Fogos de artifício: vomo melhorar o conforto dos pets

Por Breno Tabosa

Ao redor do mundo, este período de passagem de ano velho para o ano novo se faz presente o show de fogos de artifícios na maioria das cidades. Porém, pode-se tornar um problema para os cães e gatos e seus tutores.

Isso por conta dos fogos de artifício, rojões e bombinhas utilizados por pessoas que querem comemorar a passagem de ano novo, como algo religioso e cultural.

Os pets têm a audição mais aguçada de que a dos humanos. Por isso, sons altos, como o estrondo dos artefatos, são extremamente incômodos e ameaçadores, podendo causar reações de fobia e pânico no animal.

Os sons intensos dos fogos podem gerar uma série de sensações desconfortáveis e sintomas como taquicardia, tremores, vocalização excessiva, micção involuntária, fugas, atropelamentos e quadros de convulsões.

A intensidade dos sintomas dependerá do grau de fobia de cada um pet.

Alguns podem se esconder ou tentar fugir do ambiente, o que pode ocasionar acidentes e, em casos mais extremos, o óbito do animal.
Algumas medidas podem ser adotadas como alocar o pet em um ambiente aconchegante e seguro, fechar as portas, janelas e cortinas.
Outra dica interessante é colocar música, brinquedos e petiscos para minimizar o medo e deixar o pet mais confortável.

É importante que você, tutor, passe confiança e não reforce o comportamento de medo com agrados.

Uma dica interessante para quem é assinante dos canais National Geografic terão programação especial para pets no réveillon.

Desejamos um feliz ano novo, que possamos ter uma sociedade mais sensível para com o próximo, que respeite outra espécie. Sociedade Multiespécie

Breno Tabosa é veterinário e diretor da AME Animal

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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