Especialista indica o que fazer para evitar o endividamento

A pandemia da Covid-19 está cada vez mais preocupante. A propagação do coronavírus tem impactado no bolso de muitas pessoas, com um cenário alarmante para os brasileiros. Exemplo disto é o crescente percentual de endividados no país. Em 2020, esse índice fechou em 66,5%, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o maior patamar de endividamento familiar em 11 anos.

Mas, segundo o professor de Administração da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Daniel Mariano, ainda é possível acreditar em uma diminuição na inadimplência. Isso porque ela ainda é inferior em termos percentuais se comparado com o mesmo período do ano passado (2020), quando a pandemia do COVID-19 começou a assolar o mundo.

Segundo Mariano, a pandemia impacta na saúde da população e na saúde financeira das famílias. “É possível compreender que temos dois cenários para coordenar e controlar estes números referentes às finanças das famílias brasileiras: o que fazer para evitar o endividamento e, caso esteja endividado, o que deve ser feito para solucionar tal questão”, ressalta o docente.

Quanto ao que fazer para se evitar um endividamento, o especialista destaca que é fundamental adotar um novo comportamento em termos de administração financeira e familiar neste cenário de incertezas. “Para as famílias endividadas, a principal orientação é que se faça acordo com seus respectivos credores. Como esta realidade está impactando o bolso do brasileiro sem distinção de classe social, as partes envolvidas estão sinalizando interesses em acordos que sejam minimamente satisfatórios para ambas as partes. Isso representa um cenário favorável para os ajustes das contas”, explica o professor.

Caso você tenha tido suas finanças comprometidas e que levaram ao endividamento neste período, o especialista recomenda a procura dos credores com o objetivo de encontrar solução para quitar as dívidas. “O acordo pode ser a principal forma de controlar esses gastos e dívidas. Assim, é possível reverter esta situação por meio do comprometimento em pagamentos na medida e proporção que as famílias podem então custear”, finaliza Daniel Mariano.

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