O Brasil está passando por um momento economicamente complexo, os preços de diversas mercadorias subiram justamente em um momento que a economia começa a dar os primeiros passos para retornar à realidade pré-pandemia. Um dos problemas mais comentados nas últimas semanas tem sido o alto preço de combustíveis como a gasolina, que em alguns estados, já alcançou R$ 7 por litro.
Por isso, o investidor e empresário César Karam, preparou um compilado de dicas que podem ajudar o brasileiro a reduzir os impactos da alta dos combustíveis no dia a dia. De acordo com ele, quando se vive no automático, as pessoas esquecem de buscar alternativas para as melhores tomadas de decisões. “Existem muitos prejuízos de viver uma vida no automático, as pessoas deixam de se importar com o que estão fazendo, não pesquisam e não fazem cotações”, explica.
Em média um brasileiro gasta R$ 6.500 por ano em combustível, porém com algumas dicas simples de inteligência financeira, é possível reduzir esse valor em até 1 terço. “São mudanças que vão muito além de planejamento financeiro, esses novos hábitos vão trazer uma mente mais planejadora e tornar você mais dominante na sua vida”, afirma o investidor.
Para começar, deve-se considerar a variação de preços de posto para posto, por exemplo. “Recomendo pegar o carro, usar o telefone ou a internet e fazer esse rodízio de postos para ter um levantamento.Pois, a variação de preços pode chegar até 20% de um posto para o outro”, detalha Karam. O empresário conta ainda, que a maioria dos postos segue um padrão, logo, realizando essa pesquisa uma única vez é possível determinar quais são os locais mais baratos e os mais caros. “O aplicativo Waze também tem uma ferramenta que atualiza os preços dos combustíveis, você pode pesquisar assim entre os postos mais próximos”, aconselha.
Uma outra alternativa é estudar apps de descontos e cashback como o Abastece Aí, o Ame e o Shell Box. “Esses aplicativos permitem que você acumule pontos para trocar em viagens ou ainda receber parte do valor de volta, além de ter convênios com lojas como a Casas Bahia e as Lojas Americanas, por exemplo. Vale a pena conferir”, relata o investidor.