O Índice de Confiança do Empresário Industrial pernambucano (ICEI), avaliado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), indicou elevação de 1,6 ponto, marcando 54,6 pontos na pesquisa e permanecendo acima da linha divisória de 50 pontos que divide confiança e falta de confiança, pelo sexto mês consecutivo. No cenário nacional, a confiança do empresário brasileiro atingiu 53,1 pontos, apresentando alta de 3,0 pontos quando comparado ao mês anterior e de 16,0 pontos quando comparado a fevereiro de 2016.
O resgate da confiança e credibilidade dos industriais é um dos primeiros passos para a economia melhorar. No entanto, segundo os especialistas, o processo é lento e gradual. “A melhora da percepção da economia ajuda as pessoas a voltar a gastar e os empresários a investir. Contudo, a situação atual ainda não é suficiente para a recuperação da economia pelo consumo e investimentos de curto prazo. As decisões de compra ainda dependem de outros fatores como a renda e nível de endividamento”, alerta o gerente do Núcleo de Economia e Negócios Internacionais da FIEPE, Thobias Silva.
A pesquisa apresentou ainda aumento de 0,7 ponto no Índice geral das Condições Atuais no estado de Pernambuco, marcando 45,0 pontos no mês de fevereiro. De todos os subcomponentes que formam o índice aquele que avalia as condições atuais em relação à economia brasileira apresentou um leve decréscimo de 0,2 ponto, sinalizando que o subcomponente permaneceu praticamente estável no período. Já o subcomponente referente à condição do estado também se mostrou estável com um leve aumento de 0,3 ponto, marcando 38,1 pontos. E o subcomponente que mede a condição das empresas atingiu 48,0 pontos, registrando aumento de 1,1 ponto.
Para os próximos meses a expectativa dos empresários industriais pernambucanos teve aumento de 2,1 pontos em relação ao mês anterior e de 18,4 pontos em relação a fevereiro do ano passado, marcando 59,5 pontos. O subcomponente referente à expectativa perante o Estado de Pernambuco apresentou leve queda de 0,7 ponto. Os subcomponentes referentes às expectativas com relação à economia brasileira e à empresa cresceram 1,6 e 2,6 pontos, respectivamente, marcando 55,1 e 62,5 pontos no estudo.