Convenção do PSDB e reforma da Previdência são temas de encontro de Alckmin com bancada

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, visitou a bancada tucana na Câmara na noite de ontem (5). Em pauta, a convenção nacional do partido no próximo sábado (9) e a reforma da Previdência, que pode ser votada em Plenário no dia 13. Como houve o adiamento da votação por uma semana, as bancadas terão mais tempo para aprofundar os debates.

Ao conversar com os jornalistas na saída, Alckmin reiterou seu posicionamento favorável à mudanças no sistema previdenciário brasileiro e afirmou que busca o convencimento dos parlamentares em relação ao tema.

“Vim fazer uma visita ao líder Tripoli e ouvir a bancada sobre a convenção e a formação da nova Executiva. Aproveitei para ouvi-los também sobre a questão da Previdência Social. Minha posição, não é de hoje, é favorável à reforma. Mesmo que ela não seja a ideal, da forma como está colocada hoje, ela é necessária ao país”, explicou o tucano.

De acordo com o governador, a reforma da Previdência é importante no sentido de fazer justiça social e combater o déficit fiscal. Alckmin ressaltou que, apesar de seu posicionamento, a bancada é que definirá como votará a reforma. Segundo ele, há uma tendência crescente de adesão à proposta, mas há parlamentares com outros posicionamentos. Questionado pela imprensa, o governador lembrou que não há unanimidade em relação ao tema em nenhum partido.

Para Tripoli, a mudança na data prevista para votação da reforma dá mais tempo para que a proposta seja estudada. O tucano deixou claro que o PSDB não está fazendo exigências para votar a favor da medida. Conforme lembrou, o que existem são pontos que o partido considera cruciais em uma mudança desse porte nas regras da Previdência. Pontos esses que foram levantados após uma série de reuniões e debates promovidos pelo partido no início do ano, inclusive com a presença do ministro da Fazenda.

A bancada do PSDB vai oferecer parcela da sua contribuição. Estamos aumentando o número de parlamentares que oferecerão apoio a essa medida. Vamos juntar com as demais forças para verificar a possibilidade de atingirmos o número necessário de 308 votos”, afirmou o tucano nesta noite ao lembrar que, na comissão especial, os representantes do partido votaram a favor da reforma.

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