O depoimento do empresário Eike Batista, hoje (8), na Superintendência da Polícia Federal, na região portuária do Rio, durou dez minutos e mais uma vez ele reservou-se ao direito de permanecer calado conforme orientação da defesa. Foi o que disse o advogado Fernando Martins, que defende o empresário na acusação de pagamento de propinas ao ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, para obter vantagens em contratos com a administração estadua.
Ainda segundo o advogado, hoje não havia a presença de procuradores do Ministério Público Federal, como ocorreu durante o primeiro depoimento de Eike na PF do Rio, na terça-feira (31), um dia após ser preso no Galeão- Aeroporto Internacional Tom Jobim, ao voltar de Nova York.
Logo no início Eike avisou que falaria somente em juízo. Com isso, não foi necessário fazer uma série de perguntas para ele sempre mencionar que ficaria calado, como tinha ocorrido na primeira vez. “Ele prestou depoimento só para o delegado de Polícia Federal e já de imediato ele falou que vai prestar todos os esclarecimentos apenas em juízo”, disse o advogado.