O Diretório Nacional do PSOL aprovou, no último domingo (07/05), a convocação do 6º Congresso Nacional do partido para os dias 1º, 2 e 3 de dezembro de 2017 na cidade de Luziânia-GO, entorno do Distrito Federal.
No processo, os filiados ao PSOL terão como prioridade o debate sobre a conjuntura brasileira e internacional, a reorganização da esquerda no país, a atualização programática e a definição de tática e representantes do partido nas eleições 2018.
O congresso reunirá dezenas de milhares de filiados ao partido em todas as cidades onde está organizado, a partir de plenárias municipais que elegerão delegados às etapas estaduais – que, por sua vez, enviarão representantes à nacional.
O processo de debates começa em 19 de agosto, estendendo-se durante todo o segundo semestre do ano, como forma de enraizar os debates e mobilizar os filiados para as lutas do próximo período.
Além das plenárias, o PSOL vai promover debates e outras formas de participação também pela internet, via redes sociais e o site nacional do partido, por meio de vídeos e tribuna livre de debates sobre os temas congressuais.
Para o presidente do PSOL, Luiz Araújo, a expectativa para o congresso é muito favorável. “O partido cresceu mais de 40% em número de filiados, muita gente está querendo saber o que o partido vai apresentar e a nossa militância vai discutir, serenamente, em todos os municípios onde o partido existe, uma proposta de mudança que encante novamente os trabalhadores e os lutadores brasileiros por uma alternativa de esquerda.”
Para ele, o 6º Congresso tem dois grandes desafios: a formulação programática e a reorganização da esquerda após o golpe de 2016. “Junto com todos os lutadores do movimentos social, precisamos construir um programa de mudanças radicalmente diferente dos que foram experimentados, contra a austeridade e os pacotes de maldade de Temer – ou seja, um programa anticapitalista”, afirma Luiz Araújo. “Por outro lado, é um momento de reflexão sobre a reorganização da esquerda no pós-petismo”.