O Nordeste vem ajudando a puxar o crescimento do transporte de passageiros sobre motos no Brasil. A colombiana Picap, startup que atua neste setor, registrou, no último mês, crescimento de 100% na atividade. A empresa, que mantém operação ainda em países como México, Argentina, Peru e Guatemala, e teve sua atividade completamente comprometida com a pandemia do Covid-19, agora vem registrando aumento das solicitações de viagens com a reabertura da economia.
Na região, a startup mantém o serviço, atualmente, em Recife, Fortaleza, Salvador, Teresina e São Luiz
– Oferecemos uma solução barata, a um custo 30% menor que os demais aplicativos, e com tempo de deslocamento 50% menor que a média dos demais modais. No contexto atual, ainda nos apresentamos como alternativa ao transporte público muitas vezes lotado, num momento em que o distanciamento social ainda precisa ser respeitado – explica o CEO da Picap, Diogo Travassos.
Para garantir a segurança sanitária da operação, a empresa tem orientado os motociclistas a higienizarem as motos antes de depois de cada corrida. Os usuários devem ter o próprio capacete e o uso de máscara é obrigatório durante os deslocamentos.
– A segurança, em todos os níveis, é nossa prioridade. Com a pandemia seria impossível manter o uso compartilhado de capacetes. Os cuidados sanitários são imprescindíveis neste momento – alerta Travassos, lembrando que os motociclistas ficam com 100% do valor da corrida
Além do transporte de passageiros, a Picap vem investindo no serviço Pibox baseado no conceito last mile, ou seja, entrega final ao consumidor. A startup fechou parcerias com o Mercado Livre, Grupo Arezzo e, especificamente em Sobral (CE), com a Grendene.
– Estamos negociando com outras empresas e em fase de testes com possíveis novos parceiros. Nosso objetivo é ter um serviço que atenda aos prazos, e atue com segurança e precisão – explica o CEO da Picap.