O pedido de demissão de Ernesto Araújo da chefia do Ministério das Relações Exteriores fez o governo do presidente Jair Bolsonaro chegar à marca de 16 ministros substituídos do cargo para o qual foram inicialmente nomeados. As informações são do Poder 360.
Esta é a 1ª mudança no Itamaraty, já que Araújo tomou posse no 1º dia da gestão, em janeiro de 2019, e estava intocado até então. O Ministério da Saúde é recordista em número de trocas na atual presidência. Foram 4 alterações no comando da pasta.
SAÍDA DE ERNESTO
Ernesto Araújo pediu demissão do Ministério das Relações Exteriores na manhã de hoje. O chanceler enfrentava forte pressão para deixar o cargo. A decisão foi avisada por Araújo aos secretários do ministério por mensagem no WhatsApp. Não houve, até o momento, um anúncio oficial.
A reportagem apurou que o presidente Jair Bolsonaro conversou com Araújo e sugeriu ao diplomata que pedisse para sair, como é praxe nesses casos. O chanceler criticou, ontem, a senadora Kátia Abreu (PP-TO), foi chamado de “marginal” pela congressista e contestado por vários outros senadores e deputados. Em publicações nas redes sociais, Olavo de Carvalho, Fabio Wajngarten, Abraham Weintraub e Eduardo Bolsonaro apoiaram o titular do Itamaraty no conflito.
NOVO MINISTRO
Nas últimas semanas foi aventado o nome do ex-presidente e senador Fernando Collor (Pros-AL) para assumir o posto chanceler. Há ainda mais 4 nomes citados como candidatos à vaga, mas todos no campo da especulação: os embaixadores Nestor Forster (Washington) e Luiz Fernando Serra (Paris), o almirante Flavio Rocha (secretário de Assuntos Estratégicos) e o deputado federal Luiz Philippe Orleans e Bragança (PSL-SP).