A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é considerada o segundo idioma oficial do Brasil. A determinação foi garantida por uma Lei Federal, promulgada há exatos 20 anos, que também visa incentivar a realização de iniciativas que assegurem a acessibilidade para integrantes da comunidade surda. A garantia dessa inclusão passa por diversos campos, como o meio acadêmico, o mercado de trabalho e o acesso a serviços básicos.
No âmbito educacional, um dos pontos primordiais é a garantia do ensino de Libras tanto no período escolar quanto durante a graduação. Para incentivar a aprendizagem da língua e preparar os estudantes de forma mais plural e atualizada, a Faculdade Integrada Cete (FIC), em Garanhuns, incluiu a disciplina na grade curricular dos cursos de Farmácia, Enfermagem, Farmácia, Odontologia e Direito.
A iniciativa tem o objetivo de preparar os futuros profissionais para que possam fortalecer o atendimento das pessoas surdas quanto integrarem o mercado de trabalho. “O ensino da Libras é fundamental no processo inclusivo em todas as modalidades. Se a pessoa surda é a única usuária da Libras, isso não é inclusão. O processo de aquisição da Libras durante a graduação é fundamental no processo inclusivo, humano e comunicativo”, defende o professor de Libras da FIC, David Alex.
A preocupação com a inclusão e com a garantia do acesso plural aos serviços de saúde tem se tornado uma pauta prioritária em muitas instituições. Por isso, ter esses conhecimentos é não só um diferencial profissional, como uma forma de conseguir ofertar um atendimento mais inclusivo, humanizado e respeitoso.
Além das aulas regulares de Libras, a FIC também inclui outras atividades relacionadas ao ensino da língua no calendário de atividades acadêmicas. Ao longo do ano, serão promovidas oficinas temáticas voltadas a datas especiais, como o Dia da Libras, Dia da Pessoa Surda Cega, Semana Estadual da Pessoa com Deficiência e Setembro Surdo.
A FIC está localizada na BR-423, no bairro São José, em Garanhuns