Cinco milhões e 100 mil reais. É este o intervalo que separa o patrimônio dos candidatos à Presidência da República em 2014. As posses vão desde o “nada” (zero) de Rui Costa Pimenta (PCO) ao pouco mais de 5 milhões declarados por José Maria Eymael (PSDC).
Para as candidaturas competitivas deste ano, porém, os valores são menos extremos.
Dilma Rousseff (PT) aumentou o patrimônio em 64% entre 2010 e 2014, que chega agora a R$ 1.750.695,64.
Já as posses de Aécio Neves (PSDB) aumentaram 303%,justificado por ele como recebimento de herança do pai, falecido em 2010.
Eduardo Campos (PSB), que tem o menor patrimônio entre os três,ficou 4% mais rico no mesmo período de quatro anos.
Vale lembrar que todos os bens são declarados pelos próprios candidatos. Entre os três mencionados acima, há em comum imóveis e veículos, assim como investimentos e contas bancárias.
Os valores dos imóveis são, na maioria dos casos, os pagos na época em que foram adquiridos, por isso parecem tão baixos.
Aécio Neves, por exemplo, tem um apartamento em Ipanema, no Rio de Janeiro, declarado por R$ 109 mil e adquirido em 1995. Hoje, claro, não sairia por esse preço, mas o valor declarado permanece o antigo, como é comum nesses casos.
Pelos valores mencionados, este também parece ser o caso de Dilma, Campos e todos os demais presidenciáveis desta lista, cujas candidaturas foram registradas até o último sábado e aguardam agora aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).