As profissionais brasileiras estão sendo cada vez mais requisitadas e desenvolvendo suas carreiras em solo americano. É o que mostra um levantamento da HAYMAN-WOODWARD, sediada em Miami, Estados Unidos: de 2018 para 2019, foi observado um aumento de 80% das clientes brasileiras da consultoria, que estão em processo de obtenção de visto de trabalho temporário ou em processo de Green Card definitivo, e que ocupam altas posições executivas (C-Level) em grandes empresas, incluindo cargos de Diretora Executiva (CEO), Diretora de Operações (COO), Diretora Financeira (CFO), Diretora de Novos Negócios (CBD), Diretora Comercial (CCO), entre outros.
O levantamento também demonstrou m aumento de 46% no número brasileiras que se enquadram nas categorias empreendedora ou empresária, considerando-se o mesmo período.
Os dados refletem o que, de forma geral, já vem acontecendo nos EUA nos últimos anos. Em 2018, uma pesquisa feita pelo National Women’s Business Council – NWBC, revelou que aproximadamente 30% das empresas atualmente sediadas nos Estados Unidos foram fundadas e/ou são comandadas por mulheres. A mesma pesquisa mostrou que o lucro médio gerado por essas empresas foi de mais de US$ 1,7 trilhão nos últimos três anos. Ainda de acordo com o NWBC, os Estados Unidos seguem como primeiro colocado na lista de países que mais concentram empresárias/empreendedoras, seguidos de Austrália, Reino Unido e Dinamarca. O Brasil ocupa a 55ª posição no ranking atual.
O levantamento da HAYMAN-WOODWARD, também aponta que o lucro anual médio de empresárias/ empreendedoras brasileiras nos EUA, gira em torno de 200 a 700 mil dólares anuais, dependendo do porte da empresa.
Leonardo Freitas, CEO da HAYMAN-WOODWARD, comenta que os principais motivos que levam as mulheres brasileiras a aceitar propostas profissionais nos Estados Unidos, estão o momento econômico e a falta de segurança no Brasil: “Além das excelentes oportunidades profissionais ou de negócios, nossas clientes buscam encontrar mais segurança, estabilidade econômica e qualidade de vida para si e para sua família, além de vislumbrar uma renda maior e possibilidade de investimentos no exterior para criar patrimônio ou mesmo auxiliar a família que fica no Brasil”, explica Freitas.