Wagner Gil
Uma das estratégias dos grandes partidos locais para a eleição proporcional é reunir a maior quantidade possível de candidatos e, desta forma, atingir o coeficiente eleitoral, elegendo o máximo de postulantes. No PDT – partido do prefeito José Queiroz -, estão os vereadores Leonardo Chaves (presidente da Câmara), Lula Tôrres (vice-presidente), José Aílton, Ricardo Liberato e Ranílson Enfermeiro, este último o segundo mais votado nas eleições passadas. O primeiro foi Demóstenes Veras (PP).
Também fazem parte do PDT dois suplentes que tiveram quase ou mais de três mil votos nas últimas eleições, Bruno Lambreta e Alecrim. O ex-secretário de Infraestrutura, Bruno Lagos, também deve concorrer a uma cadeira. Lagos está em sua primeira disputa, mas já é visto como um forte candidato, devido ao seu trabalho à frente da pasta que comandava.
Também devem se juntar ao chapão do PDT, Edmilson do Salgado (PCdoB) e Demóstenes Veras (PP). “Realmente é uma chapa muito forte, mas acredito que deve fazer pelo menos seis vereadores”, disse Ranílson Enfermeiro, que deixou o PTB e ingressou no PDT.
“São nomes fortes com potencial de passar dos dois mil votos cada. Apesar de todas as dificuldades que essa eleição vai apresentar, acredito que pelo menos seis devem ser eleitos nesse ‘chapão’, podendo abrir vaga para um sétimo vereador eleito. Vai ser uma disputa muito acirrada”, disse Ranílson.
Bruno Lagos também conversou com o VANGUARDA. Apesar de estar em sua primeira disputa de eleição proporcional, o ex-secretário da PMC disse que motivação não falta. “Ainda não sou candidato. Haverá uma convenção que deve homologar as candidaturas. Nessa fase de pré-campanha, tenho recebido carinho e apoio de parte da população. Até junho irei definir”, disse Lagos.
Na Câmara, alguns vereadores já estão se movimentando e alguns contratando, inclusive, assessores de comunicação. Tem edil que faz um bom servido em prol da cidade, tem requerimentos aprovados, mas o trabalho não chega à população. “A comunicação será fundamental, principalmente para quem tem mandato. Vai ter que prestar contas do que fez, do que pediu de benefícios”, ressaltou José Aílton, que voltou à vereança depois de ocupar o cargo de secretário de Desenvolvimento Rural por alguns meses.