A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) está fortalecendo as políticas de orientação e prevenção às drogas junto aos adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Nesta semana, 41 profissionais ligados ao atendimento técnico nas unidades da instituição se reuniram para discutir a execução das atividades do Grupo de Orientação sobre Drogas (GOD) ao longo de 2019. Uma das metas é fazer dessa, que já é uma atividade pedagógica consolidada na Funase, uma ação cada vez mais voltada à área de saúde, tornando-a referência em atendimento e também em produção de conhecimento científico.
O encontro ocorreu no Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de Pernambuco (Cefospe), no Recife. Estiveram presentes representantes de unidades da Funase na Região Metropolitana e de municípios do Interior, como Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns e Arcoverde. Além de coordenadores técnicos e outros profissionais ligados às equipes técnicas, agentes socioeducativos que integram as ações do GOD também participaram do evento. As atividades foram conduzidas pela coordenadora do Eixo Saúde da Funase, Mirtes Martins, que é psicóloga e especialista em saúde mental.
O GOD é desenvolvido nas unidades da Funase por meio de uma série de encontros, com duração de três meses. Os adolescentes participam dialogando sobre prevenção e promoção em saúde, drogas e temas transversais. A iniciativa também tem modalidades voltadas aos familiares deles e aos agentes socioeducativos. Muito desses profissionais se envolvem diretamente na ministração das atividades, com acompanhamento de psicólogos, pedagogos ou assistentes sociais das equipes técnicas das unidades. O fortalecimento de ações ligadas a essa área faz parte de uma série de esforços do Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), para a melhoria constante do atendimento socioeducativo no Estado.
A superintendente da Política de Atendimento da Funase, Íris Borges, ressalta que o GOD começou como uma ação do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Abreu e Lima, institucionalizou-se e já é uma atividade abrangente. “O objetivo do encontro foi discutir pontos para o fortalecimento dessa política dentro da Funase. Temos o desafio de dar visibilidade a esse trabalho, ampliando-o e atuando para que seja não só uma atividade pedagógica, mas para que seja tratado como uma questão de saúde”, afirma.
Imagens: Divulgação/Funase