Manifestantes se reúnem neste domingo (13) em frente ao prédio onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mora, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Ao contrário dos atos que ocorrem em diversos Estados do Brasil, que pedem o impeachment de Dilma Rousseff e são contrários ao PT, os presentes protestam em apoio ao ex-presidente.
Em São Paulo, atos contra o governo de Dilma Rousseff ocorrem em cidades como Campinas, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Indaiatuba e Bauru. O início da manifestação na capital está marcado para as 15h30, com ponto de partida na esquina da Avenida Paulista com a Rua Pamplona. No entanto, já há concentração de manifestantes no local.
O risco de conflitos entre manifestantes a favor e contrários a Dilma levou a Polícia Militar de ao menos seis capitais, além do Distrito Federal, a confirmar o reforço do efetivo ao longo de todo o domingo. O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, já havia anunciado um plano para evitar que houvesse qualquer encontro entre os grupos antagônicos, garantindo que a PM iria isolá-los uns dos outros.
As polícias também têm preocupação com a possibilidade de confusões no Recife, Belo Horizonte, Brasília e São Luís, cidades onde seriam realizados atos em defesa do governo federal, subitamente cancelados na quinta-feira sob a justificativa de risco de violência – apenas a capital pernambucana manteve a agenda em ato chamado de “pró-democracia”, sem assumir a ligação com o partido de Dilma. (Portal IG – com Conteúdo Estadão)