Cesta básica de Caruaru registra nova queda

A cesta básica de Caruaru registrou uma nova redução em junho. É o que mostra a pesquisa mensal feita por alunos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário UniFavip|Wyden. Segundo o levantamento, no mês passado, o valor da alimentação básica caruaruense foi de R$ 313,56, apresentando queda de 2,8%.

De acordo com a professora do UniFavip|Wyden, Eliane Alves, coordenadora da pesquisa, os preços dos vilões da cesta básica nos últimos meses, o tomate e o feijão, continuaram a recuar. Além deles, os outros itens que mais contribuíram para a redução dos preços da cesta básica foram a farinha e o óleo. Já entre os itens que registraram alta estão o leite, a banana, o açúcar e a carne.

Em junho, o comportamento dos preços dos gêneros alimentícios foi de redução na maioria das capitais, 10 no total, e de alta em sete capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As reduções mais expressivas foram registradas nas seguintes capitais: Brasília (-6,65% – R$ 454,90), Aracaju (-6,14% – R$ 383,09) e Recife (- 4,48% – R$ 425,35). Já os aumentos mais expressivos foram verificados em Florianópolis (1,44% – R$ 494,96), Rio de Janeiro (1,16% – R$ 498,67) e Belo Horizonte (1,05% – R$ 429,30).

A cesta mais cara do país, pelo oitavo mês consecutivo, foi a de São Paulo (R$ 501,68) e a cesta mais barata foi a de Salvador (R$ 384,76). Em junho, a cesta básica caruaruense continuou apresentando um valor menor que a de Recife: a diferença foi um pouco menor se comparada às variações anteriores, passando de R$ 107,95 para R$ 82,65. Se comparada com a média nordestina, a diferença foi de R$ 102,28 e de R$ 135,56 se comparada à média da cesta nacional.

Ainda segundo a pesquisa, considerando o salário mínimo líquido atualmente em vigor, o trabalhador caruaruense desembolsou, em junho, 34,15% da sua renda e precisou trabalhar 72 horas e 31 minutos – ao considerarmos que a jornada oficial de trabalho é de 220 horas mensais – para bancar as despesas com alimentação.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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