No Brasil, o mês de dezembro também é um período de conscientização pela prevenção ao HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis. Para isso, foi criada a campanha Dezembro Vermelho. A alimentação dos pacientes que tratam essas doenças é um dos fatores importantes para que essas pessoas tenham uma qualidade de vida melhor, como destaca o coordenador do curso de Nutrição da Faculdade UNINASSAU Caruaru, nutricionista e mestre em Educação em Ciências da Saúde, Adriano Oliveira.
Ele ressalta a relevância de uma alimentação adequada durante o tratamento. “É de conhecimento científico atual que portadores de HIV/AIDS subnutridos ou com uma má alimentação, têm mais chances de morrer nos primeiros seis meses de tratamento, logo, a nutrição é fundamental na vida destes pacientes”, explica.
O nutricionista destaca ainda que, “na era pós-terapia antirretroviral potente (HAART), quando as pessoas vivem mais e melhor com HIV, o papel da nutrição assume lugar de destaque no fortalecimento imunológico, reduzindo o risco de doenças e melhorando a qualidade de vida desses indivíduos”. Segundo o coordenador da UNINASSAU, através da abordagem de um nutricionista clínico, é possível realizar uma avaliação nutricional precoce, utilizando peso, altura, IMC, bioimpedanciometria, pregas cutâneas, exames bioquímicos, anamnese alimentar, entre outros.
“Alimentos como frutas, verduras, produtos integrais, leite/derivados, tubérculos, peixes, ovos e carnes magras devem ser indicados, e frituras, embutidos, enlatados, produtos industrializados, sal, doces e fast-foods devem ser restringidos ou mesmo descartados da dieta deste público”, finaliza o nutricionista.
