A Espanha homenageia neste domingo (11) as 193 vítimas dos atentados jihadistas de 11 de março de 2004, em Madri, com vários atos ao longo do dia e uma mensagem comum de união para acabar com a violência e o terrorismo.
Naquele dia, há exatos 14 anos, uma ação coordenada de terroristas de uma célula da rede Al Qaeda explodiram bombas tendo como alvo o serviço de trens da região metropolitana da capital espanhola.
Os primeiros atos de hoje começaram de manhã cedo, com a participação de dirigentes das principais instituições madrilenhas, do governo espanhol, de embaixadas, forças de segurança e membros de associações de vítimas.
No Twitter, o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, pediu “memória e união contra a injustiça da barbárie” como a ocorrida em Madri há 14 anos. “Como a cada 11 de março, Dia Europeu das Vítimas do Terrorismo, prestamos homenagem às vítimas e nos aproximamos de suas famílias “, afirmou Rajoy.
A presidente da região de Madri, Cristina Cifuentes, e a prefeita da capital espanhola, Manuela Carmena, foram juntas à primeira homenagem que aconteceu na emblemática Porta do Sol. Lá, elas colocaram uma coroa de flores em memória das vítimas da maior ação terrorista da história da Espanha. Enquanto isso, e durante cinco minutos, os sinos das igrejas de Madri repicaram em forma de homenagem.
O Bosque del Recuerdo, no parque El Retiro, foi o local da maior homenagem do dia, com a presença de representantes dos principais partidos políticos espanhóis e do governo, entre eles o ministro de Interior, Juan Ignacio Zoido, e a ministra da Defesa, María Dolores de Cospedal.
Outro ato aconteceu nas estações de trem de Atocha, Santa Eugenia e El Pozo, onde as bombas dos terroristas semearam o terror há 14 anos.
Desde o 11 de março a luta contra o terrorismo jihadista não cessou na Espanha, e até o momento 271 operações foram realizadas pelas forças de segurança, 30 delas em outros países em colaboração com suas respectivas polícias. Mais de 800 pessoas foram detidas nessas ações.