O curso de Engenharia Ambiental da Asces-Unita tem desenvolvido um trabalho importante para o mapeamento dos casos de Coronavírus em Pernambuco. Trata-se da utilização da tecnologia de geoprocessamento, que faz o processamento de dados georreferenciados. Assim, é possível auxiliar o planejamento, monitoramento e avaliação de ações direcionadas ao combate do vírus causador da doença Covid-19.
Por meio do software QGIS, a equipe realiza o cruzamento dos dados disponibilizados pela Secretaria Estadual da Saúde, permitindo, assim, uma melhor visualização da distribuição espacial da doença. Neste caso, através da utilização de mapas. Isso possibilita uma visualização mais ampla da situação da pandemia no estado, analisando a evolução do quadro. A Prefeitura de Caruaru, por exemplo, tem utilizado estratégia semelhante para monitorar as ações implantadas.
Para o estudante Kleiton Santos, que tem alimentado o mapa, a visualização mais ampla facilita o entendimento sobre como a doença tem se desenvolvido por aqui. “É uma ferramenta muito utilizada na produção e edição de mapas, por meio do geoprocessamento ambiental. Com os dados recebidos, alimentamos o mapa com dados precisos e verdadeiros, facilitando a compreensão sobre a extensão da pandemia em Pernambuco”, afirmou.
De acordo com a professora Monize Morais, grandes universidades no mundo têm utilizado o geoprocessamento, tornando público e de fácil acesso os dados disponíveis. “Um dos exemplos é o site criado pela Universidade Americana Johns Hopkins, onde é possível visualizar em tempo real o número de casos confirmados, mortes, entre outras informações acerca da doença, em diferentes partes do mundo. Além da Johns Hopkins, diversas outras universidades e instituições em todo o mundo também estão utilizando o geoprocessamento como uma poderosa ferramenta no enfrentamento da pandemia.