Influência do jazz no cenário pernambucano é assunto de festival sobre cultura

O primeiro encontro online vai contar com a mesa “A força do jazz pernambucano: raízes e influências” que será transmitida no canal do Café Colombo. A inscrição para o festival é gratuita e pode ser feita pelo link cafecolombo.com.br/pernambucoemcena.

Uma das manifestações artísticas mais presentes na cultura é a música. Ela foi uma das primeiras formas de expressão do ser humano, assim como principal canal de comunicação em muitas civilizações antes da linguagem oral ou escrita. Em Pernambuco, essa arte e expressão nos atinge e comove por onde andamos, seja através do forró, do frevo ou do maracatu nas vozes de artistas como Chico Science, Elba Ramalho e nos passos de Edson Vogue. Ao longo dos anos, esses diversos gêneros foram se misturando e encontrando ressonância em outras vertentes da cultura pop.

O jazz, especificamente, sempre esteve presente e foi apropriado de diversas maneiras com nomes que vão de Capiba a Amaro Freitas, por meio da mistura entre o estrangeirismo e a música brasileira, com as suas já inúmeras influências. Como se deram essas combinações e em quais momentos históricos? Quem foram e quem são os expoentes do gênero no estado? São questões como essas que farão parte do primeiro dia do Festival Pernambuco em Cena.

Durante as duas horas de encontro, das 19h às 21h, marcarão presença os convidados Amilcar Bezerra, músico e professor da UFPE/CAA*, também vocalista da banda caruaruense Joana Francesa, e Giovanna Carneiro, editora e repórter da Revista Gruvi, um site especializado em música e cultura pernambucana.

Além da presença de Paula Bujes, violinista, rabequeira e professora no departamento de Música da UFPE, assim como integrante do coletivo A Dita Curva, que ganha cada vez mais espaço no teatro e cinema de Pernambuco. A gaúcha ficará a cargo do momento cultural para encerrar com chave de ouro o primeiro dia do Festival. A mediação ficará com o colunista e editor do Café Colombo, Luiz Ribeiro e Simone Lyra como intérprete de Libras.

O Festival, criado pelo Café Colombo, é um projeto de extensão da UFPE e surgiu em razão do sentimento de promover discussões acerca da movimentação cultural energética em Pernambuco. Enquanto comunicador de histórias e conexões, pretende expandir o diálogo com a população e tornar os debates culturais presentes na cena independente mais visualizados, a partir de uma comunicação leve e acessível. Agora, lança seu primeiro evento financiado pelo edital de Incentivo à produção artística 2020/2021 promovido pela UFPE/CAA.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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