Um diretor de um clube de basquete russo testemunhou em defesa da jogadora norte-americana Brittney Griner, nesta quinta-feira (14), na terceira aparição da atleta diante de um tribunal russo para responder acusações de porte de drogas, que podem levar a uma pena de até 10 anos de prisão.
Griner, bicampeã olímpica e que jogava em times da Rússia durante as intertemporadas da liga norte-americana WNBA desde 2014, foi presa no aeroporto Sheremetyevo, de Moscou, em 17 de fevereiro, após cartuchos de vaporizador contendo óleo de haxixe serem encontrados em sua bagagem.
Os Estados Unidos afirmaram que a atleta foi detida de maneira irregular. O caso acontece em um momento em que os laços entre Washington e Moscou são os piores em décadas por conta da invasão russa da Ucrânia.
A advogada de defesa Maria Blagovolina disse que o dirigente do UMMC Ekaterinburg Maxim Ryabkov testemunhou na quinta-feira sobre o caráter de Griner durante a audiência, que foi fechada a jornalistas.
Blagovolina disse que Ryabkov falou sobre “as habilidades excelentes” de Griner “como jogadora e sua contribuição pessoal para o fortalecimento do espírito da equipe”.
A capitã da equipe, Yevgenia Belyakova, também testemunhou em defesa de Griner no tribunal em Khimki, nas imediações de Moscou, onde a jogadora havia chegado mais cedo acompanhada de guardas e algemada.
Blagovolina, do escritório de advocacia Rybalkin, Gortsunyan, Dyakin e Associados, disse que a defesa estava satisfeita com a última sessão.