Até recentemente, o ensino noturno era a única opção para um perfil específico de estudantes: estuda, trabalha e é responsável pelo pagamento da própria mensalidade. Porém, esse tipo de aluno vem sido absorvidos pela modalidade semipresencial, que teve um crescimento de 65,7% de novas matrículas entre 2013 e 2018 (Grupo A Educação).
O perfil daqueles que buscam o semi é quase idêntico ao daqueles que buscam o turno presencial noturno, segundo a Educa Insights. Além das características pontuadas, são estudantes em sua maioria do sexo masculino, com mais de 26 anos, pertencentes às classes sociais C ou B2. Porque trabalham e sustentam-se financeiramente, buscam conveniência de horários e mensalidades acessíveis.
“É uma modalidade extremamente conveniente para quem trabalha, pois é possível criar sua própria agenda de estudos em consonância com os outros compromissos”, explica o reitor do Centro Universitário Internacional Uninter, Benhur Gaio. Ainda segundo a Educa Insights, a maior vantagem do semipresencial na opinião dos estudantes é não precisar ir ao campus todos os dias.
No aspecto financeiro, o valor das mensalidades do semipresencial também é menor em comparação ao noturno. “O semi demanda menos gastos com infraestrutura e menos horas de trabalho dos professores. Por isso, as instituições de ensino conseguem oferecê-lo com valores menores sem perder qualidade de ensino”, pontua Gaio.