Considerado um dos melhores e mais atuantes vereadores das últimas legislaturas, na próxima quinta-feira (04), completará dois anos que o vereador José Aílton faleceu. Para celebrar a data, a família convida parentes e amigos para uma missa que será celebrada na Igreja do Convento, no Bairro Divinópolis. O ato religioso está marcado para as 19h30.
José Aílton, conhecido como “Zé Aílton” ou “Matuto”, devido a sua forte ligação com a zona rural de Caruaru, morreu aos 63 anos. Vereador de lado, Zé Aílton tinha posições firmes, era leal ao seu grupo político e um grande articulador. Durante a sua vida, conseguiu fazer amigos em várias linhas políticas, sem fugir de sua tendência de ficar mais ligado às forças da centro-esquerda. Ele surgiu na política pelas mãos do ex-prefeito e ex-deputado federal e estadual, João Lyra Filho, pai do ex-governador João Lyra Neto e avô da atual prefeita Raquel Lyra (PSDB).
A morte do vereador aconteceu na madrugada do dia 4 de julho de 2017. Segundo familiares, ele sentiu uma pequena dor de cabeça na noite anterior, acabou tomando alguns comprimidos e foi dormir. Na manhã seguinte, o ex-vereador foi encontrado morto em casa. Seu corpo foi velado em dois momentos: no Sítio Lagoa Paulista, onde ainda reside a sua família e na Casa Jornalista José Carlos Florêncio, onde centenas de pessoas foram prestar a última homenagem.
Na sua vida política, Zé Aílton ocupou cargos importantes, dentre eles, a liderança nos governos João Lyra Neto e José Queiroz. Em um dos momentos que foi líder do governo Queiroz, entre 2009 e 2010, Zé Aílton travou grandes debates com o então vereador Tony Gel, que meses antes tinha deixado a Prefeitura – em março de 2008 – para ser candidato a vereador. Com a saída de Gel, quem assumiu foi Neguinho Teixeira, então presidente da Câmara. O vice-prefeito eleito com Tony Gel, em 2004, Roberto Liberato, renunciou ao cargo e, por esse motivo, o Executivo parou nas mãos de Te