O delegado Giniton Lages, responsável pela investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco, não confirmou as informações vazadas pela mídia, sobre as denúncias de um delator, envolvendo milicianos, policiais e até um vereador no homicídio.
![Reconstituição do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Pedro Gomes, no Estácio./Fernando Frazão/Agência Brasil Reconstituição do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Pedro Gomes, no Estácio.](https://imagens.ebc.com.br/9sUTgdcTT780U7pvWbLDn-BNJrQ=/463x0/smart/http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/img_20180510_19183420180510.jpg?itok=KRa2RYOf)
“Dados sobre a investigação seguem em sigilo. Alguns dados e outros que não pertencem à investigação, que acabaram divulgados por uma ou outra mídia, a Divisão de Homicídios continuará cumprindo o seu protocolo, de não confirmar nenhuma informação apresentada por qualquer mídia. A investigação não pode abrir mão do absoluto sigilo”, disse Giniton.
O delegado acompanhou, na noite desta quinta-feira (10), reconstituição do assassinato, no bairro do Estácio, que teve várias ruas bloqueadas ao trânsito de veículos e pessoas. O local foi isolado por uma barreira alta de lona preta, a fim de que ninguém tenha acesso visual à reconstituição. O principal motivo é dar segurança a quatro testemunhas.
Um delator informou à polícia que a morte de Marielle foi tramada pelo vereador Marcelo Siciliano (PHS) e o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando Curicica, atualmente preso em Bangu 9. Ambos negaram enfaticamente envolvimento no crime e Curicica divulgou uma carta revelando inclusive o nome do delator, que era mantido em sigilo, que seria um PM da ativa.