Seis em cada dez pessoas pretendem comprar ao menos um presente no Dia dos Namorados em 2017, para presentear principalmente o(a) esposo(a) ou, em menor frequência, o(a) namorado(a) ou o(a) noivo(a), pagando prioritariamente à vista e escolhendo shoppings ou lojas de rua perto de casa no fim de semana que antecede à data, que este ano cai em uma segunda-feira.
É o que revela a mais recente Pesquisa de Intenção de Compras para o Dia dos Namorados realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), realizada entre 02 e 12 de maio de 2017 com 883 pessoas nas 27 capitais do país e divulgada no início de junho de 2017.
Segundo a pesquisa, o Dia dos Namorados deve injetar R$ 11,5 bilhões na economia e os maiores beneficiados serão os setores de comércio e de serviços que terão de atender mais de 92 milhões de consumidores na busca de um presente para a pessoa amada.
Há uma grande vontade de presentear e de receber presente na data: 61% disseram que irão lembrar da pessoa amada – em 2016 eram 56% – e 72% acreditam que vão receber presentes. Dentre os que irão dar presentes em 12 de junho, a adesão à data é fruto do costume em comprar presente para o par (49,6%) ou da importância do gesto de lembrar do(a) parceiro(a) na data (42,3%). Há uma maior adesão dentre os casados (56,3%), seguido dos namorados (39,5%) e dos noivos (2,8%) e a intenção de presentear entre casados aumenta com a idade.
As escolhas de presentes recaem para compras de moda e acessórios (50%), perfumaria e cosméticos (18%), flores (7%), alimentos e bebidas (7%), smartphones (3%), livros (3%) ou joias (2%) ou consumo de serviços de restaurantes (4%), hotéis e motéis (2%) e viagens (1%). Curiosamente, com exceção de alimentos e bebidas, o perfil de quem presenteia e de quem é presenteado é bastante parecido, mostrando uma sintonia entre os casais, mesmo com 82,6% dos entrevistados não sabendo o que irá receber do companheiro(a).
O cenário de crise econômica é apontado por mais de 7 em cada 10 pessoas como um catalisador do aumento de preços e mais da metade dos consumidores acreditam que os presentes devem estar mais caros este ano. É perceptível um comportamento cauteloso da maioria dos consumidores: 32,1% vai gastar o mesmo que no ano passado, 24,1% pretende diminuir o gasto com o presente, 69% devem pagar à vista e 68% devem pesquisar o preço antes de efetuar a compra.
Por outro lado, 41,5% dos consumidores pretendem gastar tanto ou mais no presente deste ano em comparação a 2016, seja pela inflação, pela possibilidade de parcelar ou até pela percepção de melhora no cenário econômico. Nas classes A e B, o ticket médio do presente deve ser de R$ 158, um acréscimo de 44 reais no valor médio de R$ 124 para o presente constatado no levantamento.
Apesar do crescimento das vendas online ano após ano, os shoppings centers (32%), as lojas de rua (22%) e os shoppings populares (10%) são os locais mais procurados para comprar o presente dentre os apaixonados, sendo que nas classes A e B a localização é um fator importante na escolha do local de compra. As lojas online são a opção preferida para apenas 4% dos entrevistados, possivelmente pela decisão de comprar o presente de última hora ser incompatível com o prazo de entrega.
“O consumidor que dá presente no Dia dos Namorados é mais levado pela emoção do que pela razão e, mesmo quando um terço dos consumidores esperam por promoções e mais de dois terços pesquisam preços para comprar uma lembrança na data, a compra em lojas físicas muito próxima à data pode impedir uma economia efetiva ou sacrificar a qualidade do presente escolhido”, analisa Thiago Rodrigo Alves Carneiro, sócio do marketplace de cupons de desconto A vida é feita de Desconto, que preparou uma página especial com cupons de desconto para o Dia dos Namorados.
Para ajudar quem está com o orçamento apertado, Carneiro lembra que “é possível economizar ou comprar algo melhor com o mesmo orçamento se o consumidor planejar e antecipar a compra da lembrança de Dia dos Namorados em alguns dias, considerando também as opções nas lojas online e utilizando serviços de cupons de desconto”.
A economia na compra do presente pode ser um fator crítico quando 17% dos entrevistados admitem que vão extrapolar o orçamento ao comprar o presente e 7,7% deixarão de pagar contas para agradar o par, seja por merecimento da pessoa amada ou pela vontade de agradar o parceiro. Com efeito, quase 5% dos entrevistados tiveram o nome negativado devido às compras de presentes na data em 2016 e uma em cada quatro pessoas consultadas vão gastar na data mesmo com contas em atraso, apesar da pesquisa ter detectado uma melhora no grau de consciência e responsabilidade do consumidor ao contrair dívidas nesta ocasião.