conclui e alerta o profissional.