Na manhã dessa quarta-feira (14), a Câmara de Vereadores realizou uma audiência pública, onde foi discutida a atual situação do Rio Ipojuca, assim como também ações que levem a despoluição do rio. A audiência foi proposta pelo vereador e presidente da Comissão de Meio Ambiente Fagner Fernandes e pelo vereador Marcelo Gomes, que decidiram fazer a audiência num só momento, já que os requerimentos apresentados pelos mesmos tratavam sobre a despoluição do Rio Ipojuca.
A audiência que contou com a participação dos vereadores e membros da Comissão de Meio Ambiente Heleno Oscar e Bruno Lambreta foi realizada em duas etapas.A primeira intitulada Rio Ipojuca: Um Rio melhor pra todos, foi iniciada com a divulgação do resultado da amostra de esgoto, que foi coletada no último dia 24, na lagoa da estação de tratamento da Compesa, pelo doutor em química Agenor Jácome. O resultado mostrou que o esgoto que é jogado no Rio Ipojuca, não está sendo tratado conforme preconiza a portaria 2914 do Ministério da Saúde. A Compesa contestou o laudo e irá refazer a análise no laboratório que pertence à companhia.
Em seguida, o professor e biólogo Alexandre Henrique fez explanação sobre a história do Rio Ipojuca e durante sua fala lembrou que o rio já forneceu água para a cidade. “Segundo dados da Faculdade Vale do Ipojuca (Favip), o rio tem 60% de sua mata ciliar preservada, o que indica que é possível salvar o Ipojuca e isso depende de atitudes que envolvem ações do poder público, Compesa e população”, chamou atenção o professor.
No segundo momento, o gerente de programas especiais da Compesa, Sérgio Murilo apresentou o Programa de Saneamento Ambiental(PSA), que prevê obras de esgotamento sanitário e a consequente despoluição do Rio Ipojuca. Os serviços em Caruaru serão desenvolvidos durante todo o segundo semestre e avançarão em 2018.
Para o vereador e presidente da Comissão de Meio Ambiente Fagner Fernandes é de suma importância que a questão do rio seja acompanhada por nós vereadores, pela população e pela mídia.” Cuidar para que o rio seja renaturalizado, é uma questão que está diretamente ligada ao cuidado com a qualidade de vida e saúde dos caruaruenses”, declarou Fagner.