Agência Brasil
A empresa Complexo Maracanã Entretenimento (CME), responsável pelo estádio, negou a existência de dívida milionária com o governo do estado, conforme argumentou o governador Wilson Witzel (PSC), ao anunciar hoje (18) o rompimento da concessão. Segundo o governo estadual, a concessionária não paga as parcelas de outorga previstas no contrato de concessão desde maio de 2017, o que gerou uma dívida de R$ 38 milhões.
De acordo com a nota da CME, os valores só seriam devidos se o uso comercial do entorno do estádio tivesse sido liberado, o que acabou não acontecendo.
“As outorgas em atraso mencionadas pelo governo seriam referentes à contrapartida do Complexo Maracanã Entretenimento pelo uso comercial das áreas do entorno do estádio, como o Célio de Barros, o Julio Delamare e adjacências, fato que não ocorreu em função da decisão unilateral do governo de tombar esses espaços”, afirmou a concessionária.
Além disso, a empresa declarou que teve de recuperar, com dinheiro próprio, o estádio e também o Maracanãzinho, que foram usados durante os Jogos Olímpicos e apresentaram inúmeros problemas no fim do evento.
“A Complexo Maracanã Entretenimento, além de manter o estádio em alto nível, recuperou com seus recursos o estádio e o Maracanãzinho após os estragos deixados pelo Comitê Rio 2016, como cadeiras no Maracanã e painéis elétricos no ginásio.”