O Dia Internacional de Conscientização sobre o HPV (Papilomavírus Humano) – celebrado em 04 de março pela Sociedade Internacional de Papilomavírus (IPVSoc) – busca reafirmar a segurança e a efetividade da vacina contra o HPV. Alguns tipos de HPV podem causar cânceres no colo do útero, vulva, pênis, ânus, boca e garganta, como explica a médica oncologista Débora Porto, diretora médica do NOA (Núcleo de Oncologia do Agreste), em Caruaru, Pernambuco.
A oncologista destaca que o HPV é transmitido através do contato direto com pele e mucosas, principalmente através do contato sexual, e é uma das infecções sexualmente transmissíveis (IST) mais frequente. É importante fazer o uso de preservativos. “Vale lembrar, no entanto, que o uso de preservativos pode reduzir, mas não eliminar o risco de contrair a doença. Por isso, a vacinação é indispensável”. A imunização é gratuita na rede pública para meninas de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos, pacientes de ambos os sexos com HIV/Aids, além de oncológicos e transplantados de 9 a 26 anos. A vacina também está disponível em clínicas particulares, sob recomendação médica.
Quem tem infecção persistente por certos tipos de HPV tem maior chance de desenvolver lesões pré-cancerosas e o próprio câncer, segundo a médica. Como ainda não existe um tratamento específico para eliminar a infecção por HPV, é importante procurar assistência e tratar as lesões detectadas. Ter o HPV é o principal fator de risco para o câncer do colo do útero, por exemplo. “O diagnóstico desse tipo de câncer é feito através do exame Papanicolau, que identifica lesões precursoras do câncer, que podem ser tratadas”. O indicado pelo Ministério da Saúde Brasileira para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero é que toda mulher faça o exame de Papanicolau a partir dos 25 anos. Porém, esse início pode ser mais precoce em virtude do início da vida sexual.
Como não existem rastreamentos de rotina disponíveis para os demais tipos de câncer citados, ao menor sinal de lesão oral, peniana e anal deve-se procurar um profissional da Saúde, como adverte a médica oncologista Débora Porto, diretora médica do NOA.
NOA – Com uma trajetória de 13 anos de atuação em Caruaru, o NOA conta com uma equipe multiprofissional composta por médicos oncologistas, onco-hematologistas, mastologistas, cirurgiões oncológicos, cirurgiões torácicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogas, nutricionistas e odontólogas, além de um time de colaboradores que prezam pelo atendimento personalizado e humanizado a todos os pacientes e familiares desses. A clínica oferece consultas médicas, aplicação ambulatorial de quimioterápicos e medicamentos de suporte e acompanhamento médico durante internações hospitalares. Para o preparo e administração ambulatorial de quimioterápicos, o NOA conta com uma equipe de profissionais de farmácia e enfermagem, o que garante um alto nível técnico e segurança ao paciente. A equipe segue protocolos de tratamentos segundo diretrizes internacionais rígidas para possibilitar maior segurança ao paciente.