Foram realizadas nesta quinta-feira (15), por meio da plataforma Google Meet, as duas primeiras oficinas sobre Investigação pelo MPPE: Criminal e Improbidade Administrativa. A iniciativa do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), com o apoio da Escola Superior do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), contou com a participação de cerca de 60 promotores de Justiça e servidores da Instituição que atuam nas duas áreas.
Durante a abertura, o diretor da ESMP, o procurador de Justiça Silvio Tavares, reforçou a importância dessa partilha de experiência entre os membros. “A intenção desse evento e de outras oficinas que estão sendo construídas é justamente essa aproximação. E esse modelo tem sido bastante positivo por conta de seu dinamismo e da possibilidade de interface com a nossa realidade”, destacou o procurador.
“Muitas vezes, até por conta da nossa formação na área jurídica, temos pouca intimidade com essa parte investigativa. Mas toda atividade de instrução, de busca do conhecimento para se transformar em processo é, na verdade, uma atividade de investigação”, comentou o promotor de Justiça e coordenador do Gaeco, Frederico Guilherme da Fonseca Magalhães, que falou sobre noções gerais de investigação, na primeira parte do encontro.
Na sequência, a promotora de Justiça integrante do Gaeco, Aline Daniela Florêncio Laranjeira, abordou o tema investigação dos atos de improbidade administrativa. “Estamos passando tempos difíceis, mas nem por isso podemos esmorecer. Dentro das dificuldades é que temos que procurar crescer e buscar alternativas para essas limitações que estamos sofrendo. A ideia da oficina é para que a gente trabalhe em conjunto, conversando sobre as nossas experiências na investigação dos atos de improbidade administrativa “, comentou a promotora.
Após cada painel, foi aberto um momento de debate com os participantes. No próximo dia 22, será dada continuidade às oficinas, abordando os temas A atuação do Ministério Público no combate à sonegação fiscal, com o procurador de Justiça e integrante do Gaeco e do recém criado Núcleo de Combate à Sonegação Fiscal, José Lopes de Oliveira; e A investigação por fontes abertas, com os servidores do Gaeco Thalysson Carlos e Edson da Silva Teixeira Jr.